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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorPONTUAL, Emmanuel Viana-
dc.contributor.authorMARCELINO NETO, Pedro Paulo-
dc.date.accessioned2025-02-03T15:55:01Z-
dc.date.available2025-02-03T15:55:01Z-
dc.date.issued2023-03-03-
dc.identifier.citationMARCELINO NETO, Pedro Paulo. Avaliação da toxicidade e da atividade anti-inflamatória dos extratos de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn em modelo de lesão pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeo em camundongos. 2023. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60211-
dc.descriptionArquivo trocado em 21/07/2025 conforme solicitação do autor e autorização da PROPG via processo.-
dc.description.abstractA pandemia de Covid-19 intensificou as buscas por novos agentes terapêuticos no combate de doenças respiratórias visto o aumento da ocorrência de lesão pulmonar aguda (LPA) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn (Combretaceae), conhecida popularmente como “mangue branco”, é amplamente distribuída no ecossistema manguezal e usada na medicina popular para tratamento de diarreia, feridas bucais e febre. Neste contexo, o objetivo desta Tese foi avaliar a toxicidade e as atividades antioxidante e anti-inflamatória dos extratos hexânico (EHLr), acetato de etila (EALr) e etanólico (EELr) das folhas de L. racemosa frente à LPA induzida por LPS em camundongos. Os extratos foram preparados pelo método de maceração e o seu perfil fitoquímico analisado por cromatografia em camada delgada (CCD), cromatografia gasosa acoplada à espectrofotômetro de massas (GC-MS) e cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à detector de arranjo fotodiodo (CLAE-DAD). O teor de fenóis totais, flavonóis e proantocianidinas foi determinado e a atividade antioxidante in vitro foi avaliada pelos métodos de DPPH, ABTS e fosfomolibdênio. A toxicidade in vitro dos extratos foi avaliada em células mononucleares de sangue periférico (PBMC) e pela atividade hemolítica, e o efeito na liberação de óxido nítrico (NO) por macrófagos intraperitoneais foi investigado. Os testes in vivo foram realizados com o extrato mais ativo de acordo com o perfil fitoquímico e a atividade antioxidante. Foi realizado o ensaio toxicológico agudo em camundongos com o EELr na dose de 2.000 mg/kg. O ensaio de LPA induzida por LPS foi realizado com o EELr nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg e foram analisados a quantidade de leucóticos totais e diferenciada, além da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), níveis de óxido nítrico e citocinas, e análise histopatológica e histoquímica do colágeno nos pulmões. Foi identificado um maior teor de fenóis totais no EELr (241,77 ± 3,6 mg EAG/g) quando comparado aos demais extratos, enquanto as proantocianidinas foram indicadas em maior quantidade no EHLr (39,88 ± 12,57 mg EC/g). Na atividade antioxidante, do EELr apresentou uma concentração necessária para inibir 50% do radical DPPH (CE50) de 178,8 ± 0,8 μg/mL e 275,5 ± 0,9 μg/mL para ABTS em relação ao padrão trolox (56,56 ± 0,5 μg/mL e 36,7 ± 0,6 μg/mL, respectivamente), enquanto EHLr e EALr não apresentaram atividade. Na avaliação da viabilidade de PBMC, os extratos apresentaram CI50 > 100 μg/mL e, na atividade hemolítica, não foi detectada hemólise significativa. EELr não causou alterações comportamentais, nas massas corporais e no consumo de água e ração pelos camundongos, e sua DL50 foi superior a 2.000 mg/kg. No ensaio de LPA, EELr reduziu significativamente o número de leucócitos totais, neutrófilos, eosinófilos, macrófagos e células mononucleares sanguíneas presentes no lavado broncoalveolar dos camundongos inflamados. Ademais, EELr reduziu a atividade da MPO, os níveis de NO, IL-6, TNF-α e INF-γ, além de reestabelecer a integridade pulmonar e reduzir a fibrose, conforme as análises histológicas. Com base nos dados aqui apresentados, pode-se concluir que as folhas de L. racemosa são fonte de compostos fenólicos e possuem atividade antioxidante e anti-inflamatória, com baixa toxicidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCombretaceaept_BR
dc.subjectAntioxidantept_BR
dc.subjectAnti-inflamatóriopt_BR
dc.subjectLesão pulmonar agudapt_BR
dc.titleAvaliação da toxicidade e da atividade anti-inflamatória dos extratos de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn em modelo de lesão pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeo em camundongospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coPATRIOTA, Leydianne Leite de Siqueira-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7589180755445736pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1777060469196142pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Ciencias Biologicaspt_BR
dc.description.abstractxThe Covid-19 pandemic has intensified the search for new therapeutic agents to combat respiratory diseases given the increase in the occurrence of acute lung injury (ALI) and severe acute respiratory syndrome (SARS). Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn (Combretaceae), popularly known as “white mangrove”, is widely distributed in the mangrove ecosystem and used in folk medicine to treat diarrhea, mouth sores and fever. In this context, the aim of this Thesis was to evaluate the toxicity and antioxidant and anti-inflammatory activities of hexane (EHLr), ethyl acetate (EALr) and ethanolic (EELr) extracts from L. racemosa leaves against LPS-induced ALI in mice. The extracts were prepared by the maceration method and their phytochemical profile was analyzed by thin layer chromatography (TLC), gas chromatography coupled to a mass spectrophotometer (GC-MS) and high performance liquid chromatography coupled to a photodiode array detector (HPLC- DAD). The content of total phenols, flavonols and proanthocyanidins was determined and the in vitro antioxidant activity was evaluated by DPPH, ABTS and phosphomolybdenum methods. The in vitro toxicity of the extracts was evaluated in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) and by hemolytic activity, and the effect on the release of nitric oxide (NO) by intraperitoneal macrophages was investigated. In vivo tests were carried out with the most active extract according to the phytochemical profile and antioxidant activity. An acute toxicological test was carried out in mice with EELr at a dose of 2,000 mg/kg. The LPS-induced ALI assay was performed with EELr at doses of 50, 100 and 200 mg/kg and the amount of total and differentiated leukocytes were analyzed, in addition to the activity of the enzyme myeloperoxidase (MPO), levels of nitric oxide and cytokines, and histopathological and histochemical analysis of collagen in the lungs. A higher content of total phenols was identified in EELr (241.77 ± 3.6 mg EAG/g) when compared to the other extracts, while proanthocyanidins were indicated in greater quantities in EHLr (39.88 ± 12.57 mg EC/ g). In terms of antioxidant activity, EELr presented a concentration necessary to inhibit 50% of the DPPH radical (EC50) of 178.8 ± 0.8 μg/mL and 275.5 ± 0.9 μg/mL for ABTS in relation to the trolox standard ( 56.56 ± 0.5 μg/mL and 36.7 ± 0.6 μg/mL, respectively), while EHLr and EALr showed no activity. In evaluating PBMC viability, the extracts showed IC50 > 100 μg/mL and, in hemolytic activity, no significant hemolysis was detected. EELr did not cause behavioral changes, body masses or water and food consumption by the mice, and its DL50 was greater than 2,000 mg/kg. In the LPA assay, EELr significantly reduced the number of total leukocytes, neutrophils, eosinophils, macrophages and blood mononuclear cells present in the bronchoalveolar lavage of inflamed mice. Furthermore, EELr reduced MPO activity, levels of NO, IL-6, TNF-α and INF-γ, in addition to reestablishing lung integrity and reducing fibrosis, according to histological analyses. Based on the data presented here, it can be concluded that L. racemosa leaves are a source of phenolic compounds and have antioxidant and anti- inflammatory activity, with low toxicity.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4378076001644297pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

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