Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56192
Compartilhe esta página
Título: | Caracterização química e atividade gastroprotetora do polissacarídeo isolado do exsudato de Schinopsis brasiliensis Engl. (Anacardiaceae) |
Autor(es): | VIEIRA, Ângela Magalhães |
Palavras-chave: | Úlcera Gástrica; Anacardiaceae; Gomas Vegetais; Pectinas; Cicatrização |
Data do documento: | 18-Ago-2023 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | VIEIRA, Ângela Magalhães. Caracterização química e atividade gastroprotetora do polissacarídeo isolado do exsudato de Schinopsis brasiliensis Engl. (Anacardiaceae). 2023. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | Schinopsis brasiliensis Engl., é uma árvore do bioma da Caatinga, conhecida popularmente diversas enfermidades, inclusive no alívio da dor e na impotência sexual. Em período de escassez hídrica, ou outros fatores que possam provocar agressão ao vegetal, essa espécie secreta uma goma do seu caule, como mecanismo de defesa. O objetivo desse estudo foi isolar e realizar a caracterização química e estrutural do polissacarídeo extraído da goma da baraúna e determinar seu efeito gastroprotetor e antiulcerogênico, em diferentes modelos in vivo, investigando seus possíveis mecanismos de ação farmacológicos. O polissacarídeo da goma de Schinopsis brasiliensis (PSb) foi extraído por precipitação etanólica seletiva (46 % v/v). O rendimento da extração do polissacarídeo foi 76,1±4,5%, apresentando massa molecular de 77,1 kDa. A concentração de carboidratos totais ao final da extração foi de 85,1±2,8 (%), sendo o PSb composto de galactose (33,6%), ácido galacturônico (27,1%), arabinose (22,4%), glicose (11,0%) e ramnose (5,8%). Através da Espectroscopia no infravermelho por Transformada de Fourier foi possível identificar a presença de estiramentos de grupos químicos característicos de derivados pectínicos. Através da análise por Ressonância Magnética Nuclear foi possível determinar a estrutura do PSb, que contém uma mistura de cadeias de pectina, glucana e arabinogalactana. Em experimentos de toxicidade in vivo, a administração única de 2000 mg/kg e de doses repetidas de até 1000 mg/kg do PSb durante 21 dias, não provocaram alterações fisiológicas, hematológicas ou bioquímica sérica nos animais. Em modelo de úlcera induzida por etanol em camundongos, o pré-tratamento com PSb (10 mg/kg) por via oral e intraperitoneal reduziu a área de lesão em 65% e 75% respectivamente, em relação ao controle negativo. O PSb (10 mg/kg) promoveu a manutenção dos níveis basais de malondialdeído e mieloperoxidase no tecido gástrico que foi aumentado em 540 e 350%, respectivamente após a administração do etanol nos grupos tratado com solução salina 0,9%. O PSb apresentou efeito gastroprotetor estimulando a síntese de prostaglandinas e óxido nítrico. Foi observado que o PSb não apresentou atividade antissecretora no modelo de ligadura de piloro. No modelo de úlcera gástrica induzida por ácido acético, o PSb (10 mg/kg) apresentou efeito cicatrizante, reduzindo a área ulcerada em 87,1% e a base da úlcera em 33,3%, e aumento da área de epitelização em 35,5% em relação ao grupo controle negativo. Esses dados indicam que o PSb apresenta atividade gastroprotetora, antioxidante e cicatrizante. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56192 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Ciências Farmacêuticas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Ângela Magalhães Vieira.pdf | 4,53 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons