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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55267

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOLIVEIRA, Gustavo Gilson Sousa de-
dc.contributor.authorFREITAS, Raquel da Silva-
dc.date.accessioned2024-02-29T11:47:16Z-
dc.date.available2024-02-29T11:47:16Z-
dc.date.issued2024-02-05-
dc.identifier.citationFREITAS, Raquel da Silva. Discursos curriculares e construção da memória negra e indígena em imagens nos livros didáticos de história do ensino fundamental: horizontes simbólicos da (de)colonialidade. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55267-
dc.description.abstractEsta pesquisa partiu do interesse intelectual e político de compreender as discussões e relações socais atuais que implicam a re/construção da categoria “raça” ao longo do tempo, localizadas em especial na construção imagética. Justificamos esse lócus baseados no conhecimento de que, o processo de categorização racial iniciado na colonização se mantém na contemporaneidade. Nesse sentido, sabendo que o campo educativo se constitui como espaço de natureza e função política e, portanto, não está isolado da cultura organizacional social e das demais instituições, entendemos que à herança colonial ainda se encontra presente nos currículos escolares. Assim, partimos da seguinte questão problema: como são construídas nas imagens as memórias negras e indígenas nos livros didáticos de história do ensino fundamental? A partir disso, o objetivo geral da pesquisa consistiu em compreender como são construídas nas imagens as memórias negras e indígenas nos livros didáticos de história do ensino fundamental, aprovados no Programa Nacional do Livro e do Material Didático - PNLD 2020. Os objetivos específicos: a) identificar e descrever as imagens dos/as negros/as e dos/as indígenas; b) analisar como as memórias sobre os povos negros e indígenas são construídas nas imagens, caracterizando a partir de quais discursos essas imagens são construídas e partilhadas; c) analisar até que ponto e como os discursos mobilizados nas imagens dos livros didáticos colaboram para a construção dos horizontes simbólicos da (de)colonialidade. Para alcançar os objetivos dessa pesquisa, nosso trabalho foi organizado com base nas abordagens da teoria do discurso, do pós- estruturalismo e dos estudos decoloniais que forneceram um quadro metodológico e conceitual para a análise dos temas abordados. Nesse processo, analisamos como as memórias sobre os povos negros e indígenas são construídas nas imagens, buscando apontamentos sobre como os discursos (de)coloniais eram identificados. Com base nesse processo, foi observada uma tensão evidente entre as marcas da memória antirracista e da memória colonial nas imagens. No entanto, é importante notar que o número de imagens que abordam questões antirracistas ainda é significativamente menor. Podemos apontar que, com base no conceito de memória, enquanto uma história particular ou coletiva que se tornou dominante em um determinado período ou contexto, as imagens em que memória que carrega símbolos da decolonialidade permitem a construção de lembranças e fortalecimento de identidades a partir de experiências articulatórias e políticas, individuais e coletivas de valorização da cultura e vida da população negra e indígena. Por outro lado, a memória colonial resulta em fechamentos e essencializações, ou seja, as imagens retratam os povos negros e indígenas como primitivos, inferiores ou selvagens, hegemonizando o discurso moderno colonial.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCurrículo escolarpt_BR
dc.subjectLivros didáticospt_BR
dc.subjectNegros - Identidade racialpt_BR
dc.titleDiscursos curriculares e construção da memória negra e indígena em imagens nos livros didáticos de história do ensino fundamental : horizontes simbólicos da (de)colonialidadept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8350012938737383pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5336313595044838pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacaopt_BR
dc.description.abstractxThis research was based on the intellectual and political interest of understanding the current discussions and social relations that imply the re/construction of the category “race” over time, located especially in the imagery construction. We justify this locus based on the knowledge that the process of racial categorization that began during colonization continues in contemporary times. In this sense, knowing that the educational field is constituted as a space of political nature and function and, therefore, is not isolated from the social organizational culture and other institutions, we understand that the colonial heritage is still present in school curricula. In this sense, we start from the following problem question: how are black and indigenous memories constructed in images in elementary school history textbooks? From this, the general objective of the research was to understand how black and indigenous memories are constructed in images in elementary school history textbooks, approved by the National Book and Teaching Material Program - PNLD 2020. The specific objectives: a) identify and describe images of black people and indigenous people; b) analyze how memories about black and indigenous peoples are constructed in images, characterizing from which discourses these images are constructed and shared; c) analyze to what extent and how the discourses mobilized in the images of textbooks contribute to the construction of the symbolic horizons of (de)coloniality. To achieve the objectives of this research, our work was organized based on approaches from discourse theory, post-structuralism and decolonial studies that provided a methodological and conceptual framework for the analysis of the topics covered. In this process, we analyzed how memories about black and indigenous peoples are constructed in images, seeking notes on how (de)colonial discourses were identified. We observed an evident tension between the marks of an anti-racist and colonial memory in the images, however, it is important to note that the number of images that address anti-racist issues is still significantly smaller. We can point out that, based on the concept of memory, as a particular or collective history that became dominant in a certain period or context, the images in which memory that carries symbols of decoloniality allow the construction of memories and strengthening of identities based on articulatory and political, individual and collective experiences of valuing the culture and life of the black and indigenous population. On the other hand, colonial memory results in closures and essentializations, that is, the images portray black and indigenous peoples as primitive, inferior or savages, hegemonizing the modern colonial discourse.pt_BR
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