Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55959
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | ROLIM NETO, Pedro José | - |
dc.contributor.author | ALVES, Larissa Pereira | - |
dc.date.accessioned | 2024-04-17T12:37:10Z | - |
dc.date.available | 2024-04-17T12:37:10Z | - |
dc.date.issued | 2024-03-22 | - |
dc.identifier.citation | ALVES, Larissa Pereira. Desenvolvimento de nanopartículas com extrato de amoreira (Morus nigra L.) como estratégia terapêutica contra a hipertensão arterial. 2024. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55959 | - |
dc.description.abstract | A hipertensão arterial é uma preocupação global de saúde, especialmente no Brasil, onde os tratamentos atuais apresentam limitações. Busca-se por alternativas terapêuticas promissoras, como os compostos fenólicos das folhas de Morus nigra L., que mostram potencial na regulação da pressão arterial. Nesse contexto, este estudo visou desenvolver nanopartículas contendo compostos fenólicos do extrato aquoso de Morus nigra L. para o tratamento da hipertensão arterial. Inicialmente, houve um controle e padronização das condições extrativas do extrato de Morus nigra L. obtido por folhas de duas localidades diferentes (Pernambuco PE e Paraíba PB, Brasil), utilizando um planejamento fatorial fracionado para maximização dos compostos majoritários por cromatografia liquida de alta eficiência (HPLC). Além disso, foi determinado o teor de compostos fenólicos totais, bem como, atividade antioxidante para comparação dos extratos escolhidos. Para o desenvolvimento das formulações, foi efetivada uma otimização através de planejamento experimental de triagem (fatorial fracionado) e de superfície (Box- Behnken), que possibilitou a escolha de nanopartículas (NPs) com melhor tamanho, índice de polidispersão (PDI), potencial zeta (PZ) e eficiência de encapsulamento (EE) através de duas técnicas de obtenção de NPs (nanoprecipitação e dupla emulsificação por evaporação do solvente). Além disso, foi realizado o teste de compatibilidade entre os componentes da formulação Espectroscopia de Infravermelho (FTIR) e Termogravimetria (TG). Os NPs escolhidos também foram caracterizados por testes in vitro de cinética de liberação, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e citotoxicidade em células endoteliais. Desta forma, a maior concentração de fenólicos consistiu do extrato obtido da PB com 7,05 mg equivalentes de ácido gálico/g de amostra, enquanto o extrato obtido de PE apresentou 3,42 mg equivalente de ácido gálico/ g de amostra. Os resultados dos estudos revelaram que o extrato aquoso obtido no estado da PB teve a atividade inibitória do radical DPPH maior (43,99%), comparado ao estado de PE (29,33%), sendo assim, o extrato da PB com condições extrativas de infusão usando temperatura de 85°C; droga:solvente (25:250) e tempo de 30 minutos foi o escolhido para encapsulação em NPs. Os resultados demonstraram compatibilidade entre o extrato e os componentes da formulação. O planejamento experimental resultou em NPs com tamanho de 175 nm, PDI 0,1855, PZ + 35,2 mV e EE 93,46% para dupla emulsificação, enquanto que para o método de nanoprecipitação, obteve NPs com tamanho de 274 nm, PZ +41,4 mV e EE 89,39%. O MEV comprovou a formação de NPs esféricas, lisas e com tamanhos similares ao encontrado por espalhamento de luz. Os compostos fenólicos foram liberados de maneira apropriada das NPs, seguindo o modelo de Weibull. Esse processo foi aplicado tanto na nanoprecipitação quanto na dupla emulsificação. A etapa subsequente envolveu a liofilização, sendo empregada maltodextrina como crioprotetor, em condições de liberação semelhantes. Não houve citotoxicidade em células endoteliais do cordão umbilical humano através das concentrações utilizadas do extrato aquoso, enquanto as NPs foram citotóxicas nas concentrações acima de 375 μg/mL. Portanto, foi possível obter NPs com propriedades físico- químicas adequadas, com cinética de liberação prolongada, que podem ser promissoras para administração oral, porém, mais estudos são necessários para comprovar sua eficácia e desempenho. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FACEPE | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Hipertensão | pt_BR |
dc.subject | Sistemas de Liberação de Fármacos por Nanopartículas | pt_BR |
dc.subject | Rubus | pt_BR |
dc.subject | Extratos Vegetais | pt_BR |
dc.title | Desenvolvimento de nanopartículas com extrato de amoreira (Morus nigra L.) como estratégia terapêutica contra a hipertensão arterial | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7600641239432533 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8152775457567731 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas | pt_BR |
dc.description.abstractx | High blood pressure is a global health concern, especially in Brazil, where current treatments have limitations. There is a search for promising therapeutic alternatives, such as phenolic compounds from the leaves of Morus nigra L., which show potential in regulating blood pressure. In this context, this study aimed to develop nanoparticles containing phenolic compounds from the aqueous extract of Morus nigra L. for the treatment of arterial hypertension. Initially, there was control and standardization of the extractive conditions of the Morus nigra L. extract obtained from leaves from two different locations (Pernambuco PE and Paraíba PB, Brazil), using a fractional factorial design to maximize the majority compounds by high-performance liquid chromatography. (HPLC). Furthermore, the content of total phenolic compounds was determined, as well as antioxidant activity for comparison of the chosen extracts. For the development of the formulations, optimization was carried out through experimental planning of screening (fractional factorial) and surface (Box-Behnken), which made it possible to choose nanoparticles (NPs) with better size, polydispersity index (PDI), potential zeta (PZ) and encapsulation efficiency (EE) through two techniques for obtaining NPs (nanoprecipitation and double emulsification by solvent evaporation). Furthermore, a compatibility test was carried out between the components of the Infrared Spectroscopy (FTIR) and Thermogravimetry (TG) formulation. The chosen NPs were also characterized by in vitro release kinetic tests, Scanning Electron Microscopy (SEM) and cytotoxicity in endothelial cells. Thus, the highest concentration of phenolics consisted of the extract obtained from PB with 7.05 mg gallic acid equivalents/g of sample, while the extract obtained from PE presented 3.42 mg gallic acid equivalent/g of sample. The results of the studies revealed that the aqueous extract obtained in the PB state had a higher DPPH radical inhibitory activity (43.99%), compared to the PE state (29.33%), thus, the PB extract with conditions infusion extractives using a temperature of 85°C; drug:solvent (25:250) and a time of 30 minutes was chosen for encapsulation in NPs. The results demonstrated compatibility between the extract and the components of the formulation. The experimental planning resulted in NPs with a size of 175 nm, PDI 0.1855, PZ + 35.2 mV and EE 93.46% for double emulsification, while for the nanoprecipitation method, NPs with a size of 274 nm, PZ +41.4 mV and EE 89.39%. The SEM confirmed the formation of spherical, smooth NPs with sizes similar to those found by light scattering. The phenolic compounds were appropriately released from the NPs, following the Weibull model. This process was applied to both nanoprecipitation and double emulsification. The subsequent step involved freeze-drying, using maltodextrin as a cryoprotectant, under similar conditions. There was no cytotoxicity in human umbilical cord endothelial cells by the aqueous extract, while the NPs were cytotoxic at concentrations above 375 μg/mL. Therefore, it was possible to obtain NPs with adequate physicochemical properties, with prolonged release kinetics, which may be promising for oral administration, however, more studies are needed to prove their efficacy and performance. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Ciências Farmacêuticas |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Larissa Pereira Alves.pdf | 5,23 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons