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Título : Análise icnotaxonômica, paleoambiental, petrográfica e diagenética de duas seções da Formação Pimenteira, Devoniano da Bacia do Parnaíba
Autor : FRANCO NETO, Emmanuel
Palabras clave : Geociências; Piauí; Rio Sambito; Icnofácies Cruziana; Icnofácies Skolithos
Fecha de publicación : 6-sep-2022
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : FRANCO NETO, Emmanuel. Análise icnotaxonômica, paleoambiental, petrográfica e diagenética de duas seções da Formação Pimenteira, Devoniano da Bacia do Parnaíba. 2022. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Resumen : A Bacia do Parnaíba é caracterizada por uma extensa e complexa história geológica, apresentando uma coluna sedimentar com rochas paleozoicas e mesozoicas, que abrange cerca de 3.500 m no depocentro, cortadas por rochas ígneas intrusivas e extrusivas relacionadas a eventos magmáticos. Essa bacia ocupa uma área em torno de 600 mil km2 nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. A Formação Pimenteira (Eifeliano-Frasniano), que está inserida no Grupo Canindé, foi depositada durante a maior ingressão marinha da Bacia do Parnaíba. Sua litologia é definida por folhelhos cinza escuro a preto ou esverdeados, radioativos, com níveis ricos em estruturas de bioturbação e um elevado teor de matéria orgânica. Registra-se também a intercalação dos folhelhos com siltitos e arenitos. O ambiente deposicional é interpretado como uma plataforma dominada por tempestades. Este trabalho tem como objetivo analisar os icnofósseis, petrografia, diagênese e interpretar o paleoambiente em duas seções da Formação Pimenteira. O presente estudo baseou-se em descrições in loco e em amostras coletadas no município de Pimenteiras (Piauí) e São Miguel do Tapuio (Piauí). O estudo dos icnofósseis se concentrou na seção do Rio Sambito. Esta seção é caracterizada pela intercalação de arenitos fino a muito fino, folhelhos e siltitos. São observadas as seguintes estruturas sedimentares: marcas de onda (intervalo mais abundantes em estruturas de bioturbação), estratificação cruzada swaley, hummocky e estratificação planar. Na seção de São Miguel do Tapuio são observados a intercalação de arenito e folhelhos. Observa-se as seguintes estruturas sedimentares: estratificação planar e estratificação plano-paralela. Em relação a petrografia, a assembleia de minerais presentes nos arenitos de São Miguel do Tapuio é constituída predominantemente por quartzo, enquanto os arenitos do Rio Sambito são compostos por quartzo, plagioclásio (albita), muscovita, rutilo, turmalina e magnetita. Tanto as rochas de São Miguel do Tapuio, quanto as do Rio Sambito, foram afetadas por vários processos diagenéticos, alguns desses processos alteraram a porosidade original dessas rochas. A análise petrográfica e petrológica mostraram que os arenitos das seções de São Miguel do Tapuio e Rio Sambito compreendem quartzarenitos e subarcóseos. A composição primária das rochas estudadas, bem como a porosidade, foram modificadas por processos e constituintes diagenéticos durante os estágios da eodiagênese, mesodiagênee e telodiagênese. Ressalta-se que a petrografia e os processos diagenéticos das duas seções são similares, diferenciando apenas a intensidade de atuação de cada processo. Foram identificados 28 icnotáxons no Rio Sambito. Esses icnotáxons concentram-se em estratos associados à deposição em contexto de offshore transicional a shoreface inferior, com predomínio de estruturas biogênicas horizontalizadas, além de estruturas verticais ocorrendo de modo subordinado. A partir dessa icnoassociação foi possível caracterizar as suítes Bifungites, Lophoctenium e Palaeophycus, que representam uma icnofauna residente geralmente atribuível à icnofácies Cruziana e uma icnofauna pós- tempestade atribuível à icnofácies Skolithos e representada pela suíte homônima. A icnofauna pós-tempestade apresenta dominância de escavações verticais com intensidades variáveis e estão associadas às condições de alta energia resultantes do evento de tempestade. Por outro lado, o topo dos leitos de tempestade pode ser retrabalhado pela fauna bentônica, resultando em expressões comuns à icnofácies Cruziana.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52526
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Geociências

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