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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57842

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Título: Matar e morrer em Maceió : um estudo sociológico sobre as configurações da violência letal na capital alagoana
Autor(es): SILVA, Fillipi Lúcio Nascimento da
Palavras-chave: Maceió; Homicídios; Fatores Socioeconômicos; Facções; Políticas de Segurança Pública
Data do documento: 23-Jul-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Fillipi Lúcio Nascimento da. Matar e morrer em Maceió: um estudo sociológico sobre as configurações da violência letal na capital alagoana. 2024. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Entre os anos de 2006 e 2013, Maceió foi eleita a capital mais violenta do Brasil, com taxas de homicídio na faixa dos 100 por 100 mil habitantes. O ano de 2008 demarcou o ápice de uma escalada de violência que teve início no final dos anos 1990. Também foi a partir de 2008 que a taxa local de homicídio começou a cair, empreendendo uma trajetória de queda que se estendeu até 2021, inclusive, alcançando valores mais baixos do que aqueles observados no início da série. Os poucos estudos locais disponíveis atribuem essas variações bruscas da taxa de homicídio da capital alagoana a diferentes fatores, mas não conseguem demonstrar efetivamente seus efeitos. Esta tese compreende avanços em relação aos referidos estudos, uma vez que, ao mobilizarmos um amplo conjunto de dados e diferentes instrumentos empíricos, reunimos evidências que embasam uma explicação mais robusta em torno das configurações da violência letal em Maceió. A partir de regressões com dados em painel e efeitos fixos, verificamos que, entre os fatores sociodemográficos e econômicos, a proporção de homens jovens negros e a desigualdade de renda (mensurada pelo índice de Gini) apresentaram uma maior contribuição na explicação da variação positiva da taxa no curso das últimas duas décadas. Do desenvolvimento de controles sintéticos, observamos que a chegada das facções repercutiram na sustentabilidade das altas taxas de homicídio no tempo. Já os modelos autorregressivos de médias móveis (ARIMA) serviram na apuração da contribuição do programa Brasil Mais Seguro na redução imediata da taxa, muito embora tenhamos observado que esse efeito não foi efetivamente sustentável. E em um exercício de análise das complexidades não captadas na documentação das variações da taxa, recorremos à Análise Qualitativa Comparativa (QCA), obtendo a partir dela evidências que referenciam significativas diferenças nas formas de matar e morrer para grupos de gênero, raça e faixa etária. Os limites e as possibilidades da tese também são discutidos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57842
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