Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57448
Compartilhe esta página
Título: | Mapas sensíveis de uma educação estética feminista mobilizada por mestras do Alto do Moura-PE |
Autor(es): | SILVA, Ilzy Gabrielle Soares da |
Palavras-chave: | Estética – Estudo e ensino; Mulheres na arte; Flor do barro; Subjetividade; Alto do Moura (Caruaru, PE) |
Data do documento: | 29-Fev-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Ilzy Gabrielle Soares. Mapas sensíveis de uma educação estética feminista mobilizada por mestras do Alto do Moura-PE. 2024. Dissertação (Mestrado em Educação Contemporânea) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2024. |
Abstract: | Nesta cartografia investiguei se os saberes mobilizados por mulheres artesãs do Alto do Moura, Caruaru-PE, divergem da concepção colonizada sobre o que é Educação. Concepção que as mantém invisibilizadas, subalternizadas e, consequentemente, não reconhecidas como educadoras. As autoras e os autores que me auxiliam a montar esse mapa, quem me indica caminhos, dá pistas e apontam direções durante esse percurso são Linda Nochlin (2016), Flavia Almeida (2010), Sissa Assis (2012), Eli Bartra (2018), e Mario de Faria Carvalho (2019) com suas contribuições para pensar a História da Arte e a representação da mulher ao longo do tempo. Os escritos de Claire Raymond (2019), Carolyn Korsmeyer (2014) e Luciane Lucas dos Santos (2017) fundamentam os estudos sobre estética feminista. Ana Mae Barbosa (1995), bell hooks (2013), Paulo Freire (1980; 1989), Jorge Larrosa (2015) e Everaldo Fernandes da Silva (2011) contribuem com pistas para o entendimento da experiência como fundamental para a construção dos processos educativos e de aprendizagem. As autoras Judith Butler e Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí contribuem para pensar sobre as construções de gênero e como tais sentidos são experimentados pelas sociedades. Utilizo a Teoria do Imaginário proposta por Gilbert Durand (2001) e suas contribuições para a pesquisa social como propõe Mario de Faria Carvalho e Fernando da Silva Cardoso (2015) considerando que o imaginário está na base de toda construção cultural, inclusive na construção de gêneros. Apoio-me nas pistas deixadas na obra “Pistas para o método cartográfico”, organizado por Eduardo Passos, Virgínia Kastrup e Liliana da Escóssia, buscando dar “língua aos afetos” como propõe Suely Rolnik, em “Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo” para construir mapas sensíveis a partir de encontros de imersão e das conversas que surgem entre elas e eu. Dos saberes e tradições mobilizados pelas mestras do Alto do Moura e da materialidade que vai tomando forma ao toque de suas mãos emerge uma estética feminista que se desdobrando em atuação social. A força política mobilizada pela atuação educativo-artístico-cultural das mulheres do Alto do Moura têm conseguido evidenciar alguns reflexos da imposição de papéis de gêneros na vida cotidiana da comunidade, além do contexto histórico, político e social nos quais estão inseridas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57448 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Educação Contemporânea / CAA |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Ilzy Gabrielle Soares da Silva.pdf | 12,53 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons