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Título : Comportamento alimentar e qualidade de vida das crianças com transtorno do espectro autista durante a pandemia do covid19
Autor : SILVA, Amanda Laryssa da
Palabras clave : Autismo; Crianças; Consumo alimentar; Qualidade de vida; Covid-19
Fecha de publicación : 15-dic-2021
Citación : .
Resumen : O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno global do desenvolvimento que se manifesta durante a primeira infância. A qualidade de vida também determina diferentes níveis e condições de vulnerabilidade, destacando atenção e cuidado dentro do conceito ampliado de saúde. O objetivo desse estudo é avaliar o impacto do surto da COVID-19 no comportamento alimentar e na qualidade de vida em crianças com TEA. Trata-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo, desenvolvido através do banco de dados de um projeto maior intitulado: Impacto da Pandemia de COVID - 19 na vida de Crianças e Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), no estado de Pernambuco. A pesquisa foi realizada de forma online por meio do preenchimento de um formulário construído via plataforma “Google forms®”. O link do questionário foi enviado para a população através da rede social WhatsApp. O questionário online foi construído para este estudo com informações sobre contexto familiar e contexto da criança (terapias, comportamentos, educação e interações sociais, atividade física, alimentação e nutrição) para coletar dados antes e durante o distanciamento social. O questionário teve 66 questões, com questões abertas e fechadas. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa (CEP) - UFPE (CAAE: 46754221.2.0000.5208). Os dados foram exportados da plataforma Google forms® para a Microsoft Excel® versão 10, para as análises estatísticas. A estatística descritiva foi usada para caracterizar a amostra dos participantes da pesquisa, sendo apresentadas em percentuais e valores absolutos. Foram estudadas 52 crianças, sendo 48 com diagnóstico de TEA confirmado. A idade predominante do diagnóstico foi entre 0-5 anos, correspondendo a 77,0%; 78,8% estavam inseridas no ambiente escolar, com o predomínio de atividades online, correspondendo a 48,8%. O diálogo da escola para o aprendizado aconteceu em 53,7%. Metade dos pais tiveram o feedback dos educadores sobre a aprendizagem dos seus filhos. Dificuldades durante as aulas remotas, correspondeu a 75,6%. Destaca-se que metade dos professores tiveram um olhar de integralidade centrada no cuidado da criança com TEA. A prática de atividade física/lazer durante a pandemia representou 47,6%. No presente estudo, as pessoas com TEA informaram que praticam atividade física domiciliar de 1 vez por semana e 2 a 3 vezes por semana, representaram mais de 80%. Com duração das atividades de 30 a 60 minutos predominantemente. Por outro lado, 31 participantes com TEA não realizam atividade física domiciliar e os motivos principais foram comportamentais e socioeconômicos. O consumo diário dos grupos de Frutas, Verduras e Legume; Trigo, leites e derivados e Alimentos industrializados apresentou porcentagem significativamente alta. O consumo alimentar durante a pandemia, foi de 4 a 5 refeições durante o dia e o consumo de alimentos apresentava repertório restrito de apenas 6 a 10 alimentos. Cerca de metade da amostra consumia alimentos in natura e minimamente processados (Frutas, Verduras e Legumes). O consumo diário do grupo de trigo, leite e derivados é extremamente alto, chegando a mais de 70% dos participantes. Mais de 60% das crianças e adolescentes com TEA consumiam diariamente alimentos industrializados. O desenvolvimento e a continuação de novas pesquisas são importantes para melhorar as abordagens profissionais e, posteriormente, o monitoramento da qualidade de vida associada ao comportamento alimentar dessa população. Visto que o consumo alimentar associado à qualidade de vida representa uma importante ferramenta de diagnóstico e prevenção de agravos a saúde na população com TEA.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51768
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Nutrição

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