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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56588
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | ARAÚJO, Elcida de Lima | - |
dc.contributor.author | SILVA, Jecilãine Efigênia da | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-10T12:23:16Z | - |
dc.date.available | 2024-07-10T12:23:16Z | - |
dc.date.issued | 2024-04-25 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Jecilãine Efigênia da. Como o crescimento e a sobrevivência das plântulas de lenhosas de áreas ecotonais serão impactados pela redução da disponibilidade de água prevista nos modelos climáticos para a caatinga?. 2024. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56588 | - |
dc.description.abstract | Mudanças climáticas poderão impulsionar avanços ou recuos de formações vegetacionais na região tropical, podendo ser elas úmida ou seca. Tal fato implica que as condições climáticas de uma determinada formação vegetacional podem avançar para áreas ocupadas por outro tipo vegetação, fazendo com que as plantas passem experimentar condições diferentes das que estavam acostumadas. Entre os fatores que pode influenciar o estabelecimento das plantas de um ambiente com clima úmido em áreas que passem a ter condição de clima seco, têm-se a diversidade de estratégias adotadas pelas plantas que possam lhes conferir maior capacidade de sobrevivência. Neste estudo, consideramos que plantas de florestas úmidas, do tipo mata atlântica, que mantenham contato com formações secas, do tipo caatinga, formando áreas ecotonais terão de desenvolver estratégias para sobreviver em condições de clima mais seco, com menores totais anuais de precipitação, caso haja o avanço das caraterísticas do clima da caatinga. Com base num histórico de precipitação e distribuição diária das chuvas de uma sequência temporal de 60 anos, evidenciamos a ocorrência de anos extremos por serem muitos chuvosos (>833mm) ou muito secos (<433mm) e de anos medianos (>433nm e <833nm). Adotamos esses anos como tratamentos e fizemos rega, simulando o comportamento diária das chuvas para medir os impactos dos totais de chuvas e de sua forma de distribuição, nas respostas adaptativas das plantas. Assim, elaboramos dois estudos para avaliar o efeito simulado de um possível avanço do clima da caatinga sobre o crescimento e sobrevivência de plantas da mata atlântica, utilizando Schinus terebinthifolius como uma espécie modelo por ser uma espécie altamente plástica que já consegue sobreviver inclusive nas áreas de transição entre florestas úmidas e secas. Além disso, trata-se de uma espécie importante nos sistemas socioecológicos, sobretudo pelo valor medicinal. O primeiro artigo evidenciou como o crescimento, as características morfoanatômicas e a sobrevivência das plantas poderão ser afetados pela distribuição das chuvas da caatinga. O segundo avaliou as respostas fisiológicas e bioquímicas das plantas aos tratamentos de precipitações simuladas. No geral, os artigos mostraram que as taxas de crescimento em altura, diâmetro e produção de folhas foram maiores nos anos mais chuvosos. Precipitação não teve poder de explicação sobre a: biomassa de raiz dos anos chuvosos e secos, sobrevivência dos anos chuvosos e razão raiz-caule dos anos seco. No tratamento dos anos medianos, precipitação teve poder explicativo sobre todas as variáveis mensuradas. O poder de explicação de precipitação sobre as variáveis fisiológicas variou entre os tratamentos de simulação de chuvas, com tendência de aumento no tratamento dos anos mais secos para assimilação de CO2 e condutância estomática. Os achados mostraram que plantas S. terebinthifolius, da floresta úmida, poderão sobreviver com o avanço das condições do clima da caatinga, mas com respostas diferenciadas e baixíssima taxa de sobrevivência em eventos extremos de anos secos. As principais respostas adaptativas das plantas serão redução de área foliar, redução de biomassa seca e aumento na frequência de vasos de xilema de menor tamanho. A termorregulação foliar poderá ser um importante mecanismo que possibilite a sobrevivência das plantas, mas em eventos extremos (secos ou chuvosos), precipitação pode não ter poder preditivo sobre o comportamento da temperatura foliar. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FACEPE | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Caatinga - mata atlântica | pt_BR |
dc.subject | Mudanças climáticas - caatinga | pt_BR |
dc.subject | Caatinga - mata atlântica - respostas adaptativas | pt_BR |
dc.title | Como o crescimento e a sobrevivência das plântulas de lenhosas de áreas ecotonais serão impactados pela redução da disponibilidade de água prevista nos modelos climáticos para a caatinga? | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | OLIVEIRA, Marciel Teixeira de | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/2377278973775536 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6239993539613839 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal | pt_BR |
dc.description.abstractx | Climate change may drive advances or retreats of vegetation formations in the tropical region, which can be wet or dry. This fact implies that the climatic conditions of a given vegetation formation can advance to areas occupied by another type of vegetation, causing the plants to experience different conditions from those they were used to. Among the factors that can influence the establishment of plants in an environment with a humid climate in areas that start to have a dry climate condition, there is the diversity of strategies adopted by plants that can give them greater survival capacity. In this study, we consider that plants from humid forests, of the atlantic forest type, that maintain contact with dry formations, of the caatinga type, forming ecotonal areas will have to develop strategies to survive in conditions of drier climate, with lower annual precipitation totals, if there is an advance in the characteristics of the caatinga climate. Based on a history of precipitation and daily distribution of rainfall over a time sequence of 60 years, we show the occurrence of extreme years because they are very rainy (>833mm) or very dry (<433mm) and average years (>433nm and <833nm). We adopted these years as treatments and irrigated them, simulating the daily behavior of rainfall to measure the impacts of rainfall totals and their form of distribution on the adaptive responses of plants. Thus, we developed two studies to evaluate the simulated effect of a possible advance of the caatinga climate on the growth and survival of plants of the atlantic forest, using Schinus terebinthifolius as a model species, because it is a highly plastic species that can already survive even in the transition areas between humid and dry forests. In addition, it is an important species in socio-ecological systems, especially for its medicinal value. The first article showed how the growth, morphoanatomical characteristics and survival of plants may be affected by the distribution of rainfall in the caatinga. The second evaluated the physiological and biochemical responses of plants to simulated precipitation treatments. Overall, the papers showed that growth rates in height, diameter, and leaf production were higher in the wetter years. Precipitation had no explanatory power on: Root biomass of rainy and dry years, survival of rainy years and root-stem ratio of dry years. In the treatment of median years, precipitation had explanatory power over all measured variables. The explanatory power of precipitation on the physiological variables varied among the rainfall simulation treatments, with a tendency to increase in the treatment of the driest years for the assimilation of rainfall CO2 and stomatal conductance. The findings showed that S. terebinthifolius plants, from the humid forest, can survive with the advance of the climate conditions of the caatinga, but with differentiated responses and a very low survival rate in extreme events of dry years. The main adaptive responses of plants will be reduction of leaf area, reduction of dry biomass and increase in the frequency of smaller xylem pots. Leaf thermoregulation may be an important mechanism that enables plant survival, but in extreme events (dry or rainy), precipitation may not have predictive power on the behavior of leaf temperature. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/9337134342106176 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal |
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