Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57368

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMARTINS, Danyelly Bruneska Gondim-
dc.contributor.authorSANTOS, Thaysa Walleria de Aragão-
dc.date.accessioned2024-08-15T12:11:31Z-
dc.date.available2024-08-15T12:11:31Z-
dc.date.issued2023-09-29-
dc.identifier.citationSANTOS, Thaysa Walleria de Aragão. Alterações mitocondriais e estresse oxidativo em mães e seus recém-nascidos. 2023. Tese (Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57368-
dc.description.abstractIntrodução: As doenças da vida adulta podem ser, em parte, um reflexo do ambiente intrauterino, começando por alterações do peso do recém-nascidos (RN). De acordo com o percentil, os RN podem ser pequenos, adequados ou grandes para a idade gestacional (PIGs, AIGs e GIGs, respectivamente), sendo os RN PIGs e GIGs mais susceptíveis ao desenvolvimento de doenças na vida adulta. Considerando aspectos moleculares, as mitocôndrias e suas moléculas podem estar envolvidas tanto nas alterações metabólicas gestacionais quanto na alteração do peso do RN, através do aumento do estresse oxidativo. Objetivo: Avaliar o impacto do conteúdo mitocondrial e de genes envolvidos no estresse oxidativo nas alterações maternas e de recém-nascidos de acordo com o peso ao nascer. Metodologia: Um total de 224 amostras de sangue foram selecionadas (112 mães e 112 RN) a partir de uma coorte transversal, sendo 10 RN PIGs, 29 RN GIGs e 73 RN AIGs. Todas as amostras foram analisadas quanto aos níveis de mtDNA, dosagens bioquímicas e genotipagem dos polimorfismos do NOS3 (G894T, T-786C e VNTR 4b/a). Dentre os 112 RN selecionados, 58 (6 RN PIGs, 26 RN GIGs e 26 RN AIGs) foram avaliados para expressão gênica de NOS3, SIRT3, SIRT4, SIRT5, PGC-1α, UCP2, UCP3. Dados clínicos (peso, percentil, altura, índice massa corpórea – IMC, e ganho de peso gestacional – GPG) e laboratoriais foram avaliados no Prism GraphPad a partir do teste ANOVA e Teste T, onde p<0,05 foi considerado significativo, assim como os dados referentes à expressão relativa a partir do cálculo de 2-Cq. Resultados: O mtDNA materno influenciou no peso (p=0,0461), percentil (p=0,0030), idade gestacional (p=0,0454) e nas dosagens de globulinas dos RN (p=0,045), além da concentração materna de triglicerídeos (p=0,007), mas não no IMC materno e GPG. O IMC inicial influenciou apenas no peso (p=0,0237) e na altura do RN (p=0,047), assim como o IMC final (p=0,0049; p=0,005). Na avaliação dos polimorfismos do NOS3 não houve diferença entre a frequência genotípica e alélica nos grupos avaliados, embora o haplótipo 4aTC esteja presente apenas em mães de RN PIGs e seus filhos. No entanto, os altos níveis de expressão do NOS3 se correlacionaram com o percentil do RN (p<0,0001), assim como de SIRT5 (p=0,0448), encontrados aumentados em RN GIGs. Altos níveis de SIRT4 foram correlacionados com baixos níveis de HDL-c (p=0,0062), enquanto baixos níveis de UCP3 se correlaciona com a diminuição de triglicerídeos (p=0,0347). Apenas UCP2 teve expressão detectável em RN PIGs. Conclusão: Níveis de mtDNA em mães influenciam em vários parâmetros do RN, mas não nos seus níveis de mtDNA. No entanto, diferenças dos níveis de mtDNA de mães e RN parecem modular o estresse oxidativo de forma diferente para RN PIGs e GIGs. Os RN PIGs apresentaram baixa frequência de expressão dos genes avaliados, exceto UCP2, enquanto RN GIGs apresentaram alta expressão dos genes avaliados exceto para UCP2 e SIRT3. Tais alterações podem influenciar no metabolismo bioquímico e consequentemente no desenvolvimento de doenças no adulto, como sugerido na hipótese de Barker.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectRecém-nascidopt_BR
dc.subjectGestaçãopt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subjectDNA mitocondrialpt_BR
dc.subjectÍndice de massa corpórea (IMC)pt_BR
dc.subjectGanho de peso gestacionalpt_BR
dc.titleAlterações mitocondriais e estresse oxidativo em mães e seus recém-nascidospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2445628662652035pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5510193262532567pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saudept_BR
dc.description.abstractxIntroduction: Diseases in adult life could reflect the intrauterine environment, beginning with changes in the birth weight of newborns (NB). According to the percentile, NB can be small, appropriate or large for their gestational age (SGAs, AIGs and LGAs, respectively), with SGA and LGA NB being more susceptible to developing diseases in adulthood. Considering molecular aspects, mitochondria and their molecules are involved in both gestational metabolic changes and NB weight changes, through increased oxidative stress. Objective: To evaluate the impact of mitochondrial content and genes involved in oxidative stress on maternal and newborn changes according to birth weight. Methodology: A total of 224 blood samples were selected (112 mothers and 112 NB) from a cross-sectional cohort, 10 SGA NB, 73 AGA NB 29 and LGA NB. All samples were analyzed for mtDNA levels, biochemical measurements, and genotyping of NOS3 polymorphisms (G894T, T-786C and VNTR 4b/a). Among the 112 selected NB, 58 (6 SGA NB, 26 AGA NB and 26 LGA NB) were evaluated for gene expression of NOS3, SIRT3, SIRT4, SIRT5, PGC-1α, UCP2 and UCP3. Clinical data (weight, percentile, height, body mass index – BMI, and gestational weight gain – GWG) and laboratory data were evaluated using Prism GraphPad software based on the ANOVA test and T Test, where p<0.05 was considered significant, as well as the data referring to the relative expression based on the calculation of 2-Cq. Results: Maternal mtDNA influenced weight (p=0.0461), percentile (p=0.0030), gestational age (p=0.0454) and globulin levels in NB (p=0.045), in addition to maternal triglycerides levels (p=0.007), but not maternal BMI and GWG. The initial BMI only influenced the NB's weight (p=0.0237) and height (p=0.047), as well as the final BMI (p=0.0049; p=0.005). In the evaluation of NOS3 polymorphisms, there was no difference between the genotypic and allelic frequencies in the groups evaluated, although the 4aTC haplotype is only present in mothers of SGA NB and their children. However, the high expression levels of NOS3 correlated with the NB's percentile (p<0.0001), as well as SIRT5 (p=0.0448), found to be increased in LGA NB. High levels of SIRT4 were correlated with low levels of HDL-c (p=0.0062), while low levels of UCP3 correlated with decreased triglycerides leves (p=0.0347). Only UCP2 had detectable expression in SGA NB. Conclusion: Maternal mtDNA levels influence several NB parameters, but not their mtDNA levels. However, differences in the mtDNA levels of mothers and NB seem to modulate oxidative stress differently for SGA and LGA NB. The SGA NB present a low frequency of expression of the evaluated genes, except for UCP2, while the LGA NB present a high expression of two evaluated genes, except for UCP2 and SIRT3. Such changes can influence lipid metabolism and consequently in the development of diseases in adults, as suggested in Barker's hypothesis.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia Aplicada à Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Thaysa Walleria de Aragão Santos.pdf
  Item embargado até 2026-08-15
7,47 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons