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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorBARROS, Vinicius Saito Monteiro de-
dc.contributor.authorVASCONCELOS FILHO, Wlademir Carvalho-
dc.date.accessioned2023-09-28T16:45:27Z-
dc.date.available2023-09-28T16:45:27Z-
dc.date.issued2023-06-29-
dc.identifier.citationVASCONCELOS FILHO, Wlademir Carvalho. Desenvolvimento de um porta-dosímetro OSL para monitoração de dose em cristalino. 2023. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Energéticas e Nucleares) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52505-
dc.description.abstractNas últimas décadas, cresceu a preocupação com a exposição do cristalino à radiação ionizante após estudos epidemiológicos que indicaram risco de catarata em doses inferiores aos limites estabelecidos pela International Commission on Radiological Protection (ICRP). Para proteção contra a radiação, foram reduzidos os limites de dose absorvida e exposição ocupacional, tornando-se importante a monitorização individual. Em 2019, foi introduzido o ezClip, um novo dosímetro opticamente estimulado para cristalino que utiliza BeO como cristal dosimétrico. Ele pode ser utilizado tanto para extremidades, Hp(0,07), como para cristalino, Hp(3), dependendo do ezCase utilizado, fator de calibração e coeficientes de correção de energia. Para dosimetria de lentes oculares a caixa do detector padrão tem espessura simétrica de material de 1,5 mm tanto para a bandeja quanto para o invólucro frontal. Esse detector padrão é encaixado em óculos de proteção radiológica. Um problema causado por esse arranjo é que o dosímetro fica em torno de 10 mm de distância da pele diminuindo a possibilidade de retroespalhamento em função da pele, com isso, aumentando a incerteza da medição. Esse é um exemplo dos muitos posicionamentos que existem comercialmente para dosimetria de cristalino, não há consenso sobre a posição ideal do dosímetro em relação ao cristalino: acima do olho, na testa ou na lateral da cabeça. Um dosímetro posicionado sobre o olho pode subestimar a dose na lente em até 45%. Com o objetivo de desenvolver um porta-dosímetro que respeite a geometria ocular e possua o melhor posicionamento possível na cabeça em relação ao cristalino, foi utilizado o BeO para criar um novo porta-dosímetro denominado EyeBand. Foi desenvolvido um phantom de cabeça com olhos impressos em 3D para estudar o efeito do posicionamento dos dosímetros em comparação com um elemento detector na posição do cristalino. Os resultados mostraram que as respostas do BeOSL ELD e do protótipo EyeBand são muito semelhantes em toda a faixa energética analisada no Phatom de PMMA da norma. A curva do EyeBand apresentou uma diferença média de -7,8% a 0° e -8,4% a 60° na faixa energética de 24 a 164 keV e o BeOSL ELD um desvio médio de -9,8% a 0° e -12,0% a 60°, esses, comparados ao valor desejado de 1. Apesar dos porta-dosímetros estarem dentro da norma, esse resultado demonstrou que o EyeBand está mais próximo do valor real da dose no cristalino. A avaliação experimental da dependência energética e angular demonstrou que o EyeBand atende aos requisitos da norma internacional e apresenta variação máxima da resposta relativa em Hp(3) de ±20% para fótons na faixa energética de 24 a 662 keV e ângulo de incidência entre 0° e ±60°. Em relação ao posicionamento, o EyeBand Central obteve uma variação absoluta de 3,74% em todas as comparações de ângulo e posicionamento desempenhadas nesse trabalho em relação aos dosímetros localizados nos olhos na faixa energética de 24 a 164 keV. Portanto, o EyeBand Central é considerado adequado para a monitorização individual do cristalino e possui o melhor posicionamento, possibilitando uma melhor monitorização dos indivíduos ocupacionalmente expostos (IOEs) e com isso uma melhor prevenção dos danos da radiação aos IOEs.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEngenharia nuclearpt_BR
dc.subjectPorta-dosímetropt_BR
dc.subjectImpressão 3Dpt_BR
dc.subjectCristalinopt_BR
dc.subjectPhantom de cabeçapt_BR
dc.subjectPosicionamentopt_BR
dc.titleDesenvolvimento de um porta-dosímetro OSL para monitoração de dose em cristalinopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0784593201332759pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5586454739210184pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclearpt_BR
dc.description.abstractxIn the last decades, concern has grown regarding the crystalline lens exposure to ionizing radiation following epidemiological studies that indicated cataract risk at doses lower than the limits established by the International Commission on Radiological Protection (ICRP). To safeguard against radiation, absorbed dose limits and occupational exposure have been reduced, highlighting the importance of individual monitoring. In 2019, the ezClip was introduced as a new optically stimulated dosimeter for the crystalline lens, utilizing BeO as the dosimetric crystal. It can be used for both extremities, Hp(0.07), and the crystalline lens, Hp(3), depending on the utilized ezCase, calibration factor, and energy correction coefficients. For ocular lens dosimetry, the standard detector box features a symmetrical 1.5 mm thickness of material for both the tray and the front casing. This standard detector fits into radiological protective eyewear. An issue stemming from this arrangement is that the dosimeter is situated around 10 mm away from the skin, reducing the potential for backscatter due to the skin and consequently increasing measurement uncertainty. This is just one example of the many commercially available positions for crystalline lens dosimetry; there is no consensus on the optimal dosimeter placement concerning the crystalline lens – above the eye, on the forehead, or on the side of the head. A dosimeter positioned above the eye can underestimate lens dose by up to 45%. With the goal of developing a dosimeter holder that adheres to ocular geometry and achieves the best possible placement on the head with respect to the crystalline lens, BeO was employed to create a novel dosimeter holder named EyeBand. A 3D-printed head phantom with eyes was developed to study the effect of dosimeter placement in comparison to a detector element situated at the crystalline lens position. Results demonstrated that the responses of the BeOSL ELD (Optically Stimulated Luminescence using BeO) and the EyeBand prototype are highly similar across the analyzed energy range in the PMMA Phantom according to standards. The EyeBand curve exhibited an average difference of -7.8% at 0° and -8.4% at 60° within the energy range of 24 to 164 keV, whereas the BeOSL ELD showed an average deviation of -9.8% at 0° and -12.0% at 60°, in comparison to the desired value of 1. Despite the dosimeter holders conforming to the standards, this outcome showcased that the EyeBand aligns more closely with the true crystalline lens dose. Experimental evaluation of energy and angular dependence demonstrated that the EyeBand meets international standards and presents a maximum relative response variation within ±20% for photons in the energy range of 24 to 662 keV and an incident angle between 0° and ±60°. Concerning placement, the EyeBand Central exhibited an absolute variation of 3.74% across all angle and placement comparisons performed in this study, relative to dosimeters located on the eyes within the energy range of 24 to 164 keV. Hence, the EyeBand Central is deemed suitable for individual crystalline lens monitoring and boasts optimal positioning, enabling enhanced monitoring of occupationally exposed individuals (OEs) and, consequently, better radiation damage prevention for OEs.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Tecnologias Energéticas e Nucleares

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