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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60198

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dc.contributor.advisorHAMLIN, Cynthia de Carvalho Lins-
dc.contributor.authorMEDEIROS, Stephanie Gomes de-
dc.date.accessioned2025-02-03T13:30:39Z-
dc.date.available2025-02-03T13:30:39Z-
dc.date.issued2024-08-22-
dc.identifier.citationMEDEIROS, Stephanie Gomes de. As narrativas de empoderamento feminino no posicionamento de marcas. 2024. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60198-
dc.description.abstractA partir dos anos 2000, publicidades e marcas passaram por uma segunda onda de mudanças na forma de retratar e comunicar com as mulheres, sendo essas novas narrativas classificadas como “empoderamento feminino”, embora sem uma definição clara. Esta tese analisou os valores nas narrativas contemporâneas de empoderamento feminino em marcas que adotam esse conceito como seu posicionamento. As marcas estudadas foram Natura, Avon, quem disse, berenice?, Risqué, Pantene, Eudora, Always e Intimus. Utilizando análise de conteúdo baseada na metodologia de Bardin, identifiquei dois tipos de empoderamento: existencial- expressivo e meritocrático. O primeiro tipo de empoderamento, existencial-expressivo, está ligado à descoberta de si, autoestima e autenticidade, conforme a “ética da autenticidade” de Charles Taylor. O empoderamento existencial-expressivo culmina na beleza autêntica e em suas ambiguidades. Por um lado, amplia retoricamente os padrões de beleza; por outro, continua exigindo das mulheres o investimento em práticas de embelezamento. Além disso, a escassa diversidade nas publicidades reforça antigos padrões de beleza. O empoderamento meritocrático ignora as condições sociais das mulheres e sugere que o sucesso depende apenas do esforço individual. Essa narrativa é permeada por metáforas de esforço físico, resultado da “esportização da vida” (Ehrenberg). O esporte impulsiona a cultura do heroísmo e a lógica de alta performance na vida cotidiana. Em última análise, ambos os tipos de narrativas de empoderamento perpetuam, portanto, elementos duradouros de desigualdades sociais, agora apresentados sob um novo verniz.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEmpoderamentopt_BR
dc.subjectDesigualdade de gêneropt_BR
dc.subjectMarcaspt_BR
dc.subjectBelezapt_BR
dc.subjectPublicidadept_BR
dc.subjectPosicionamentopt_BR
dc.titleAs narrativas de empoderamento feminino no posicionamento de marcaspt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1460902229710867pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6056871362284299pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Sociologiapt_BR
dc.description.abstractxSince the 2000s, advertisements and brands have undergone a second wave of changes in how they portray and communicate with women. Although these new narratives are commonly classified as “female empowerment”, the specific type of empowerment they advocate remains vague. This thesis analyzed the values underpinning contemporary narratives of female empowerment in brands that adopt this narrative as their positioning strategy. The brands studied include Natura, Avon, Risqué, Pantene, Eudora, Always, Intimus, and quem disse, berenice?. Content analysis based on Laurence Bardin's methodology revealed two types of empowerment: existential-expressive and meritocratic. The first type, existential- expressive, is related to self-discovery, self-esteem, and authenticity, aligning with Charles Taylor's “ethic of authenticity”. This form of empowerment promotes the idea of authentic beauty but is fraught with ambiguities. While it rhetorically broadens beauty standards, it simultaneously perpetuates the expectation for women to invest in beauty practices. The meritocratic empowerment narrative disregards women's social conditions and posits that success is solely the result of individual effort. This narrative is saturated with metaphors of physical effort—reflecting the ideals of the “sportization of life” (Ehrenberg), where a culture of heroism and the logic of high performance permeate everyday life. Ultimately, both types of empowerment narratives thus perpetuate longstanding elements of social inequalities which are re-presented under a new guise.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Sociologia

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