Doenças psicossociais: consequências no ambiente de trabalho dos farmacêuticos.

Abstract

O presente trabalho aborda as doenças psicossociais, focando nas suas consequências no ambiente de trabalho dos farmacêuticos. As doenças psicossociais, que incluem transtornos como a ansiedade, depressão e Síndrome de Burnout, surgem como resultado da interação entre fatores psicológicos e sociais presentes no ambiente de trabalho. A pesquisa se fundamenta em uma revisão de literatura que destaca a importância do bem-estar psicológico para a manutenção da saúde e da qualidade de vida no trabalho. A rotina dos farmacêuticos é caracterizada por demandas intensas e pressões constantes, incluindo a necessidade de atendimento ao cliente, atividades administrativas e clínicas, que, quando excessivas, podem gerar estresse e, consequentemente, contribuir para o surgimento de doenças psicossociais. Os desafios enfrentados por esses profissionais estão intimamente ligados à falta de suporte psicológico, condições inadequadas de trabalho e a pressão por resultados, o que potencializa o desgaste emocional. O estudo traz em seu questionário fatores como a carga horária excessiva, a falta de recursos e a ausência de um ambiente de trabalho que promova o cuidado e a valorização do trabalhador. A análise dos resultados obtidos demonstra que a sobrecarga de trabalho e a falta de estratégias efetivas resulta em um ciclo vicioso que prejudica tanto o profissional quanto a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Além disso, o trabalho propõe a implementação de medidas que visem à prevenção das doenças psicossociais no ambiente farmacêutico, como a promoção de programas de saúde mental, capacitação em gestão de estresse e a criação de um ambiente de trabalho que favoreça a comunicação e o suporte entre os profissionais. Tais ações não apenas contribuem para a saúde mental dos farmacêuticos, mas também para a melhoria da qualidade do serviço prestado, refletindo diretamente na satisfação dos pacientes e na eficácia do sistema de saúde. Por fim, a pesquisa conclui que o cuidado com a saúde mental no ambiente de trabalho é essencial para garantir o bem-estar dos farmacêuticos e a qualidade do serviço de saúde oferecido. A necessidade de uma abordagem multidisciplinar que considere os aspectos psicossociais da profissão é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo, reduzindo os impactos negativos das doenças psicossociais e promovendo a qualidade de vida dos trabalhadores.