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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50224

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Título: A representação da mulher nas letras do brega-funk recifense : uma análise sociocognitivista do discurso
Autor(es): SILVA, Ariel Suellen Nery da
Palavras-chave: Representação social; Mulher; Discurso; Poder; Brega-funk
Data do documento: 9-Dez-2021
Citação: SILVA, Ariel. A representação da mulher nas letras do brega-funk recifense : uma análise sociocognitivista do discurso. 2021. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: O ritmo brega é um gênero musical surgido em Recife, Pernambuco. Ele representa identidades e vivências a partir dos locais periféricos da cidade e ficou marcado como um dos mais relevantes no contexto sociocultural de Pernambuco, sendo consolidado como patrimônio imaterial do Estado em 2021. As músicas brega-funk tornaram-se conhecidas nacionalmente a partir do ano 2018 com a banda Loma e as Gêmeas Lacração, sendo um dos subgêneros do ritmo brega. Isso porque mistura o ritmo brega de Recife com o funk carioca, possuindo ritmo e passinho próprios. O que as letras têm em comum é o personagem mulher, envolvendo dança e sexo. Considerando a temática dessas letras, este presente trabalho objetiva identificar os elementos linguístico-discursivos que sustentam a representação social da mulher da periferia nas letras musicais do brega-funk recifense, destacando como o machismo opera por meio dessa representação. Utilizando a Teoria da Representação Social (TRS), de Moscovici, com bases teórico-metodológicas na Análise Sociocognitivista do Discurso, de Van Dijk, foram selecionadas e analisadas cinco músicas entre 2018 e 2019, devido à sua importância e alcance nos meios sociais e no YouTube, através do método qualitativo interpretativo. Tendo em vista as análises dessas músicas, foi possível perceber que elas corroboram com os atos de violência e opressão contra a mulher, por meio dos verbos tomar e jogar, e dos adjetivos piranha e safada, por exemplo. Portanto, foi importante identificar como as escolhas desses itens lexicais, a partir do discurso, ratificam práticas sociais sexistas, promovidas pelo machismo, sendo sustentadas por representações que discriminam a mulher e a torna um objeto.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50224
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