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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51413

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFERREIRA, Aurino Lima-
dc.contributor.authorANDRADE, Alice dos Santos-
dc.date.accessioned2023-07-06T12:15:39Z-
dc.date.available2023-07-06T12:15:39Z-
dc.date.issued2023-02-06-
dc.identifier.citationANDRADE, Alice dos Santos. Por uma educação transpessoal periférica: contribuições desde as infâncias de(s)coloniais. 2023. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51413-
dc.description.abstractO contexto educacional brasileiro ainda se apoia em uma concepção de infância universal, imaginária e insólita. Imagem essa fraturada que, sem ser levada a sério, é produto do olho adulto colonizado e fruto de uma história única que insiste em invisibilizar, silenciar e desqualificar formas outras, mais periféricas de conceber as infâncias. A presente pesquisa objetivou, de modo mais amplo, investigar as concepções de(s)coloniais de infâncias de modo a pensar suas implicações e possíveis contribuições para a emergência de uma Educação Transpessoal Periférica. De forma mais específica, buscamos mapear, no campo filosófico-educacional brasileiro, concepções de(s)colônias de infâncias no intuito de apontar rastros que favoreçam um deslocamento na estética colonial e uma oposição às bases adultocêntricas de conceber a experiência infantil e assim apresentar desde as noções de infâncias mapeadas até uma perspectiva de Educação Transpessoal Periférica, que nos possibilite de(s)colonizar as matrizes transpessoais no contexto educacional, fazendo com isso da infância uma experiência potencializadora do pensamento e articuladora de uma nova relação entre transpessoalidade e educação. Estudo qualitativo baseado na investigação intuitiva transpessoal, mescla processos da pesquisa teórica-bibliográfica com elementos de uma escrevivência buscando sentirpensar os textos mapeados, selecionados, lidos e fichados com um mergulho nas memórias de uma experiência sensível junto ao Centro Infantil Jardim de Lótus da organização social NEIMFA, na comunidade do Coque, periferia da região metropolitana do Recife. Os resultados indicaram sete concepções de(s)coloniais de infâncias: A) Das infâncias, enquanto mediadoras cosmológicas entre os mundos, as famílias e as pessoas; B) Da Infância, enquanto modo brincante de apreender e habitar o mundo; C) Da infância, enquanto potência de reinvenção e reinterpretação; D) Da infância, como milagre; E) Da infância, como vontade desmesurada de saborear a realidade; F) Da Infância, como “portadoras” de potências e G) Da Infância, como experiência de alteridade. Concepções essas que abriram margem para que pudéssemos repensar a Educação Transpessoal de uma perspectiva periférica a qual nos leva para as regiões fronteiriças do ser e do saber e emerge como sete grandes imagens: I) A Educação Transpessoal como território cosmopolítico-educacional; II) A Educação Transpessoal como experiência brincante de aprender e ser; III) A Educação Transpessoal como território de reinvenção de si e do mundo; IV) A Educação Transpessoal como abertura ao encantamento; V) A Educação Transpessoal como território de experimentação e afecção; VI) Educação Transpessoal como espaço para recuperação e incitação à potência de vida e VII) A Educação Transpessoal como experiência de abertura às diferenças. A Educação Tranpessoal Periférica que emerge a partir dessas outras infâncias não só traz consigo elementos gerais: integralidade, multidimensionalidade, espiritualidade; mas amplia seus referenciais para abarcar, escutar, se afetar e acolher os outros sujeitos da educação e seus modos próprios de existir. As concepções não lineares e de(s)coloniais de infâncias mapeadas apresentam o potencial para criarmos e fecundarmos uma nova articulação entre transpessoalidade e educação: mais periférica e mais sensível aos sons, gestos, rostos, epistemologias, cores e vidas que habitam nas margens dos mundos. Capaz de resistir à lógica colonial de epistemicídios e seus efeitos excludentes e necropolíticos.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectPeriferiapt_BR
dc.subjectInfânciapt_BR
dc.subjectPesquisapt_BR
dc.titlePor uma educação transpessoal periférica : contribuições desde as infâncias de(s)coloniaispt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8315889417665515pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5402096659543875pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacaopt_BR
dc.description.abstractxThe Brazilian educational context is still based on a conception of universal, imaginary and unusual childhood. This fractured image, which, without being taken seriously, is the product of the colonized adult eye and the result of a unique history that insists on making invisible, silencing and disqualifying other, more peripheral ways of conceiving childhood. This research aimed, more broadly, to investigate the de(s)colonial conceptions of childhood in order to think about their implications and possible contributions to the emergence of a Peripheral Transpersonal Education. More specifically, we seek to map, in the brazilian philosophical-educational field, conceptions of childhood de(s)colonies in order to point out traces that favor a shift in colonial aesthetics and an opposition to the adult-centric bases of conceiving the childhood experience and thus presenting from the notions of childhood mapped to a Peripheral Transpersonal Education perspective, which enables us to de(s)colonize the transpersonal matrices in the educational context, making childhood an experience that enhances thought and articulates a new relationship between transpersonality and education. Qualitative study based on intuitive transpersonal investigation, mixing processes of theoretical-bibliographical research with elements of writing seeking to feel and think the texts mapped, selected, read and filed with a dive into the memories of a sensitive experience with the Centro Infantil Jardim de Lótus of the social organization NEIMFA, in the community of Coque, on the outskirts of the metropolitan region of Recife. The results indicated seven de(s)colonial conceptions of childhood: A) Of childhood, as cosmological mediators between worlds, families and people; B) Childhood, as a playful way of apprehending and inhabiting the world; C) From childhood, as a power of reinvention and reinterpretation; D) From childhood, as a miracle; E) From childhood, as a disproportionate desire to taste reality; F) On Childhood, as “carriers” of potencies and G) On Childhood, as an experience of otherness. These conceptions opened space for us to rethink Transpersonal Education from a peripheral perspective which takes us to the frontier regions of being and knowledge and emerges as seven great images: I) Transpersonal Education as a cosmopolitical-educational territory; II) Transpersonal Education as a playful experience of learning and being; III) Transpersonal Education as a territory for reinventing oneself and the world; IV) Transpersonal Education as an opening to enchantment; V) Transpersonal Education as a territory of experimentation and affection; VI) Transpersonal Education as a space for recovery and incitement to the power of life and VII) Transpersonal Education as an experience of openness to differences. Peripheral Transpersonal Education that emerges from these other childhoods not only brings with it general elements: completeness, multidimensionality, spirituality; but it expands its references to encompass, listen, be affected and welcome the other subjects of education and their own ways of existing. The non-linear and de(s)colonial conceptions of mapped childhoods have the potential to create and fertilize a new articulation between transpersonality and education: more peripheral and more sensitive to the sounds, gestures, faces, epistemologies, colors and lives that inhabit the margins of worlds. Capable of resisting the colonial logic of epistemicide and its exclusionary and necropolitical effects.pt_BR
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