Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60131

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorXIMENES, Ricardo Arraes de Alencar-
dc.contributor.authorCUNHA, Rossana Gonçalves-
dc.date.accessioned2025-01-30T12:30:58Z-
dc.date.available2025-01-30T12:30:58Z-
dc.date.issued2023-08-30-
dc.identifier.citationCUNHA, Rossana Gonçalves. Trajetória dos linfócitos T CD4 ao longo do tempo em pacientes que abandonaram o tratamento para tuberculose e a sua associação com óbito em uma coorte de PVHIV, Recife/PE. 2023. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60131-
dc.description.abstractA contagem de linfócitos T CD4 é preditora da progressão da doença, da sobrevida e da resposta ao tratamento antirretroviral em pessoas vivendo com HIV (PVHIV). A tuberculose tem impacto adicional no sistema imunológico e o abandono de tratamento para tuberculose leva a persistência da doença que, por sua vez, repercute na recuperação imunológica. A Tese apresenta dois artigos objetivando identificar PVHIV que abandonaram o tratamento para TB diferentes padrões de trajetória da contagem de linfócitos T CD4 e sua associação com o momento de abandono do tratamento e óbito (1o Artigo) e identificar a mudança na contagem dos linfócitos T CD4 antes e após o tratamento para tuberculose naqueles que abandonaram e não abandonaram o tratamento (2o Artigo). Acompanhamos uma coorte de PVHIV maiores de dezoito anos que estavam em uso de ART que iniciaram o tratamento para tuberculose. No 1o Artigo utilizamos análise de classes latentes para identificar diferentes trajetórias de linfócitos T CD4. Na Classe Latente 1 (Trajetória de CD4 alto) foram agrupados indivíduos que tiveram baixa probabilidade (0 a 29%) de ter contagem de CD4 ≤ 200 células/mm3, enquanto que na Classe Latente 2 (Trajetória de CD4 baixo) foram agrupados aqueles que tiveram alta probabilidade (93 a 60%) e na Classe Latente 3 (Trajetória de CD4 variável), aqueles com probabilidade variável (66% a 0%). A chance de abandono de tratamento mais cedo (≤ 90 dias) foi quatro vezes maior na Classe Latente 2 (Trajetória de CD4 baixo). Embora sem significância estatística, a maior frequência dos óbitos ocorreu na mesma Classe Latente. No 2o artigo usamos modelos de regressão linear utilizando REML de efeitos mistos em dois níveis para avaliar aumento ou diminuição de CD4 ao longo do tempo, considerando o tratamento e o abandono do tratamento para tuberculose. Observou-se uma tendência de queda de CD4 antes do início de tratamento para TB (β=-0,3314, p=0,8457) e uma tendência inversa, aumento mensal do CD4 (β=4.61903, p=0.0488) após o início de tratamento. Cerca de 1⁄4 dos pacientes usavam ART no início do tratamento. A resposta imune variou de acordo com os grupos: no grupo de não abandono houve um aumento de CD4 (β=5,46920, p=0,0243) quando comparados ao grupo de abandono (β=0,8138, p=0,8982). PVHIV que usavam ART e que não abandonaram o tratamento para TB apresentaram maior velocidade de aumento nos níveis de CD4, sugerindo melhor recuperação imunológica após o início de tratamento para TB do que os indivíduos que abandonaram. Nestes indivíduos somam-se os efeitos deletérios sobre o pulmão da persistência da doença e o impacto sobre o sistema imunológico. Indivíduos com alta probabilidade de contagem de CD4 ≤ 200 células/mm3 devem ser monitorados para evitar o abandono do tratamento e, assim, prevenir a morte, e aqueles que abandonam necessitam melhor acompanhamento para adequada avaliação clínica e definição terapêutica. Sugerimos novas pesquisas com uma amostra maior e por longo período em PVHIV em uso ART que abandonaram o tratamento para TB para dar suporte às decisões clínicas e para melhor compreensão da resposta imunológica.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectContagem de linfócitospt_BR
dc.subjectTuberculosept_BR
dc.subjectSistema imunológicopt_BR
dc.subjectAnálise de classe latentept_BR
dc.titleTrajetória dos linfócitos T CD4 ao longo do tempo em pacientes que abandonaram o tratamento para tuberculose e a sua associação com óbito em uma coorte de PVHIV, Recife/PEpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMIRANDA FILHO, Demócrito de Barros-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1405328329833955pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8153478596620105pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Medicina Tropicalpt_BR
dc.description.abstractxThe CD4 T lymphocyte count in people living with HIV (PLHIV) is a predictor for the progression of the disease (AIDS), survival and response to antiretroviral treatment (ART). Tuberculosis has an additional impact on the immune system and the default treatment for tuberculosis (TB) may impact immune recovery in PLHIV who are taking ART. The Thesis presents two articles aiming to identify in PLHIV who defaulted TB treatment different trajectory patterns of CD4 T lymphocyte count and its association with the moment of default treatment and death (1st article) and identify the change in CD4 T lymphocyte count before and after treatment for tuberculosis in those who had not defaulted the treatment and the ones who have defaulted TB treatment (2nd Article). In this study it was investigated a cohort of PLHIV over eighteen years of age who were taking ART and had started treatmentfor tuberculosis. In the 1st Article, we used latent class analysis to identify different trajectories of CD4 T lymphocytes. Latent class 1 (High CD4 trajectory) grouped individuals together who were characterized as maintaining a low probability (0 to 29%) of a CD4 count ≤ 200 cells/mm 3 over time, while latent class 2 (Low CD4 trajectory) grouped individuals together with a high probability (93% to 60%), and latent class 3 (Fluctuating CD4 trajectory), grouped individuals with a fluctuating probability (66% to 0%). The chance of defaulting on treatment earlier (≤ 90 days) was four times higher in latent class 2 (Low CD4 trajectory). Although there was no statistical significance, there was higher frequency of deaths in this same latent class. In the 2nd article, we used linear regression models using two-level mixed- effects REML to assess the increase or decrease of CD4 levels over time, considering treatment and default treatment for tuberculosis. It was observed a downward trend in CD4 before the start of treatment for TB (β=-0,3314, p=0,8457) and an inverse trend, monthly increase in CD4 (β=4.61903, p=0.0488) after start of treatment. About 1⁄4 of the patients were taking ART at the start of treatment. The immune response varied according to the groups: in the group that had not defaulted the treatment there was an increase in CD4 (β=5.46920, p=0.0243) when compared to the group that had defaulted the treatment (β=0.8138, p=0, 8982). PLHIV using ART who did not drop out of TB treatment showed faster increase in CD4 levels, suggesting better immune recovery after initiation of TB treatment than individuals who had dropped out. In these individuals were observed the deleterious effects on the lung where there was the persistence of the disease and the impact on the immune system. Individuals with a high probability of CD4 count ≤ 200 cells/mm3 should be monitored to avoid treatment defaultand, thus, preventing death and those who default treatment need better supervision to have adequate clinical evaluation and therapeutic definition. New studies should be conducted with a larger sample size and a longer follow-up time in PLHIV on ART who have defaulted TB treatment, to support clinical decisions for better understanding of immune behaviour.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/7394598425966810pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Medicina Tropical

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Rossana Gonçalves Cunha.pdf3,39 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons