Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56433

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFERREIRA, Aurino Lima-
dc.contributor.authorSANTANA, José Diêgo Leite-
dc.date.accessioned2024-06-06T13:40:04Z-
dc.date.available2024-06-06T13:40:04Z-
dc.date.issued2024-02-26-
dc.identifier.citationSANTANA, José Diêgo Leite. Esquizoespiritualidades e corpo-améfricas: implicações pedagógicas para sentipensar a formação humana. 2024. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56433-
dc.description.abstractA decolonialidade nos possibilita pisar um chão ontológico, axiológico e epistêmico outro em que revisitamos categorias historicamente hegemônicas e que definem os modos, na modernidade, de ser, saber e poder. Especialmente no que se refere à educação e sua relação com a formação humana e a espiritualidade, vivenciamos processos de esvaziamento de nossas experiências mais profundas. Assim, a nossa realidade passa a ser formada em arquiteturas que perpetuam as matrizes coloniais de nossa percepção de mundo. Implica disso uma redução da educação apenas como uma ferramenta para instrumentalizar as pessoas – a formação humana centrada em um humanismo europeu que exclui outros modos de humanidade e a espiritualidade como um dispositivo de experiência dualista do mundo que favorece uma hierarquia entre mente e corpo, cognição e sensibilidade, ideia e matéria. Pensamos então, em espiritualidades no seu sentido plural. Isso nos leva a marcadores de experiências que foram subalternizados; encontramos o encobrimento de nossa amefricanidade, que é a territorialidade e fronteira existencial que nos foi denegada pelo projeto moderno/colonial. Nossa identidade híbrida, nunca fixa, mas fluida e mobilizadora é amefricana. Entendemos que a experiência de corpos amefricanos – que chamamos de corpo-Améfricas – possibilita vivências espirituais desalojadoras de modos modernos/coloniais, criando realidades e sujeitos outros que são reduzidos, deslegitimados ou hierarquizados pelo pensamento ocidental moderno. Chamamos de esquizoespiritualidade esse engajamento espiritual que é política, estética e culturalmente localizado ao Sul epistêmico e que considera a necessidade de fissuras nos modos redutores e hegemônicos de produção do conhecimento moderno. A esquizoespiritualidade é uma atitude criativa, participativa de mundos diversos que foram colonizados; um contra-modo ontológico e incorporado de perceber a realidade para além da arquitetura colonial. Resulta disso compreensões outras sobre a formação humana que tem como interesse o pleno florescimento do(s) humano(s), do extra-humano(s) e das animalidades. Percebemos a educação como processo de movência pelas marcas coloniais que nos foram impostas e que tem como centralidade nosso corpo integral e multidimensional. Trata-se de deseducar ou de prover educações outras. Nosso objetivo foi compreender quais sentidos esquizoespirituais o corpo- Améfricas poderia produzir para repensarmos a educação moderna/colonial e, consequentemente, a formação humana. Estruturamos a tese em três marcadores: esquizoespiritualidade, corpo-Améfricas e formação humana. Metodologicamente pensamos um processo de construção da tese como uma experiência transmetodológica. A relação de estar no mundo em ruínas e de cocriar mundos mais justos passa pela escolha do método. É assim que nosso processo transmetodológico se compromete com a vida tornada indigna. Nosso esforço teórico assenta-se na realidade colonial brasileira reencenada na atualidade: corpos alvos que são objetos, abjetos, animalizados. Provisoriamente, esta tese torna-se uma imagem. Uma imagem por vir, uma imagem qualquer de um mundo mais justo. Uma imagem evocativa sobre nossas crianças maltrapilhas, esgarçadas pela violência colonial. Uma imagem de esperança e de utopias reais. Deixemos então, vir o que pode ser. Eis a formação humana que tem como eixo a esquizoespiritualidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDecolonialismopt_BR
dc.subjectFormação humanapt_BR
dc.subjectEspiritualidadept_BR
dc.titleEsquizoespiritualidades e corpo-améfricas : implicações pedagógicas para sentipensar a formação humanapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5676469824903430pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5402096659543875pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacaopt_BR
dc.description.abstractxDecoloniality allows us to tread on an ontological, axiological, and epistemic ground, another in which we revisit historically hegemonic categories that define the modes, in modernity, of being, knowledge, and power. Especially with regard to education and its relationship with human formation and spirituality, we experience processes of emptying our deepest experiences. Thus, our reality comes to be formed in architectures that perpetuate the colonial matrices of our perception of the world. This implies a reduction of education only as a tool to instrumentalize people – human formation centered on a European humanism that excludes other modes of humanity, and spirituality as a device of dualistic experience of the world that favors a hierarchy between mind and body, cognition and sensibility, idea and matter. We think, then, of spiritualities in their plural sense. This brings us to markers of experiences that have been subordinated; We find the concealment of our Amefricanity, which is the territoriality and existential frontier that was denied to us by the modern/colonial project. Our hybrid identity, never fixed but fluid and mobilizing, is Amefrican. We understand that the experience of Amefrican bodies – which we call the Amefric-body – enables spiritual experiences that dislodge modern/colonial ways, creating other realities and subjects that are reduced, delegitimized or hierarchized by modern Western thought. We call schizospirituality that spiritual engagement that is politically, aesthetically and culturally located to the epistemic South and that considers the need for fissures in the reductive and hegemonic modes of modern knowledge production. Schizospirituality is a creative attitude, participatory in diverse worlds that have been colonized; an ontological and embodied counter-mode of perceiving reality beyond colonial architecture. This results in other understandings of human formation that are interested in the full flourishing of the human(s), the extra-human and the animalities. We perceive education as a process of movement through the colonial marks that have been imposed on us and that have as its centrality our integral and multidimensional body. It is a matter of miseducating or providing other educations. Our goal was to understand what schizospiritual senses the Améferic-body could produce in order to rethink modern/colonial education and, consequently, human formation. We structured the thesis in three markers: schizospirituality, body-americas and human formation. Methodologically, we think of a thesis construction process as a transmethodological experience. The relationship of being in the world in ruins and co-creating fairer worlds involves the choice of method. This is how our transmethodological process commits itself to life made unworthy. Our theoretical effort is based on the Brazilian colonial reality re-enacted today: target bodies that are objects, abject, animalized. Provisionally, this thesis becomes an image. An image to come, any image of a fairer world. An evocative image of our ragged children, torn apart by colonial violence. An image of hope and real utopias. Let us, then, see what may be. This is the human formation that has schizospirituality as its axis.pt_BR
dc.description.abstractxLa decolonialidad nos permite pisar un terreno ontológico, axiológico y epistémico, otro en el que revisitamos categorías históricamente hegemónicas que definen los modos, en la modernidad, de ser, de saber y de poder. Especialmente en lo que respecta a la educación y su relación con la formación humana y la espiritualidad, experimentamos procesos de vaciamiento de nuestras experiencias más profundas. Así, nuestra realidad viene a formarse en arquitecturas que perpetúan las matrices coloniales de nuestra percepción del mundo. Esto implica una reducción de la educación solo como herramienta para instrumentalizar a las personas: la formación humana centrada en un humanismo europeo que excluye otros modos de humanidad, y la espiritualidad como un dispositivo de experiencia dualista del mundo que favorece una jerarquía entre mente y cuerpo, cognición y sensibilidad, idea y materia. Pensamos, pues, en las espiritualidades en su sentido plural. Esto nos lleva a marcadores de experiencias que han sido subordinadas; Encontramos el ocultamiento de nuestra amefricanidad, que es la territorialidad y la frontera existencial que nos fue negada por el proyecto moderno/colonial. Nuestra identidad híbrida, nunca fija sino fluida y movilizadora, es amefrican. Entendemos que la experiencia de los cuerpos amefricanos -que llamamos el cuerpo amefricano- posibilita experiencias espirituales que desalojan las formas modernas/coloniales, creando otras realidades y sujetos que son reducidos, deslegitimados o jerarquizados por el pensamiento occidental moderno. Llamamos esquizoespiritualidad a aquel compromiso espiritual que se ubica política, estética y culturalmente en el Sur epistémico y que considera la necesidad de fisuras en los modos reductivos y hegemónicos de producción de conocimiento moderno. La esquizoespiritualidad es una actitud creativa, participativa en diversos mundos que han sido colonizados; un contramodo ontológico y encarnado de percibir la realidad más allá de la arquitectura colonial. Esto da lugar a otras concepciones de la formación humana que se interesan por el pleno florecimiento de lo humano, lo extrahumano y lo animal. Percibimos la educación como un proceso de movimiento a través de las marcas coloniales que nos han sido impuestas y que tienen como centralidad nuestro cuerpo integral y multidimensional. Se trata de educar mal o de proporcionar otras educaciones. Nuestro objetivo era comprender qué sentidos esquizoespirituales podía producir el cuerpo améférico para repensar la educación moderna/colonial y, en consecuencia, la formación humana. Estructuramos la tesis en tres marcadores: esquizoespiritualidad, cuerpo-américa y formación humana. Metodológicamente, pensamos en el proceso de construcción de una tesis como una experiencia transmetodológica. La relación de estar en el mundo en ruinas y co-crear mundos más justos implica la elección del método. Es así como nuestro proceso transmetodológico se compromete con la vida hecha indigna. Nuestro esfuerzo teórico se basa en la realidad colonial brasileña recreada hoy: cuerpos objetivo que son objetos, abyectos, animalizados. Provisionalmente, esta tesis se convierte en imagen. Una imagen por venir, cualquier imagen de un mundo más justo. Una imagen evocadora de nuestros niños harapientos, destrozados por la violencia colonial. Una imagen de esperanza y utopías reales. Veamos, pues, lo que puede ser. Esta es la formación humana que tiene como eje la esquizoespiritualidad.pt_BR
dc.description.abstractxDecoloniality gba wa laaye lati tẹ lori ilẹ ontological, axiological, ati epistemic, omiiran ninu eyiti a ṣe atunyẹwo awọn ẹka hegemonic itan ti o ṣalaye awọn ọna, ni igbalode, ti jije, imọ, ati agbara. Pàápàá jùlọ nípa ẹ̀kọ́ àti ìbáṣepọ̀ rẹ̀ pẹ̀ lú ìṣẹ̀dá ènìyàn àti ẹ̀mí, a ní ìrírí àwọn ìlànà láti ṣòfò ìrírí wa tó jinlẹ̀ jù. Nítorí náà, òtítọ́ wa wá di ṣíṣẹ̀dá nínú àwọn iṣẹ́ ọnà tí ó ń tẹ̀síwájú nínú àwọn ọmọ ẹgbẹ́ ìjọba aláṣẹ nípa ìwòye wa nípa ayé. Èyí túmọ̀ sí ìdínkù ẹ̀kọ́ gẹ́gẹ́ bí irinṣẹ́ láti ṣe ìrànlọ́wọ́ fún àwọn ènìyàn - ìṣẹ̀dá ènìyàn tí ó gbájú mọ́ ẹ̀dá ènìyàn ilẹ̀ Yúróòpù tí ó yàtọ̀ sí àwọn ọ̀nà ẹ̀dá ènìyàn mìíràn, àti ẹ̀mí gẹ́gẹ́ bí ẹ̀rọ ìrírí méjì àgbáyé tí ó ń ṣe ojúrere fún ìlànà láàárín ọkàn àti ara, ìmọ̀ àti ìmọ̀ lára, èrò àti ọ̀rọ̀ . A rò pé, nígbà náà, nípa ẹ̀mí ní ọ̀nà ọ̀pọ̀ lọpọ̀ wọn. Eyi mu wa si awọn ami ti awọn iriri ti o ti wa ni subordinated; A rí ìpamọ́ Amefricanity wa, èyí tí ó jẹ́ agbègbè àti ààlà ìgbésí ayé tí iṣẹ́ àkànṣe ìgbàlódé/ìjọba aláṣẹ kọ̀ fún wa. Ìdánimọ̀ àdàpọ̀ wa, kò ṣe àtúnṣe ṣùgbọ́n omi àti àkójọpọ̀ , ni Amefrican. Ó yé wa pé ìrírí àwọn ẹgbẹ́ Amefrican - èyí tí a ń pè ní Amefric-body - ń jẹ́ kí ìrírí ẹ̀mí tí ó yọ àwọn ọ̀nà ìgbàlódé/ìjọba aláṣẹ kúrò, ṣíṣẹ̀dá àwọn òtítọ́ àti àwọn ọ̀rọ̀ mìíràn tí ó dín kù, tí wọ́n yọ kúrò tàbí tí wọ́n ṣe àgbékalẹ̀ rẹ̀ nípasẹ̀ èrò Ìwọ̀ Oòrùn òde òní. A pè ní schizospirituality pé ìfọwọ́sowọ́pọ̀ ẹ̀mí tí ó jẹ́ ìṣèlú, ẹwà àti àṣà tí ó wà ní Gúúsù epistemic ìyẹn sì ṣe àgbéyẹ̀wò ìdí fún àwọn ìdánilójú nínú ìdínkù àti àwọn ọ̀nà hegemonic ti ìṣelọ́pọ̀ ìmọ̀ ìgbàlódé. Schizospirituality jẹ ihuwasi ẹda, kopa ninu awọn aye oriṣiriṣi ti a ti gba; Ìmọ̀ ẹ̀kọ́ ìsìn tí ó sì ṣe àgbékalẹ̀ ọ̀nà àtakò òtítọ́ kọjá àwọn ilé- iṣẹ́ ìjọba aláṣẹ. Èyí yọrí sí àwọn òye mìíràn nípa ìṣẹ̀dá ènìyàn tí ó nífẹ̀ẹ́ sí ìdàgbàsókè ènìyàn (s), àfikún ènìyàn àti ẹranko. A rí ẹ̀kọ́ gẹ́gẹ́ bí ìlànà ìgbésẹ̀ nípasẹ̀ àwọn àmì ìjọba aláṣẹ tí wọ́n ti gbé lé wa lọ́wọ́ tí ó sì ní gẹ́gẹ́ bí àárín rẹ̀ ẹgbẹ́ pàtàkì àti ọ̀pọ̀ lọpọ̀ ẹ̀yà ara wa. O jẹ ọrọ ti ko tọ tabi pese awọn ẹkọ miiran. Àfojúsùn wa ni láti lóye ohun tí ìmọ̀ lára schizospiritual tí àjọ Améferic lè ṣe láti lè ṣe àtúnyẹ̀wò ẹ̀kọ́ ìgbàlódé/ìjọba aláṣẹ àti, nítorí náà, ìṣẹ̀dá ènìyàn. A ṣe àgbékalẹ̀ ẹ̀kọ́ náà ní àmì mẹ́ ta: schizospirituality, ara-amẹ́ríkà àti ìṣẹ̀dá ènìyàn. Methodologically, a ro ti a thesis ikole ilana bi a transmethodological iriri. Ìbáṣepọ̀ wíwà ní àgbáyé nínú ìparun àti àjọṣepọ̀ àwọn ayé tí ó dára ní í ṣe pẹ̀ lú àṣàyàn ọ̀nà. Báyìí ni ìlànà transmethodological wa ṣe fi ara rẹ̀sí ìgbésí ayé tí kò yẹ. Ìgbìyànjú ìmọ̀ ìjìnlẹ̀ wa dá lórí òtítọ́ ìjọba brazil tí wọ́n tún gbé kalẹ̀ lónìí: àwọn ẹgbẹ́ àfojúsùn tí wọ́n jẹ́ n<unk>kan, abject, ẹranko. Fún ìgbà díẹ̀ , ẹ̀kọ́ yìí di àwòrán. Àwòrán tó ń bọ̀ , èyíkéyìí àwòrán ayé tó dára. Àwòrán àwọn ọmọ wa tí wọ́n ti bàjẹ́ , tí ìwà ipá ìjọba ya sọ́ tọ̀ . Àwòrán ìrètí àti àwọn utopias gidi. Jẹ́ kí á, nígbà náà, wo ohun tí ó lè jẹ́ . Èyí ni ìṣẹ̀dá ènìyàn tí ó ní schizospirituality gẹ́gẹ́ bí ìlà rẹ̀pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE José Diêgo Leite Santana.pdf33,82 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons