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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56959

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPORTO, Ana Lucia Figueiredo-
dc.contributor.authorSOUZA, Karoline Mirella Soares de-
dc.date.accessioned2024-07-24T13:59:42Z-
dc.date.available2024-07-24T13:59:42Z-
dc.date.issued2024-02-29-
dc.identifier.citationSOUZA, Karoline Mirella Soares de. Investigação das propriedades bioativas de peptídeos extraídos de microrganismos fotossintetizantes. 2024. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56959-
dc.description.abstractAs microalgas são microrganismos fotoautotróficos, e destacam-se devido a biomassa rica em proteínas e peptídeos bioativos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar peptídeos obtidos de microalgas após extração e avaliar seu potencial anti-hipertensivo, antioxidante e antimicrobiano. Foi realizado o cultivo autotrófico das microalgas Chlorella vulgaris, Tetradesmus obliquus e Dunaliella tertiolecta que ao atingir a fase estacionária de crescimento, tiveram as biomassas liofilizadas e submetidas à hidrolise enzimática (digestão in vitro), física (Sonicação) e química (Acido e base). Todos os extratos resultantes foram ultrafiltradoa em membranas de 3 kDa e os peptídeos permeados foram analisados frente a inibição da enzima conversora de angiotensina (iECA). Posteriormente, utilizando os peptídeos com melhor resultado, foi realizado o ensaio antioxidante, determinado pelos métodos ABTS, DPPH, O2 e OH e a atividade antimicrobiana por meio do método CIM (concentração inibitória mínima) frente às bactérias patogênicas Gram positivas e negativas. Os peptídeos com eficientes bioatividades foram analisados por LC-MS/MS. Dentre os métodos utilizados o enzimático se mostrou mais eficiente. Entre os resultados, os peptídeos da C. vulgaris demonstraram melhor atividade de inibição da ECA com 88,18±0,16% a 1 mg/mL. Comprovado pela IC50 da C. vulgaris 0,563 ± 0,29. Para atividade antioxidante, pelo método ABTS, a C. vulgaris apresentou atividade com menores concentrações peptídicas IC50 0,477 ± 0,07, enquanto T. obliquus registrou IC50 0,618 ± 0,11, seguido da D. tertiolecta com necessidade de maior quantidade de peptídeos. Pelo método do DPPH, peptídeos obtidos da T. obliquus apresentaram a menor IC50 0.511 ± 0,09, seguidos daqueles obtidos da C. vulgaris e D. tertiolecta com IC50 de 0.783 ± 0,23 e1.551 ± 0,05, respectivamente. Em relação as técnicas com os radicais OH e O2, a C. vulgaris mostrou menor IC50 para o radical OH (1.092 ± 0,02), enquanto o radical O2, tanto C. vulgaris quanto T. obliquus apresentaram valores próximos, e para D. tertiolecta sendo necessário concentrações mais elevada de peptídeos. A microalga C. vulgaris destacou-se, mediante sua estabilidade e baixa redução na atividade mediante sua concentração. No contexto da atividade antimicrobiana, as microalgas inibiram cepas patogênicas, com destaque para T. obliquus, que apresentou consistentemente resultados elevados em diferentes concentrações e frente a diferentes bactérias gram-positivas. A C. vulgaris mostrou eficácia, principalmente em concentrações contendo 2mg/mL. Em contrapartida, D. tertiolecta exibiu atividade antimicrobiana moderada, com melhor inibição para Listeria monocitogenes. Para o perfil químico, utilizou-se as amostras com melhor bioatividade, referentes a C. vulgaris. De acordo com a análise via LC-MS/MS, tanto no modo positivo quanto negativo, pode-se inferir em 2 picos principais referentes à peptídeos nas amostras menor que 3 kDa. Os resultados demonstram que os peptídeos < 3 kDa obtidos das microalgas após a hidrólise enzimática, podem ser consideradas uma fonte em potencial de bioativos com propriedades antimicrobiana, antioxidante e anti-hipertensivo. Tais descobertas permitem agregar valor aos peptídeos de microalgas com perspectivas promissoras referentes ao seu uso na indústria alimentícia e farmacêutica, visando à promoção da saúde.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAntioxidantept_BR
dc.subjectBioatividadept_BR
dc.subjectHipertensãopt_BR
dc.subjectMicroalgapt_BR
dc.subjectPeptídeospt_BR
dc.titleInvestigação das propriedades bioativas de peptídeos extraídos de microrganismos fotossintetizantespt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coBEZERRA, Raquel Pedrosa-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1649933694798062pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4989617783837981pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Ciencias Biologicaspt_BR
dc.description.abstractxAs microalgas são microrganismos fotoautotróficos, e destacam-se devido a biomassa rica em proteínas e peptídeos bioativos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar peptídeos obtidos de microalgas após extração e avaliar seu potencial anti-hipertensivo, antioxidante e antimicrobiano. Foi realizado o cultivo autotrófico das microalgas Chlorella vulgaris, Tetradesmus obliquus e Dunaliella tertiolecta que ao atingir a fase estacionária de crescimento, tiveram as biomassas liofilizadas e submetidas à hidrolise enzimática (digestão in vitro), física (Sonicação) e química (Acido e base). Todos os extratos resultantes foram ultrafiltradoa em membranas de 3 kDa e os peptídeos permeados foram analisados frente a inibição da enzima conversora de angiotensina (iECA). Posteriormente, utilizando os peptídeos com melhor resultado, foi realizado o ensaio antioxidante, determinado pelos métodos ABTS, DPPH, O2 e OH e a atividade antimicrobiana por meio do método CIM (concentração inibitória mínima) frente às bactérias patogênicas Gram positivas e negativas. Os peptídeos com eficientes bioatividades foram analisados por LC-MS/MS. Dentre os métodos utilizados o enzimático se mostrou mais eficiente. Entre os resultados, os peptídeos da C. vulgaris demonstraram melhor atividade de inibição da ECA com 88,18±0,16% a 1 mg/mL. Comprovado pela IC50 da C. vulgaris 0,563 ± 0,29. Para atividade antioxidante, pelo método ABTS, a C. vulgaris apresentou atividade com menores concentrações peptídicas IC50 0,477 ± 0,07, enquanto T. obliquus registrou IC50 0,618 ± 0,11, seguido da D. tertiolecta com necessidade de maior quantidade de peptídeos. Pelo método do DPPH, peptídeos obtidos da T. obliquus apresentaram a menor IC50 0.511 ± 0,09, seguidos daqueles obtidos da C. vulgaris e D. tertiolecta com IC50 de 0.783 ± 0,23 e1.551 ± 0,05, respectivamente. Em relação as técnicas com os radicais OH e O2, a C. vulgaris mostrou menor IC50 para o radical OH (1.092 ± 0,02), enquanto o radical O2, tanto C. vulgaris quanto T. obliquus apresentaram valores próximos, e para D. tertiolecta sendo necessário concentrações mais elevada de peptídeos. A microalga C. vulgaris destacou-se, mediante sua estabilidade e baixa redução na atividade mediante sua concentração. No contexto da atividade antimicrobiana, as microalgas inibiram cepas patogênicas, com destaque para T. obliquus, que apresentou consistentemente resultados elevados em diferentes concentrações e frente a diferentes bactérias gram-positivas. A C. vulgaris mostrou eficácia, principalmente em concentrações contendo 2mg/mL. Em contrapartida, D. tertiolecta exibiu atividade antimicrobiana moderada, com melhor inibição para Listeria monocitogenes. Para o perfil químico, utilizou-se as amostras com melhor bioatividade, referentes a C. vulgaris. De acordo com a análise via LC-MS/MS, tanto no modo positivo quanto negativo, pode-se inferir em 2 picos principais referentes à peptídeos nas amostras menor que 3 kDa. Os resultados demonstram que os peptídeos < 3 kDa obtidos das microalgas após a hidrólise enzimática, podem ser consideradas uma fonte em potencial de bioativos com propriedades antimicrobiana, antioxidante e anti-hipertensivo. Tais descobertas permitem agregar valor aos peptídeos de microalgas com perspectivas promissoras referentes ao seu uso na indústria alimentícia e farmacêutica, visando à promoção da saúde.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/1466206759539320pt_BR
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