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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57244

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMESQUITA, Giovana Borges-
dc.contributor.authorSILVA NETO, Pedro Lourenço da-
dc.date.accessioned2024-08-07T13:39:14Z-
dc.date.available2024-08-07T13:39:14Z-
dc.date.issued2023-10-26-
dc.identifier.citationSILVA NETO, Pedro Lourenço da. Imagens de defesa: enquadramentos da violência policial pelas mídias radicais alternativas. 2023. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57244-
dc.description.abstractNesta dissertação, questionamos, como problema de pesquisa, como as mídias radicais alternativas constroem produtos midiáticos a partir de imagens de violência policial. Buscamos identificar e compreender as diversas formas como movimentos sociais, veículos e agentes de comunicação ativista e alternativa utilizam imagens flagrantes de abusos cometidos por agentes de segurança na composição de seus materiais. Partimos das hipóteses de que muitas dessas iniciativas estruturam-se segundo os preceitos profissionais e textuais do jornalismo, resultando em um jornalismo de defesa. Tal fenômeno seria fundamentado sobre a circulação de Imagens de Defesa – flagrantes e representações da brutalidade que buscam cessar a truculência e letalidade que marcam o trato das populações marginalizadas. A Teoria do Enquadramento nos serve de base para compreender tanto a instrumentalização das imagens como ferramentas de dominação quanto os processos de desenquadramento promovidos como resposta à violência (Butler, 2018; Sontag, 2003). Nas tentativas de resistência à desumanização, a comunicação por vezes configura-se como tática de autodefesa dos povos (Dorlin, 2020), situando esses esforços informacionais na categoria de Mídia Radical Alternativa – modalidade midiática que se opõem a políticas, prioridades e perspectivas hegemônicas – em razão de seus contextos e propósitos (Downing, 2004). Na atualidade informatizada, as dinâmicas entre os atores nas redes digitais alimentam comoção e revolta online através de imagens e relatos da violência policial, chegando a insuflar protestos nas ruas, influenciar ações políticas e jurídicas, elucidar casos e pautar os veículos tradicionais de imprensa (Mattos, 2017). Tais denúncias, reações e debates escrevem um novo capítulo das revoltas raciais contra a violência policial (Hinton, 2021). Para analisar nosso objeto, selecionamos, através de um processo de autonetnografia (Amaral, 2009), um corpus composto por projetos brasileiros de mídia radical alternativa disponibilizados online entre 2020 e 2022. Com o auxílio dos instrumentos da Análise de Conteúdo (Bardin, 2002) e da “leitura crítica de narrativas audiovisuais”, desenvolvida por Becker (2012), pudemos apontar como iniciativas de jornalismo de defesa, campanhas de combate, artivismo e mídia independente opinativa, através do uso diverso de flagrantes e representações da violência policial, buscam promover a segurança da população e a preservação dos direitos e dignidade das vítimas. Concluímos esta investigação reconhecendo o importante papel que essas imagens têm nas lutas por proteção e responsabilização na atualidade, mas apontando a necessidade de discussão sobre a revitimização que seu uso indiscriminado pode promover.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectimagens de violênciapt_BR
dc.subjectviolência policialpt_BR
dc.subjectracismo estruturalpt_BR
dc.subjectmídia radical alternativapt_BR
dc.subjectjornalismo de defesapt_BR
dc.titleImagens de defesa : enquadramentos da violência policial pelas mídias radicais alternativaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1494908515636627pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3595157146135326pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Comunicacaopt_BR
dc.description.abstractxIn this dissertation, we question, as a research problem, how radical alternative media construct media products based on images of police violence. We seek to identify and understand the different ways in which social movements, vehicles and agents of activist and alternative communication use blatant images of abuses committed by security agents in the composition of their materials. We start from the hypothesis that many of these initiatives are structured according to the professional and textual precepts of journalism, resulting in defense journalism. This phenomenon would be based on the circulation of Defense Images – flagrant images and representations of brutality that seek to put an end to the truculence and lethality that characterize the treatment of marginalized populations. Framing Theory serves as a basis to understand both the instrumentalization of images as tools of domination and the processes of de-framing promoted as a response to violence (Butler, 2018; Sontag, 2003). In attempts to resist dehumanization, communication is sometimes configured as a self-defense tactic for peoples (Dorlin, 2020), placing these informational efforts in the category of Radical Alternative Media – media modality that opposes hegemonic policies, priorities and perspectives – due to their contexts and purposes (Downing, 2004). In today's computerized world, the dynamics between actors on digital networks fuel online commotion and revolt through images and reports of police violence, leading to protests in the streets, influencing political and legal actions, elucidating cases and guiding traditional press vehicles (Mattos, 2017). Such complaints, reactions and debates write a new chapter of racial uprisings against police violence (Hinton, 2021). To analyze our object, we selected, through a process of autonetnography (Amaral, 2009), a corpus composed of Brazilian radical alternative media projects made available online between 2020 and 2022. With the help of Content Analysis instruments (Bardin, 2002) and the “critical reading of audiovisual narratives”, developed by Becker (2012), we were able to point out how defense journalism initiatives, combat campaigns, artivism and independent opinionated media, through the diverse use of flagrant and representations of police violence, seek to promote the security of the population and the preservation of the rights and dignity of victims. We conclude this investigation by recognizing the important role that these images play in today's struggles for protection and accountability, but pointing out the need for discussion about the revictimization that their indiscriminate use can promote.pt_BR
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