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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57544

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMIRANDA, Marcelo Henrique Gonçalves de-
dc.contributor.authorSILVA, José Vandcarlos Vasconcelos da-
dc.date.accessioned2024-08-26T12:54:39Z-
dc.date.available2024-08-26T12:54:39Z-
dc.date.issued2023-03-10-
dc.identifier.citationSILVA, José Vandcarlos Vasconcelos da. A linha tênue entre a ascensão social e o endividamento estudantil: o Fies nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer a partir do olhar dos beneficiários. 2023. Dissertação (Mestrado em Educação Contemporânea) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57544-
dc.description.abstractNo âmbito das políticas educacionais, no ano de 1999, o antigo Crédito Educativo (Creduc) dava lugar ao Fies. O governo Fernando Henrique Cardoso, ao criar o novo programa objetivava diminuir os índices de inadimplência e elaborar um novo formato para o programa educacional. Desde a sua criação, até o ano de 2010, o programa de financiamento estudantil, pareceu pouco atraente aos estudantes e desse modo possuía um pequeno percentual de estudantes beneficiários. O presidente Luís Inácio Lula da Silva, ao diminuir as taxas de juros de 6% para 3,4% e aumentar o período de carência, estaria contribuindo para um substancial aumento no número de contratos, doravante, pouco mais de 1,8 milhão de estudantes seriam diretamente beneficiados durante as gestões Dilma Rousseff (2011-2016). Em decorrência de um cenário de crise econômica, pós 2014, muitos estudantes usuários do programa de financiamento, passaram a ter mais dificuldades para quitar as mensalidades do Fies, tornando-se inadimplentes. A gestão Dilma Rousseff realizou modificações no programa a fim de tornar a acessibilidade mais dificultosa, medidas que foram ampliadas na gestão do ex presidente Michel Temer (2016-2018). O Fies, enquanto política pública educacional objetiva atender substancialmente jovens de classes sociais menos favorecidas, de tal sorte, esses jovens sonham com o diploma de ensino superior, e por conseguinte, ascensão social. Em um panorama de crise econômica, a inadimplência para com o programa e o desemprego, tornaram-se desafios para esses jovens. Ao longo do nosso trabalho utilizamos alguns teóricos que nos ajudaram a refletir sobre nosso objeto de pesquisa, nesse sentido, Chaves (2010) contribuiu para compreendermos as reverberações dos organismo financeiros internacionais sobre as políticas de financiamento estudantil. Botelho e Pessoa (2016) foram substancialmente importantes para nos ajudar a refletir sobre como as mudanças de acessibilidade no Fies contribuíram para um aumento exponencial de benecifiários do programa, fenômeno que também ocasionou o acesso de estudantes que após formados não conseguiram pagar o financiamento do seu curso. Nesse sentido, Perez (2015) nos ajuda a pensar sobre como o endividamento estudantil reverbera sobre a renda dos estudantes recém formados. Por último, Hobmeir (2020) nos leva a refletir sobre as razões que contribuem para o endividamento estudantil, percebemos questões como as dinâmicas do mercado de trabalho, a falta de planejamento do estudante, a insuficiência de renda, dentre outros aspectos. Buscando compreender o processo de inadimplência estudantil, nossa pesquisa utiliza-se do conceito “contexto dos resultados/efeitos” do “ciclo de políticas” de Stephen Ball e Richard Bowe (1992), possuindo como sujeitos de pesquisa, estudantes de História da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, que cursaram suas graduações entre 2015-2018, respectivamente os dois primeiros anos do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e os dois anos do presidente Michel Temer.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectFIESpt_BR
dc.subjectMobilidade socialpt_BR
dc.subjectPolíticas públicas de educaçãopt_BR
dc.titleA linha tênue entre a ascensão social e o endividamento estudantil : o Fies nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer a partir do olhar dos beneficiáriospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coCOSTA, Maria Fabiana da Silva-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5725173893780636pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0515157502980112pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAApt_BR
dc.description.abstractxWithin the scope of educational policies, in 1999, the former Educational Credit (Creduc) gave way to Fies. The Fernando Henrique Cardoso government, when creating the new program, aimed to reduce delinquency rates and develop a new format for the educational program. From its inception until the year 2010, the student loan program seemed unattractive to students and thus had a small percentage of student beneficiaries. President Luís Inácio Lula da Silva, by lowering interest rates from 6% to 3.4% and increasing the grace period, would be contributing to a substantial increase in the number of contracts, henceforth, just over 1.8 million students would be directly benefited during the Dilma Rousseff administrations (2011-2016). As a result of a scenario of economic crisis, after 2014, many students who use the financing program began to have more difficulties to pay off the Fies tuition, becoming delinquent. The Dilma Rousseff administration made modifications to the program in order to make accessibility more difficult, measures that were expanded in the administration of former President Michel Temer (2016-2018). Fies, as a public educational policy aims to substantially serve young people from less favored social classes, so these young people dream of a higher education degree, and therefore, social ascension. In a scenario of economic crisis, the default towards the program and unemployment, have become challenges for these young people. Throughout our work we used some theorists who helped us to reflect on our research object, in this sense, Chaves (2010) contributed to understanding the reverberations of international financial organizations on student financing policies. Botelho and Pessoa (2016) were substantially important to help us reflect on how the accessibility changes in Fies contributed to an exponential increase in the program's beneficiaries, a phenomenon that also caused access for students who after graduating could not afford the financing of their course. In this sense, Perez (2015) helps us think about how student debt reverberates on the income of recent graduates. Finally, Hobmeir (2020) leads us to reflect on the reasons that contribute to student indebtedness, we perceive issues such as the dynamics of the labor market, the lack of student planning, the insufficiency of income, among other aspects. Seeking to understand the process of student delinquency, our research uses the concept "context of results/effects" of the "policy cycle" of Stephen Ball and Jefferson Mainardes (2006), having as research subjects, students of History of the former Faculty of Philosophy, Sciences and Letters of Caruaru, who attended their graduations between 2015-2018, respectively the first two years of the second term of President Dilma Rousseff and the two years of President Michel Temer.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/5214155923815463pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação Contemporânea / CAA

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