Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54354

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMIRANDA, Carlos Alberto Cunha-
dc.contributor.authorBEZERRA, Rafael Santana-
dc.date.accessioned2023-12-22T11:59:49Z-
dc.date.available2023-12-22T11:59:49Z-
dc.date.issued2023-10-06-
dc.identifier.citationBEZERRA, Rafael Santana. Os “menores anormais”: discursos, práticas psiquiátricas e psicopedagógicas sobre crianças e adolescentes em Pernambuco 1926-1945. 2023. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54354-
dc.description.abstractO presente trabalho busca investigar a apropriação da infância pelas ciências psiquiátricas e psicopedagógicas em Pernambuco na primeira metade do século XX. Mais especificamente, nosso objetivo central é caracterizar a construção histórica do conceito de “menores anormais”, produzido a partir dos discursos e das práticas psiquiátricas e psicopedagógicas vinculadas à autodenominada “Escola de Psiquiatria do Recife”, tendência teórica fundamentada na herança imaterial do Dr. Ulysses Pernambucano. A psiquiatrização da “infância anormal” emergiu no momento de aprofundamento e de aplicação das teorias higienistas e eugenistas, das políticas públicas de assistência à infância abandonada, do movimento de reformas e de modernização das cidades e dos centros urbanos e, por fim, dos debates sobre a ampliação do ensino público no Brasil. Em suma, a concepção de “menores anormais” é um efeito histórico do desejo do poder psiquiátrico em interferir na vida e nos hábitos da população. Os mais jovens, entendidos como futuros formadores da nação, não poderiam ser legados ao esquecimento ou ao abandono governamental. Os médicos, psicólogos e pedagogos trataram, portanto, de incluí-los em suas ingerências. Dessa forma, queremos indicar que a produção discursiva da psiquiatria pernambucana sobre a infância foi resultado de uma governamentalidade centrada em disciplinar e regulamentar a população pernambucana em termos biopolíticos, produzindo, a partir do “dispositivo de segurança” da instituição médico-governamental, denominada de “Divisão de Assistência aos Psicopatas” (1931), os enquadramentos da vida considerada normal e anormal e, portanto, apta ou não ao convívio social. Assim, produziram-se estratégias de condução da vida das crianças e de suas famílias a partir das normativas da higiene mental, bem como foram elaborados e aplicados testes de inteligência para enquadrar meninos e meninas no conjunto das anormalidades, ao mesmo tempo em que se instituiu uma escola especial para esse público e, sobretudo, se manteve um espaço asilar para afastar os ineducáveis e intratáveis.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectCrianças anormaispt_BR
dc.subjectLoucura - Históriapt_BR
dc.subjectPernambucano, Ulisses, 1892-1943pt_BR
dc.titleOs “menores anormais” : discursos, práticas psiquiátricas e psicopedagógicas sobre crianças e adolescentes em Pernambuco 1926-1945pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5239982302869781pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6680019466959953pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxThis present work aims to investigate the appropriation of childhood by psychiatric and psychopedagogical sciences in Pernambuco in the first half of the 20th century. More specifically, our central objective is to characterize the historical construction of the concept of "abnormal minors," produced from the discourses and practices of psychiatry and psychopedagogy linked to the self-proclaimed "Escola de Psiquiatria do Recife," a theoretical trend based on the immaterial heritage of Dr. Ulysses Pernambucano. The psychiatrization of "abnormal childhood" emerged during the deepening and application of hygienist and eugenicist theories, public policies for the assistance of abandoned children, the movement of reforms and modernization of cities and urban centers, and finally, debates on the expansion of public education in Brazil. In summary, the conception of "abnormal minors" is a historical effect of the psychiatric power's desire to interfere in the life and habits of the population. The youngest, understood as future nation builders, could not be left to oblivion or governmental neglect. Therefore, doctors, psychologists, and educators sought to include them in their interventions. In this way, we want to indicate that the discursive production of Pernambucan psychiatry regarding childhood was the result of a governmentality focused on disciplining and regulating the Pernambucan population in biopolitical terms, producing, from the "security apparatus" of the medical-governmental institution called the "Divisão de Assistência aos Psicopatas" (1931), the frameworks of life considered normal and abnormal, and therefore, fit or unfit for social interaction. Thus, strategies for guiding the lives of children and their families were produced based on mental hygiene norms, and intelligence tests were developed and applied to classify boys and girls as abnormal, while simultaneously establishing a special school for this population and, above all, maintaining an asylum space to remove the uneducable and unmanageable.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Rafael Santana Bezerra.pdf2,79 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons