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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51749

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorVALENÇA, Manuela Abath-
dc.contributor.authorPORDEUS, Juliana Trindade Ribeiro Pessoa-
dc.date.accessioned2023-08-02T21:36:01Z-
dc.date.available2023-08-02T21:36:01Z-
dc.date.issued2022-07-26-
dc.identifier.citationPORDEUS, Juliana Trindade Ribeiro Pessoa. Somos todos Maria da Penha?: um estudo sobre as soluções do Sistema de Justiça Criminal para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher em uma Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Paraíba. 2022. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51749-
dc.description.abstractHá anos, convive-se com a violência contra as mulheres. Violência individual, violência institucional, violência de grupos, enfim, violência estrutural. Logo, passa-se a analisá-la como uma ruptura das necessidades reais das mulheres, e não apenas como rupturas de integridades, conforme propõe o ordenamento jurídico. Sendo assim, esse estudo tem, como objetivo, a análise das soluções do Sistema de Justiça Criminal, para os casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres em uma Vara Mista de Santa Rita, Paraíba, bem como a satisfação das partes que recorrem ao seu amparo. Nesse contexto, questiona-se a dupla interpretação da vulnerabilidade, que tanto é considerada um pressuposto estatal para tutelar as vítimas, bem como para retirar das mulheres a sua autonomia e, por conseguinte, o seu poder decisão, equiparando-as a um não-sujeito. Para dar concretude a esse objetivo, iniciou-se uma pesquisa empírica em uma Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Paraíba. Tendo em vista as circunstâncias pandêmicas, que ocorreram no desenrolar desse estudo, desenvolveu-se uma metodologia etnográfica peculiar, qual seja, uma etnografia online, na qual o situar-se no campo, o ingressar nas audiências, o tratamento com as pessoas da Vara e todas as observações ocorreram por meio de contato virtual. Por fim, propõe-se uma reflexão sobre o sistema penal no âmbito da violência doméstica, como um reprodutor de violência e dor, porque, como regra, o discurso e a prática penais são inapropriados para os peculiares casos domésticos e familiares, pois despreza a origem do conflito, penaliza duplamente a vítima, com o suposto discurso da vulnerabilidade da mulher, e, apenas de forma simbólica e satisfatória ao próprio ego, vai atrás de um culpado.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDireito Penal – Brasilpt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectViolência familiarpt_BR
dc.subjectFeminicídiopt_BR
dc.subjectLei Maria da Penhapt_BR
dc.titleSomos todos Maria da Penha? : um estudo sobre as soluções do Sistema de Justiça Criminal para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher em uma Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Paraíbapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMELLO, Montenegro Pessoa de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6745807631924426pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4639632022380361pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Direitopt_BR
dc.description.abstractxWe have been living with violence against women for many years. Individual violence, institutional violence, group violence, in short, structural violence. So, it starts to be analyzed as a rupture of the real needs of women, and not only as a rupture of integrity, as proposed by the legal system. Therefore, this study aims to analyze the solutions of the Criminal Justice System, for cases of domestic and family violence against women, in a Court of Santa Rita, Paraíba, as well as the satisfaction of the parties that resort to its support. In this context, the double interpretation of vulnerability is questioned, which is both considered a state presupposition to protect victims, as well as to deprive women of their autonomy and, therefore, their decision-making power, equating them with a non-subject. To give concreteness to this objective, an empirical research was started in a Court in the District of Santa Rita, Paraíba. Due to the pandemic circumstances that occurred in the course of this study, a peculiar ethnographic methodology was developed, that is, an online ethnography, in which being situated in the field, joining the hearings, the treatment with the people of the Court and all observations occurred through virtual contact. Finally, a reflection on the penal system in the context of domestic violence is proposed, as a reproducer of violence and pain, because, as a rule, criminal discourse and practice are inappropriate for the peculiar domestic and family cases, as it despises the origin of the conflict, doubly penalizes the victim, with the supposed discourse of the woman's vulnerability, and, only in a symbolic and satisfactory way to the ego, goes after a culprit.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6805740308488856pt_BR
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