Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49375
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Machado, Katia Karina do Monte Silva | - |
dc.contributor.author | DINIZ, Luam Lima | - |
dc.date.accessioned | 2023-03-17T12:44:22Z | - |
dc.date.available | 2023-03-17T12:44:22Z | - |
dc.date.issued | 2022-12-16 | - |
dc.identifier.citation | DINIZ, Luam Lima. Biomarcadores eletrofisiológicos de pessoas com fibromialgia e sua relação com as dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor. 2022. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49375 | - |
dc.description.abstract | Estudos com eletroencefalograma quantitativo (EEGq) em pessoas com Fibromialgia (FM) apontam para padrões distintos de atividade elétrica cerebral, e que tais padrões podem estar relacionados com sintomas clínicos da síndrome. Quanto à presença de dor crônica generalizada, destacamos duas dimensões principais: a dimensão sensitivo-discriminativa e a dimensão afetivo-motivacional relacionada ao aspecto motivacional da dor. Nesse sentido, já está descrito na literatura uma possível especialização de áreas cerebrais distintas para o processamento de tais dimensões da dor. A identificação de biomarcadores eletrofisiológicos associados com as dimensões da dor parece ser um caminho promissor na busca de uma melhor compreensão da síndrome, bem como para um direcionamento terapêutico mais individualizado da população. O objetivo do estudo descrito na presente dissertação foi investigar se padrões anormais de atividade elétrica cerebral em áreas corticais frontais e centrais de pessoas com FM estão relacionados de forma diferente às dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor e com transtornos de humor como depressão e ansiedade. Para isso, um estudo piloto com delineamento transversal e exploratório foi realizado. A amostra foi composta por 11 mulheres com FM selecionadas de acordo com os critérios do colégio americano de reumatologia (ACR) e 10 voluntários saudáveis pareados por gênero e idade. Os participantes foram submetidos a uma avaliação clínica através dos questionários McGill de Dor (QMD), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), e a uma avaliação de atividade elétrica cerebral através do EEGq nas regiões frontais (F3, F4, Fz, F7, F8) e centrais (C3, C4, Cz). Na aquisição dos sinais, os participantes permaneceram em repouso por dois minutos ininterruptos, relaxados e de olhos fechados. Em seguida, foi avaliado o poder espectral relativo das bandas de frequência: delta, teta, alfa e beta. Na comparação com o grupo controle, os resultados mostraram que as pessoas com FM apresentam diminuição de poder espectral relativo em Delta (U=19519; p<0,001), Teta (U=20548.5; p<0,01) e Beta2 (U=19532.4; p<0.01) em área central; aumento de poder espectral relativo em Beta3 (U=21.687.3; p<0.001) e diminuição em Delta (U=19382; p<0,001) em área frontal. Na análise de correlação, encontrou- se uma relação significativa entre o componente afetivo do QMD e o poder espectral relativo da banda delta em ambas as áreas cerebrais analisadas, frontal e central respectivamente (r= -0.656; p=0.028) (r= -0.624; p=0.040), além de uma relação significativa entre o referido componente e o poder espectral relativo da banda alfa em ambas as áreas analisadas, frontal e central respectivamente (r= 0.642; p=0.033) (r= 0.642; p=0.033). Houve correlação negativa entre a banda de frequência delta na área central e o escore de ansiedade da HAD (r = -0.648; p=0.031). Portanto, concluímos que a dimensão afetivo-motivacional da dor e do transtorno de humor, ansiedade, pode estar relacionada a padrões anormais de atividade elétrica cerebral em pacientes com FM e, assim, auxiliar no estabelecimento de biomarcadores eletrofisiológicos, porém, é necessário considerar a variabilidade clínica presente na FM. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Fibromialgia | pt_BR |
dc.subject | Dor crônica | pt_BR |
dc.subject | Eletroencefalograma | pt_BR |
dc.title | Biomarcadores eletrofisiológicos de pessoas com fibromialgia e sua relação com as dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | CARNEIRO, Maíra Izzadora Souza | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7450393423669610 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1081515399161086 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia | pt_BR |
dc.description.abstractx | Studies with quantitative electroencephalogram (qEEG) in people with fibromyalgia showed the existence of distinct patterns of brain electrical activity when compared to healthy individuals. Such dysfunctional patterns may be correlated to clinical symptoms of the syndrome as chronic pain and emotional disorders (depression and anxiety). As chronic pain can be considered a multidimensional symptom, its evaluation should consider beyond others, two main dimensions: the sensitive- discriminative dimension and the affective-motivational dimension. Previous studies have been describing distinct brain areas as neural substrates for processing such dimensions of pain. Thus, the identification of electrophysiological biomarkers (i.e., as qEEG measures) allowing to perform an evaluation between dysfunctional patterns of brain electrical activity and different dimensions of pain seems to be a promising path in the search for a better understanding of the syndrome as well as for more individualized and effective therapeutic approaches. Our objective was to investigate whether dysfunctional patterns of brain electrical activity in frontal and central areas of people with FM are differently related to dimensions of pain (sensory-discriminative and affective-motivational) and to emotional disorders (depression and anxiety). For this, it was performed a pilot study with a cross-sectional and exploratory design. Our sample consisted of 11 women with FM enrolled according to the criteria of the American College of Rheumatology (ACR) and 10 healthy volunteers matched by gender and age. Participants were underwent to clinical and electrophysiological assessments using the McGill Pain Questionnaire (MPQ), the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), and qEEG in frontal (F3, F4, Fz, F7, F8) and central (C3, C4,Cz) areas. qEEG data was collected with patients in resting eyes-closed condition for two minutes: the relative spectral power of the frequency bands delta, theta, alpha and beta was evaluated. When confronted to healthy individuals, people with FM showed decreased values of relative spectral power for frequency bands Delta (U= 19519; p<0.001), Theta (U = 20548.5; p<0.01) and Beta2 (U= 19532.4; p<0.01) in central area; increased values of relative spectral power for frequency band Beta3 (U= 21,687.3; p<0.001) and decreased values for frequency band Delta (U = 19382; p< 0.001) in frontal area. Results from correlation analysis showed a significant association between the affective dimension of pain and values of relative spectral power for delta frequency band in frontal and central areas, respectively (r= -0.656; p=0.028) (r= -0.624; p=0.040). Also, there was an association between this same dimension and values of relative spectral power for alpha frequency in both areas, frontal and central repectively (r= 0.642; p=0.033) (r= 0.642; p=0.033). There was certainty and negative between the delta frequency band in the central area and the HAD anxiety score (r = -0.648; p=0.031). Therefore, we conclude that the affective- motivational dimension of pain and anxiety mood disorder may be related to abnormal patterns of brain electrical activity in patients with FM, and thus help in the establishment of electrophysiological biomarkers, however, it is necessary to consider the clinical variability present in FM. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/3135064878806016 | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Fisioterapia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Luam Lima Diniz.pdf | 818,02 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons