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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55106
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | COSTA, Mônica Rodrigues | - |
dc.contributor.author | SILVA, Mércia Maria Alves da | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-15T13:55:12Z | - |
dc.date.available | 2024-02-15T13:55:12Z | - |
dc.date.issued | 2023-08-01 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Mércia Maria Alves da. Questão urbana e injustiças territoriais: a (in)mobilidade das mulheres negras nas cidades. 2023. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55106 | - |
dc.description.abstract | Esta tese tem como centralidade as desigualdades de gênero no espaço urbano, em especial as interdições das mulheres negras em sua mobilidade urbana. Problematizamos como a cidade é expressão constitutiva, material e simbólica do sistema de dominação-exploração que se estrutura por meio das desigualdades de classe, gênero e raça, promovendo processos segregatórios e de violência sexista profundamente racializados na vivência territorial, além de a dimensão espacial reproduzir as construções sociais e representações sob a ótica do binarismo das categorias de sexos. Para a apreensão do real, trabalhamos com elementos que expressam as experiências das mulheres negras na mobilidade urbana, que diz respeito ao ir e vir do local de moradia ao trajeto cotidiano em razão da vida produtiva e da reprodução social e de cuidados. A perspectiva adotada para o estudo da questão social urbana considera a desigualdade de gênero na mobilidade e para uso do transporte coletivo, incluindo a diferença de tempo socialmente gasto, entre homens e mulheres, ancorada na interseccionalidade das opressões e alinhada às preocupações do feminismo negro e antirracista. O objetivo geral do trabalho é analisar as tendências e contradições do modelo de urbanização sobre o sistema de transporte coletivo e as inflexões que são provocadas no cotidiano de mobilidade das mulheres populares e negras para sua produção e reprodução social, considerando a interseccionalidade de classe, raça e gênero/vivência sexual. Para tanto, recorremos à realização de pesquisa documental em três jornais locais, observação da circulação em dois terminais integrados de passageiros(as) na cidade do Recife e quinze entrevistas, sendo dez com militantes feministas e cinco usuárias, não militantes, do transporte coletivo. Os resultados apontam que as mulheres populares e negras vivenciam a mobilidade urbana em condições inseguras, precárias e violentas. As mulheres denunciam situações como: crescente medo frente aos riscos de violências físicas – roubos, abusos sexuais, importunações, estupros – a qualquer hora do dia e em qualquer local;e o tempo de desgaste e exposição gerados pela precariedade dos transportes públicos e coletivos na sua dinâmica cotidiana. Neste termos, concluímos que as mulheres vivenciam, de modo diferente e desigual e em termos de tempo e espaço, os deslocamentos cotidianos na cidade, em razão das determinações e imposições da divisão sexual e racial do trabalho advindasda estrutura patriarcal- colonial-racista, que, por sua vez, constitui o espaço sociourbano centrado na figura masculina, no padrão da supremacia branca, que molda a dimensão física e espacial das cidades promotora de um ambiente inóspito às mulheres marcadopela insegurança,medo e pelo controle político- sexual sobre seus corpos. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Cidades – aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject | Mulheres | pt_BR |
dc.subject | Urbanismo | pt_BR |
dc.title | Questão urbana e injustiças territoriais : a (in)mobilidade das mulheres negras nas cidades | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6516722189460335 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0578087214340210 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Servico Social | pt_BR |
dc.description.abstractx | This work has gender inequalities in the urban space as its central thesis, especially referring to the prohibitions that black Brazilian women face in relation to their urban mobility. We point out the ways that the city is a material and symbolic expression that integrates a system of domination-exploitation, structured through inequalities of class, gender and race, which is a source of deeply racialized segregation processes and sexist violence in the local experience, besides the spatial dimension reproducing the social constructions and representations from the perspective of binarism in the gender categories. In order to learn about that reality, we work with elements that express the experiences of black women in urban mobility, which concerns their daily commute from and to their residence, due to a productive life, social reproduction and care. The perspective adopted for the examination of this urban social issue, considers gender inequality in mobility and use of public transportation, including the difference in time socially spent among men and women, anchored in the intersectionality of oppressions, aligned with the concerns of black and anti-racist feminism. The general objective of this work is to analyze the trends and contradictions of the urbanization model on the public transportation system and the inflections it causes in the daily mobility of low-class black women, for their production and social reproduction, considering the intersectionality of class, race and gender/sexual experience. To this end, we performed a desk research over three local newspapers, field observation of the circulation in two integrated passenger terminals in the city of Recife, fifteen interviews, ten with feminist militants and five non-militant users of public transportation. The results indicate that low-class and black women experience urban mobility in unsafe, precarious and violent conditions. They denounce themes such as a growingfear and risks of physical violence – robberies, sexual abuse, harassment, rape – anytime and anywhere. They also talk about the wear time, and the exposure generated by the precariousnessof public and collective transport in its daily dynamics. In these terms, we conclude that these women experience in a different and unequal way, in terms of time and space, the daily displacements throughout the city, due to the determinations and impositions of the sexual andracial division of labor. This division arises from the patriarchal-colonial-racist structure, whichconstitutes the socio-urban space, centered on the male figure, following the patterns of white supremacy, which shapes the physical and spatial dimension of cities, generating an environment that is inhospitable to women, marked by insecurity, fear and political-sexual control over their bodies. | pt_BR |
dc.description.abstractx | Esta tesis se centra en las desigualdades de género en el espacio urbano, en especial en las interdicciones de las mujueres negras en su movilidad urbana. Problematizamos cómo la ciudad es expresión constitutiva, material y simbólica, del sistema de dominación-explotación, que se estructura por medio de las desigualdades de clase, género y raza, en la que promueve procesos de segregación y de violencia machista profundamente racializados en la expereincia territorial. Además de la dimensión espacial que reproduce las construcciones sociales y representaciones, desde la perpectiva del binarismo de las categorías de sexos. Para aprehender lo real, se trabajó con elementos que expresam las experiencias de las mujeres negras en la movilidad urbana, que concierne al ir y venir del local de su residencia al trayecto cotidiano, en razón de la vida productiva y de la reproducción social y el cuidado. La perspectiva adoptada, para el estudio de la cuestión social urbana, considera la desigualdad de género en la movilidad y para el uso del transporte público, incluso la diferencia de tiempo socialmente gastado, entre hombres y mujeres, anclada en la interseccionalidad de las opresiones, alineado a las preocupaciones de feminismo negro y antirracista. El objetivo general del trabajo es analizar las tendencias y contradiciones del modelo de urbanización sobre el sistema de transporte colectivo y las inflexiones que provoca en el cotidiano de la movilidad de las mujeres populares y negras, para su producción y reproducción social, en la que se considera la interseccionalidad de clase, raza y género/experiencia sexual. Para ello, recurrimos a la realización de investigación documental en tres periódicos locales, observación de la circulación en dos terminales integrados de pasajeros(as) en la ciudad de Recife, quince entrevistas, diez con activistas feministas y cinco usuarias, no activistas, del transporte público. Los resultados indican que las mujeres populares y negras, experimentan la movilidad urbana en condiciones inseguras, precarias, violentas. Denuncian situaciones como: miedo creciente frente al riesgo de violencia física – robos, abusos sexuales, acoso, estupros – en cualquier momento del día y en cualquier lugar. El tiempo, de desgaste y exposición que genera la precariedad de los transportes públicos y colectivos en su dinámica diaria. En estos términos, concluimos que las mujeres experimentan de modo diferente y desigual, en términos de tiempo y espacio, los desplazamientos cotidianos en la ciudad, debido a las determinaciones e imposiciones de la división sexual y racial del trabajo, provenientes de la estructura patriarcal-colonial-racista, que constituye el espacio sociourbano, centrado en la figura masculina, en el patrón de la supremacia blanca, que configura la dimensión física y espacial de las ciudades, promoviendo un ambiente inhóspito para las mujeres, marcado por la inseguridd, el miedo y control político-sexual sobre sus cuerpos. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Serviço Social |
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