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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49941

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Título: O brega funk como estratégia identitária e de resistência dos jovens da periferia recifense
Autor(es): MOREAU, Franckel
Palavras-chave: Antropologia; Etnologia; Juventude; Periferias; Cultura; Identidade
Data do documento: 27-Mai-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MOREAU, Franckel. O brega funk como estratégia identitária e de resistência dos jovens da periferia recifense. 2022. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Esta dissertação visa contribuir com a etnografia do brega funk nas periferias da Região Metropolitana do Recife/Pernambuco, focando o fenômeno pela sua apropriação em termos de resistência e identidade. Interessa a relação compartilhada entre os jovens da periferia e essa cultura performativa (musical, coreográfica, estilística e discursiva), a qual carrega, pela sua localização, marcadores sociais, econômicos, raciais e históricos constantemente criticados. O grupo Magnatas do Passinho S.A., do bairro de Santo Amaro, foi um interlocutor importante na pesquisa pelo seu empenho em fortalecer o movimento e pela representatividade que suscita entre a juventude e diversos públicos. Esclarece que, por meio do brega funk, "o povo da favela está reivindicando seus espaços", deixando a entender que a localização urbana dessa cultura é precisamente o vetor de emancipação dos numerosos estigmas que qualificam a periferia. Para contemplar esses eixos problemáticos, usou- se o método etnográfico com observação participante direta, entrevistas e análise de documentos acessíveis na internet, porque a pesquisa de campo coincidiu com a suspensão dos shows e os interditos de aglomeração na cidade devido à pandemia da covid-19. Numa primeira parte, após expor os métodos e técnicas da pesquisa de campo, discute-se a historiografia do brega funk na literatura especializada, com foco em suas influências culturais locais, nacionais e globais. Em segundo lugar, à luz da concepção decolonial e da sociologia da música inscrita numa perspectiva pós- moderna, discutem-se as relações dos bregueiros com as categorizações raciais, sociais e de subalternidade associadas à periferia, para a construção do seu próprio discurso identitário e localização sociocultural. Enfim, abordam-se as estratégias discursivas e performáticas que usam para afirmar sua identidade, sua criatividade e potencializar a sua (re)apropriação de forma a entender como o brega funk consegue ressocializar a periferia entre coletivos socioculturais heterógenos ao mesmo tempo em que a relocalizam.
Descrição: GARRABÉ, Laure, também é conhecida em citações bibliográficas por: GARRABÉ, Laure Marie-Louise Clémence.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49941
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Antropologia

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