Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49384
Comparte esta pagina
Título : | Relações entre o amor mundi e a educação: reflexões a partir do pensamento de Hannah Arendt. |
Autor : | PEREIRA, Eloyse Rayanne |
Palabras clave : | Arendt, Hannah, 1906-1975; Amor; Autoridade; Tradição (Filosofia) |
Fecha de publicación : | 18-jul-2018 |
Citación : | PEREIRA, Eloyse Rayanne. Relações entre o amor mundi e a educação: reflexões a partir do pensamento de Hannah Arendt. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia - Licenciatura) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2018. |
Resumen : | O presente trabalho buscou compreender o papel que a educação desempenha no cuidado e na renovação de um mundo comum, sendo esta uma configuração primeira da dimensão do amor mundi tematizado pela cientista política Hannah Arendt. Tal leitura, parte do reconhecimento dos limites dessa experiência no mundo contemporâneo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que a partir de uma abordagem hermenêutica, deteve-se no estudo de trabalhos da autora que abordam essa temática. Destaca-se de modo específico, as obras: Entre o passado e o futuro (2011), e A condição humana (2010). A leitura contou com auxílio de alguns estudiosos da pensadora, de modo especial: Almeida (2011) e (2008), Fávero e Casagranda (org.) (2012), Carvalho (2015), Correia (2010) e Custódio (2012). Objetivando compreender o papel que a educação desempenha no amor ao mundo e as implicações do binômio tradição e autoridade nessa relação, a partir dos estudos arendtianos, percebemos o mundo moderno marcado por um atrofiamento das relações inter-humanas, onde tem início a retirada do mundo para o self. De modo que há a perda do senso comum e da confiabilidade no qual o homem por um longo período da história depositou na autoridade e na tradição. Esse quadro assinala para a autora a crise do mundo moderno. Diante desse cenário, o reconhecimento do mundo como o lar, torna-se uma realidade fragilizada na contemporaneidade, pelo fato dos homens não se encontrarem mais em segurança nesse mundo, o que potencializa o isolamento humano, não havendo mais segurança em relação aos outros homens e ao mundo. Nesse contexto a aposta no amor ao mundo tematizada por Hannah Arendt, enquanto dimensão pelo qual o indivíduo deseja que aquilo que ama permaneça, torna-se a via pela qual é ainda possível apostar na renovação de um mundo comum e na sua permanência para às demais gerações. A educação enquanto lugar de apresentação do mundo para os mais novos, assume uma dupla responsabilidade: pelas crianças (os novos que chegam ao mundo, e que trazem consigo a possibilidade de renovação do mundo através da ação) e pelo mundo (para que seja preservado em certa medida a novidade vicejante que traz cada nova criança, de modo que a história deste não seja rompida, tornando-se ciclos aleatórios que acompanham a história de uma geração e não da humanidade). Assim, é pela educação que decidimos amar o mundo e as crianças, responsabilizando-nos a ponto de conduzir os mais novos à renovação e preservação do mundo comum. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49384 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Pedagogia - Licenciatura |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
PEREIRA, Eloyse Rayanne.pdf | 801,66 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons