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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49219

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Título: Dinâmica sedimentar e evolução deposicional do manguezal da praia da Pedra, estuário do rio Formoso (PE): implicações e importância na pegada de carbono
Autor(es): SILVA, Maria Amanda Cabral da
Palavras-chave: Sedimentação estuarina; Manguezal; Blue carbon; Estoque de carbono; NE Brasil
Data do documento: 16-Dez-2022
Citação: SILVA, Maria Amanda Cabral da. Dinâmica sedimentar e evolução deposicional do manguezal da praia da Pedra, estuário do rio Formoso (PE): implicações e importância na pegada de carbono. 2023. 37 f. TCC (Graduação) - Curso de Oceanografia, Departamento de Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: As florestas de mangue são um dos principais sequestradores e estocadores de carbono, elas constituem os Blue Carbon Systems (BCS). O Blue Carbon é o carbono estocado em ambientes aquáticos e marinhos e os BCS são os ecossistemas responsáveis por sequestrar e estocar carbono. O trabalho objetivou aprofundar o conhecimento sobre a dinâmica sedimentar, evolução deposicional, fluxos e estoques de matéria orgânica e carbono no manguezal da praia da Pedra no estuário do rio Formoso (PE). Foram realizadas coletas de testemunhos, no dia 01/02/2022, no manguezal superior e franja, sendo executadas as análises dos teores de carbonato de cálcio (CaCO3), matéria orgânica total (MOT) e carbono orgânico total (COT), granulometria das frações de cascalho, areia e lama, além dos fluxos e estoques de carbono dos dois ambientes. Também foram realizadas análises de correlação entre os parâmetros obtidos. O testemunho do mangue superior (M1) registrou 37 cm de profundidade de uma coluna sedimentar homogênea rica em matéria orgânica. A partir dos resultados de CaCO3, percebeu-se pulsos de maior e menor influência marinha. Ocorreu maior influência de sedimentação autóctone em direção ao topo do testemunho, mais enriquecida em lama e MOT. O testemunho da franja (F1) com 46 cm de recuperação, apresentou distribuição heterogênea, apresentando 10 fácies sedimentares. A base do testemunho da franja apresentou características de mangue, com sedimentos mais lamosos e ricos em MOT, característicos de turfeiras. Nesse foi possível observar maior influência marinha em direção ao presente, com aumento no teor de CaCO3. Os fluxos de sequestro de carbono aumentam em direção ao topo no mangue, e o contrário acontece na franja. A estimativa do estoque de Corg, para um metro de profundidade, foi superior para o ambiente da franja do mangue, o que pode revelar a importância dos depósitos mais antigos nos estoques, visto que neste os sedimentos basais são turfa. Foi possível perceber o processo de retração do manguezal. Tais processos reforçam a necessidade na preservação do ecossistema manguezal, para o que ele exerça seu papel de sumidouro de carbono, e não seja uma fonte de carbono para o ambiente.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49219
Aparece nas coleções:(TCC) - Oceanografia

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