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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62329

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorPRYSTHON, Ângela Freire-
dc.contributor.authorSAMPAIO, Leon Orlanno Lôbo-
dc.date.accessioned2025-04-15T19:36:50Z-
dc.date.available2025-04-15T19:36:50Z-
dc.date.issued2024-03-11-
dc.identifier.citationSAMPAIO, Leon Orlanno Lôbo. Legados coloniais: um mapeamento das figuras da branquitude e das relações de colonialidade no cinema brasileiro contemporâneo. 2024. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62329-
dc.description.abstractNa última década (2010-2020), a problemática racial despontou como uma das linhas de força do cinema brasileiro, ganhando centralidade, principalmente, em obras alusivas ao evento da colonização e aos legados coloniais. Neste conjunto de filmes bastante heterogêneo, desde narrativas de horror e terror até dramas sociais e romances, um dos focos se concentrou no universo da branquitude (Bento; Shucman; Sovik), no qual se constatou uma série de disputas e tensões em torno dos territórios. A casa-grande, celebrada por Gilberto Freyre como o lugar de formação social, cultural e política das famílias patriarcais no período escravocrata, teve destaque em muitos desses filmes. Mesmo nas obras em que ela não figura, seu vulto histórico se esboça, através de formas arquitetônicas atualizadas (sobrados, latifúndios, mansões, apartamentos de luxo). Nessas espacialidades, observa-se uma miríade de relações de parentesco e de trabalho, que deixam entrever emoções e condutas afins entre as personagens brancas, tais como soberba, culpa, medo, desejo, entre outras. A partir de um método que mobiliza, de um lado, uma abordagem discursiva (Shohat e Stam) e, do outro, uma abordagem interessada nas cargas afetivas das imagens (Warburg; Didi-Huberman; Bruno), busco mapear estas figuras brancas e suas relações com a alteridade, bem como os gestos e formas que se repetem entre os filmes e que dão a ver alguns dos traços sobreviventes de colonialidade (Quijano; Segato). Dirigidos por cineastas brancos e brancas, essas obras enfatizam, sobretudo, os privilégios da branquitude, suas redes de afeto e proteção, mas também os constrangimentos e conflitos sublimados no interior das habitações, produzidos pelo convívio forçado entre patrões e empregados. Além disso, percebe-se uma série de temores, fantasias sexuais e práticas violentas, filmadas algumas vezes de modo a reiterar o discurso colonial, seja pela assimilação de determinadas hierarquias raciais na composição, pela aderência sensível aos protagonistas brancos e/ou pelo acionamento de alguns estereótipos dos/as Outros/as raciais.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCinema Brasileiropt_BR
dc.subjectColonialidadept_BR
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.titleLegados coloniais: um mapeamento das figuras da branquitude e das relações de colonialidade no cinema brasileiro contemporâneopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0881829128714791pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8839343621880140pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Comunicacaopt_BR
dc.description.abstractxEn la última década (2010-2020), varias películas del cine brasileño abordaron el acontecimiento de la colonización y los legados coloniales. En este conjunto heterogéneo de obras, desde narrativas de terror hasta dramas sociales y romances, uno de los focos estuvo en el universo de la blanquitud (Bento; Shucman; Sovik), donde el espectador ha podido observar una serie de disputas y tensiones en torno a los territorios. La casa grande, celebrada por Gilberto Freyre como el lugar de formación social, cultural y política de las familias patriarcales durante el período de la esclavitud, ocupó un lugar destacado en muchas de estas películas. Incluso en las obras en las que no aparece, se perfila su figura histórica, a través de formas arquitectónicas actualizadas (fincas, mansiones, apartamentos de lujo). En estas espacialidades se observan un sinfín de relaciones de parentesco y de trabajo, que revelan emociones y comportamientos similares entre los personajes blancos, como el orgullo, la culpa, el miedo, el deseo, entre otros. Utilizando un método que moviliza, por un lado, un enfoque discursivo (Shohat y Stam) y, por el otro, una base fenomenológica, interesada en las cargas afectivas de las imágenes (Warburg; Didi- Huberman; Bruno), busco mapear estas figuras blancas y sus relaciones con la alteridad, así como los gestos y formas que se repiten entre las películas y que revelan algunas de las huellas sobrevivientes de la colonialidad (Quijano; Segato). Dirigidas por cineastas blancos y blancas, estas obras enfatizan, sobre todo, los privilegios de la blanquitud, sus redes de afecto y protección, pero también las limitaciones y conflictos sublimados dentro de los hogares, producidos por la convivencia forzada entre empleadores y empleados. Además, se pueden ver una serie de miedos, fantasías sexuales y prácticas violentas, a veces filmadas para reiterar el discurso colonial, ya sea mediante la asimilación de determinadas jerarquías raciales en la composición, mediante una adhesión sensible a los protagonistas blancos y/o mediante la activación de algunos estereotipos de Otros racialespt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Comunicação

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