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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57832
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | GOMES, Isaltina Maria de Azevedo Mello | - |
dc.contributor.author | NUNES, Patrícia de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2024-09-19T17:44:51Z | - |
dc.date.available | 2024-09-19T17:44:51Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-15 | - |
dc.identifier.citation | NUNES, Patrícia de Souza. A representação da mulher na comunicação visual urbana no Brasil e na Espanha. 2024. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57832 | - |
dc.description.abstract | Os aparatos imagéticos que compõem o espaço público das cidades são entendidos como linguagem e produtores de sentidos. Partindo desse entendimento, esta pesquisa estuda como as mulheres são representadas a partir de elementos visuais da comunicação urbana e como essas mensagens são percebidas pelo público feminino. Nesse sentido, busca-se analisar as imagens de mulheres na publicidade exterior e nas intervenções urbanas (grafites, pichações e lambe-lambes) nas cidades de Natal, Rio Grande do Norte (Brasil), Recife, Pernambuco (Brasil) e Barcelona (Espanha). Metodologicamente, emprega-se a observação etnográfica em 14 vias dessas cidades entre os períodos de 2020 e 2023, com coleta de 670 imagens publicitárias e 388 imagens de intervenções urbanas. Para verificar a recepção, foram realizadas entrevistas com 30 mulheres nas cidades. Para entender a percepção da produção, foram entrevistadas quatro artistas de intervenções urbanas. Como aporte teórico e metodológico, utiliza-se a proposta metodológica multimodal de Lorite García (2021a), a compreensão de identidade cultural de Hall (2006) e a interseccionalidade de Collins (2021), buscando identificar ausências e presenças de identidades nas representações. Reflete-se não apenas sobre a visibilidade da diversidade, mas também sobre as propostas apresentadas nos discursos sobre as mulheres. Utilizam-se também os contributos dos estudos urbanos, que consideram a cidade como linguagem e comunicação e a formação de paisagens simbólicas, como Silva (2011) e García Canclini (1990), além de discussões sobre grafismos como símbolos urbanos, como Baldissera (2019) e Tvardovskas (2013). Como resultado, observa-se que as imagens publicitárias têm vieses machistas, racistas, classistas, etaristas e capacitistas, onde as mulheres são sub- representadas. As personagens são, majoritariamente, jovens, brancas, magras e ricas. Há uma convocação ao emagrecimento e ao corpo feminino liso, além da reiteração de papéis como mulher profissional, familiar, bela, erótica e consumidora. Mulheres negras são frequentemente inferiorizadas em comparação com as brancas, e há uma objetificação generalizada do corpo feminino, com o padrão de casal heterossexual predominante e apelo constante à sensualidade, especialmente em anúncios de moda e perfume. Nas intervenções urbanas, em compensação, percebe-se maior diversidade de corpos femininos, incluindo personalidades históricas dos movimentos sociais e políticos, além de maior presença de mulheres negras, indígenas, idosas, com deficiência e LGBTs. Em conclusão, observa-se que essas expressões visibilizam corpos com imperfeições, questionam o governo e a mídia, apresentam pautas como feminicídio e legalização do aborto, e reivindicam os direitos ao corpo e à liberdade sexual feminina. Quanto à produção, destaca-se um cenário crescente de mulheres na arte urbana, especialmente no grafite, embora enfrentem percalços devido ao machismo. As receptoras reconhecem uma tentativa de representação da diversidade feminina pela publicidade, todavia preferem as representações das intervenções urbanas por refletirem mais suas pautas cotidianas. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Publicidade exterior | pt_BR |
dc.subject | Intervenção urbana | pt_BR |
dc.subject | Representação de mulheres | pt_BR |
dc.subject | Corpo feminino | pt_BR |
dc.subject | Proposta multimodal | pt_BR |
dc.subject | Interseccionalidade | pt_BR |
dc.title | A representação da mulher na comunicação visual urbana no Brasil e na Espanha | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4136203927118663 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3715206085360657 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Comunicacao | pt_BR |
dc.description.abstractx | The imagery that makes up the public space of cities is understood as language and producers of meaning. Based on this understanding, this research studies how women are represented through visual elements of urban communication and how these messages are perceived by the female public. In this sense, it seeks to analyze the images of women in outdoor advertising and urban interventions (graffiti, tags and licks) in the cities of Natal, Rio Grande do Norte (Brazil), Recife, Pernambuco (Brazil) and Barcelona (Spain). The methodology used was ethnographic observation in 14 streets in these cities between 2020 and 2023, with the collection of 670 advertising images and 388 images of urban interventions. To check reception, interviews were conducted with 30 women in the cities. To understand the perception of the production, four urban intervention artists were interviewed. Our theoretical and methodological contributions include Lorite's García (2021a) multimodal methodological proposal, Hall's (2006) understanding of cultural identity and Collins' (2021) intersectionality, seeking to identify absences and presences of identities in representations. It reflects not only on the visibility of diversity, but also on the proposals made in discourses about women. Also used are contributions from urban studies, which consider the city as language and communication and the formation of symbolic landscapes, such as Silva (2011) and García Canclini (1990), as well as discussions on graphics as urban symbols, such as Baldissera (2019) and Tvardovskas (2013). As a result, it was observed that the advertising images have sexist, racist, classist, ageist and ableist biases in which women are underrepresented. The characters are mostly young, white, thin and rich. There is a call for slimness and a smooth female body, as well as the reiteration of roles such as professional, family, beautiful, erotic and consuming women. Black women are often inferior to white women, and there is a generalized objectification of the female body, with the predominant hetero couple pattern and a constant appeal to sensuality, especially in fashion and perfume ads. In urban interventions, on the other hand, there is a greater diversity of female bodies, including historical personalities from social and political movements, as well as a greater presence of black, indigenous, elderly, disabled and LGBT women. In the end, we found that these expressions make bodies with imperfections visible, question the government and the media, present issues such as feminicide, and demand the rights to the female body and sexual freedom. In terms of production, the artists highlight a growing scene of women in urban art, especially graffiti, although they still face obstacles due to sexism. The recipients recognize an attempt to represent diversity through advertising, but prefer the representations of urban interventions because they more faithfully reflect their daily agendas. | pt_BR |
dc.description.abstractx | El imaginario que conforma el espacio público de las ciudades se entiende como lenguaje y productor de significados. Partiendo de este entendimiento, esta investigación estudia cómo se representa a la mujer a través de los elementos visuales de la comunicación urbana y cómo estos mensajes son percibidos por el público femenino. El objetivo es analizar las imágenes de la mujer en la publicidad exterior y en las intervenciones urbanas (graffiti, pintadas y pegatinas) en las ciudades de Natal, Rio Grande do Norte (Brasil), Recife, Pernambuco (Brasil) y Barcelona (España). Metodológicamente, se utilizó la observación etnográfica en 14 calles de estas ciudades entre 2020 y 2023, con la recogida de 670 imágenes publicitarias y 388 imágenes de intervenciones urbanas. Para comprobar la recepción, se realizaron entrevistas a 30 mujeres de las ciudades. Para conocer la percepción de la producción, se entrevistó a cuatro artistas de intervenciones urbanas. Como contribución teórica y metodológica, utilizamos la propuesta metodológica multimodal de Lorite García (2021a), la comprensión de identidad cultural de Hall (2006) y la interseccionalidad de Collins (2021), buscando identificar ausencias y presencias de identidades en las representaciones. Reflexiona no sólo sobre la visibilidad de la diversidad, sino también sobre las propuestas planteadas en los discursos sobre las mujeres. También utiliza aportes de los estudios urbanos, que consideran la ciudad como lenguaje y comunicación y la formación de paisajes simbólicos, como Silva (2011) y García Canclini (1990), así como discusiones sobre la gráfica como símbolo urbano, como Baldissera (2019) y Tvardovskas (2013). Como resultado, se observó que las imágenes publicitarias tienen sesgos sexistas, racistas, clasistas, edadistas y capacitistas en los que las mujeres están subrepresentadas. Los personajes son en su mayoría jóvenes, blancos, delgados y ricos. Se reivindica la delgadez y un cuerpo femenino terso, así como la reiteración de roles como mujer profesional, familiar, bella, erótica y consumidora. Las mujeres negras suelen ser inferiores a las blancas, y hay una cosificación generalizada del cuerpo femenino, con predominio del modelo de pareja hetero y una apelación constante a la sensualidad, sobre todo en los anuncios de moda y perfumes. En las intervenciones urbanas, en cambio, hay una mayor diversidad de cuerpos femeninos, incluyendo personalidades históricas de movimientos sociales y políticos, así como una mayor presencia de mujeres negras, indígenas, ancianas, discapacitadas y LGBT. Al final, creemos que estas expresiones visibilizan cuerpos con imperfecciones, cuestionan al gobierno y a los medios de comunicación, presentan temas como el feminicidio y reivindican los derechos al cuerpo femenino y a la libertad sexual. En cuanto a la producción, las artistas destacan una creciente escena de mujeres en el arte urbano, especialmente en el graffiti, aunque todavía se enfrentan a obstáculos debido al sexismo. Las destinatarias reconocen un intento de representar la diversidad a través de la publicidad, pero prefieren las representaciones de las intervenciones urbanas porque reflejan más fielmente sus agendas cotidianas. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Comunicação |
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