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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58989

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Título: Aspectos Clínicos e Moleculares da Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC)
Autor(es): MELO, Marcos Augusto Xavier de
Palavras-chave: LMMC; Mutações; Aspectos clínicos; Fenótipo; Prognóstico
Data do documento: 8-Out-2024
Citação: MELO, Marcos Augusto Xavier de. Aspectos clínicos e moleculares da leucemia mielomonocítica crônica (LMMC). 2024. 47 f. TCC (Graduação) - Curso de Biomedicina, Departamento de Genética - Ufpe, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC) é a forma mais comum de síndrome mielodisplásica/neoplasia mieloproliferativa (SMD/NMP), definida pela OMS como um distúrbio clonal das células-tronco hematopoiéticas. Caracteriza-se por monocitose sustentada no sangue periférico e uma elevada probabilidade de progressão para Leucemia Mieloide Aguda (LMA). A LMMC é uma neoplasia frequentemente associada ao envelhecimento, com uma média de diagnóstico entre 73 e 75 anos, sendo mais prevalente no sexo masculino. No contexto da hematopoiese clonal, as mutações nos genes TET2 e SRSF2 surgem como eventos iniciais precoces. Devido à variabilidade na apresentação clínica da LMMC entre os pacientes, o diagnóstico e a definição de prognóstico podem ser desafiadores. Por isso, uma compreensão mais aprofundada dos subconjuntos de monócitos humanos, das anormalidades cromossômicas e das mutações genéticas somáticas contribui para um diagnóstico mais preciso e um prognóstico aprimorado. Em 2022, a OMS classificou a LMMC com base na contagem de leucócitos, distinguindo entre formas proliferativas (pLMMC) e displásicas (dLMMC) onde a dLMMC apresenta mutações subsequentes nos genes ASXL1, RUNX1, SF3B1 e DNMT3A, enquanto a pLMMC está associada a mutações como ASXL1, JAK2V617F e na via RAS, nos quais os pacientes com este fenótipo tendem a ter um desenvolvimento mais agressivo da doença. Adicionalmente, a LMMC pode ser classificada em subtipos LMMC-1 e LMMC-2, de acordo com a contagem de blastos no sangue periférico e na medula óssea. Este trabalho tem como objetivo esclarecer os principais aspectos clínicos e moleculares envolvidos na Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC). Para isso, foi feita uma revisão integrativa de dados objetivos de trabalhos entre os anos de 1996 e 2024 nas seguintes bases científicas: PubMed e Google Acadêmico. A partir disso foi possível estabelecer que as mutações adquiridas no decorrer da doença moldam o fenótipo e a apresentação clínica dos pacientes podendo apresentar desde intolerância ao esforço e hematomas fáceis a lesões cutâneas, hepatoesplenomegalia e derrames pleuropericárdicos. Dessa forma, é possível concluir que principalmente mutações nos genes ASXL1 e mutações na via RAS afetam significativamente o prognóstico dos pacientes com LMMC, apresentando diminuição da sobrevida global e uma maior taxa de transformação para LMA.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58989
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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