Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57838
Compartilhe esta página
Título: | Afastado de ti, ninguém é feliz : a deusa Higeia e as mulheres médicas no final do Período Clássico |
Autor(es): | FEITOSA, João Vinícius Gondim |
Palavras-chave: | Asclépio; Higeia; Mulheres; Saúde |
Data do documento: | 13-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | FEITOSA, João Vinícius Gondim. Afastado de ti, ninguém é feliz: a deusa Higeia e as mulheres médicas no final do Período Clássico. 2024. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Entre os séculos V e IV a.C., o culto de cura do deus Asclépio começou a se expandir no mundo grego. Em Atenas, o discurso em relação à saúde ganha mais robustez, pois ela passou a ser utilizada politicamente como um dos valores centrais da polis. Simultaneamente a isso, é possível notar uma maior aparição das mulheres em diferentes atividades nas fontes que nos restam. Por exemplo: textos médicos demonstram especial interesse na saúde feminina; as mulheres passaram a ser mais representadas no espaço público, entre outras coisas, por meio de suas estelas funerárias e, pela primeira vez, uma delas foi intitulada como “médica”. Nesse contexto, a saúde tomou corpo sob a forma de uma deusa de nome Higeia. Ela foi feita filha de Asclépio e passou a ser muito representada em relevos, estátuas e inscrições ao lado de seu pai, formando com ele um par ritualístico quase que indissociável. Assim, parto da seguinte problemática: haveria alguma ligação entre Higeia e a atuação/representação das mulheres em funções médicas? A tese central desse trabalho, portanto, é a defesa de que a notada presença da deusa Higeia nas produções gráficas e escritas, no contexto de expansão do culto de Asclépio no mundo grego antigo, especificamente em sua fase inicial (final do século V e século IV a.C.), poderia representar expectativas e agências de uma sociedade em mudança que, aos poucos, construía um ambiente mais favorável ao reconhecimento de mulheres na medicina, sendo o culto de Asclépio/Higeia uma via importante de legitimação para a atuação dessas mulheres em atividades de cura/saúde. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57838 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - História |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE João Vinícius Gondim Feitosa.pdf | 17,19 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons