Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51981

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSAYÃO, Sandro Cozza-
dc.contributor.authorLIRA, João Jânio da Silva-
dc.date.accessioned2023-08-21T15:15:54Z-
dc.date.available2023-08-21T15:15:54Z-
dc.date.issued2023-02-28-
dc.identifier.citationLIRA, João Jânio da Silva. Nascimento da (bio)polícia: o surgimento da polícia e(m) sua relação com a biopolítica em Michel Foucault. 2023. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51981-
dc.description.abstractQuais as condições de possibilidade pelas quais o mecanismo de segurança policial veio a se instaurar no Ocidente? O que é biopolítica? Existe relação entre a polícia e a biopolítica? Esta pesquisa busca investigar tal problemática a partir dos escritos políticos do filósofo francês Michel Foucault, apresentando tese dele de que a governamentalidade moderna viabilizou a formação de “tecnologias políticas dos indivíduos”, cujo fundamento une o território e a população em objetivos que promovem a polícia como dispositivo privilegiado da lógica da sociedade de segurança. Nesse sentido, biopolítica será aqui analisada como a generalização da vida humana; e a polícia será apreciada como o “meio” pelo qual se promoveu a generalização da bíos. A hipótese sustentada é que os fundamentos epistemológicos pelos quais a polícia veio a se instaurar na modernidade permitiu pensar a polícia para além da imagem vigilante e punitiva, mas como um mecanismo sujeitado ao biopoder, permitindo, assim, defini-la como (bio)polícia. Contornando as leituras de Vigiar e punir (1975) que reduz a polícia à imagem da vigília e da punição, e abrangendo as ideias desenvolvidas no programa biopolítico foucaultiano, o conceito de polícia ganha novos contornos e profundidade ao ser pensada dentro de uma história da governamentalidade. Assim, esta pesquisa traz à baila as reflexões aprofundadas de Foucault sobre o nascimento da polícia na modernidade e sua relação com a biopolítica, traçando assim, novas leituras do conceito de polícia nos ditos e escritos foucaultianos. Essa pesquisa, portanto, define o conceito de (bio)polícia para dar conta do “tratado sobre a polícia” desenvolvido por Foucault para além da obra Vigiar e punir.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.subjectBiopoderpt_BR
dc.subjectPolíciapt_BR
dc.subjectGovernamentalidade - Históriapt_BR
dc.subjectFoucault, Michel, 1926-1984pt_BR
dc.titleNascimento da (bio)polícia : o surgimento da polícia e(m) sua relação com a biopolítica em Michel Foucaultpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7068251399321693pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6484943095710587pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Filosofiapt_BR
dc.description.abstractxWhat are the possible conditions by which the police security mechanism became established in the West? What is biopolitics? Is there a relationship between biopolitics and the police? This research aims to investigate the aforementioned problem from the perspective of the political writings by the French philosopher Michael Foucault, presenting the thesis that modern governmentality enabled the formation of "political technologies of individuals", whose foundation links territory and the population, in goals in which the police is promoted as a privileged device of the security society's logic. In this sense, biopolitics will be analyzed as the generalization of human life, and the police will be appreciated as the "means" by which this bios is promoted. The present hypothesis is that the epistemological foundations by which the police became established in modernity made it possible to think of a police that goes beyond the vigilant and punitive figure, but also as a mechanism subjected to the biopower, allowing us to define it as (bio)police. Going beyond the interpretations of Discipline and Punish (1975), ehich reduces the police to the figurehead of vigilance and punishment, and encompassing the ideas developed in Foucalt's biopolitical writings, the police gains new borders and depth when thought from the point of the history of governmentality. Thus, this research brings to the fore Foucault's in-depth reflections on the birth of the modern police ans its relationship with biopolitics, proposing a new reading in the concept of policy inside the Foucauldian thinking. This research aims to define the concept of (bio)police to account for the developments by Foucault on the theme beyond the writings of Discipline and Punish.pt_BR
dc.description.abstractxÀ quelles conditions de possibilité le mécanisme de sécurité policière s’est installé en Occident ? Qu’est-ce que la biopolitique ? Existe-t-il un lien entre la police et la biopolitique ? Cette recherche vise à explorer ces problématiques à partir des écrits politiques du philosophe français Michel Foucault, en présentant sa thèse selon laquelle la gouvernementalité moderne a permis la formation de « technologies politiques des individus », dont les piliers unifient le territoire et la population en des objectifs promouvant la police en tant que dispositif privilégié de la logique de la société de sécurité. Dans ce sens, la biopolitique sera ici analysée comme la généralisation de la vie humaine, et la police le « moyen » par lequel a été promue la généralisation de la biosphère. L’hypothèse soutenue est que les fondements épistémologiques qui ont permis l’installation de la police dans la modernité ont rendu possible de penser la police, outre son image vigilante et punitive, comme un mécanisme soumis au biopouvoir, permettant ainsi de la définir comme (bio)police. En survolant les lectures de Surveiller et punir (1975) qui réduisent la police à l’image de la surveillance et de la punition, et en incluant les idées développées dans le programme biopolitique foucaultien, le concept de police gagne de nouvelles formes et profondeur lorsqu’il est pensé dans le cadre de l’histoire de la gouvernementalité. Ainsi, cette recherche apporte les réflexions approfondies de Foucault sur la naissance de la police dans la modernité et son lien avec la biopolitique, en proposant ainsi de nouvelles lectures du concept de police dans les dits et écrits foucaultiens. Cette recherche définit donc le concept de (bio)police pour donner suite au « traité sur la police » développé par Foucault au-delà de l’œuvre Surveiller et punir.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO João Jânio da Silva Lira.pdf867,35 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons