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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62345

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Título: Evolução temporal e distribuição das causas de mortalidade pouco úteis (códigos garbage) em menores de um ano no estado de Pernambuco (2006 a 2022)
Autor(es): ALBUQUERQUE, Williany Joycielle da Silva
Palavras-chave: Mortalidade infantil; Causa básica de morte; Registros de mortalidade
Data do documento: 10-Abr-2025
Citação: ALBUQUERQUE, Williany Joycielle da Silva. Evolução Temporal de Distribuição das Causas de Mortalidade Pouco Úteis (Códigos Garbage) em menores de um ano no estado de Pernambuco (2006 a 2022). 2025. 31 f. TCC (Graduação em Saúde Coletiva) - Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Abstract: Os Códigos Garbage (CG) se referem às causas de morte mal definidas, comprometendo a utilidade dessas informações para a saúde pública, seja por falta de assistência adequada ou por diagnósticos imprecisos. O uso de CG no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) prejudica a qualidade dos dados de óbito, bem como a redução dessas causas mal definidas, que é um indicador relevante para avaliar a melhoria na qualidade dos registros e na formulação de políticas de saúde. Desde 2005, o Ministério da Saúde implementou programas para aprimorar esses registros, os quais possibilitaram a correta classificação das causas de óbito, especialmente se tratando de informações relevantes para crianças, que é um grupo que enfrenta mudanças significativas nas causas de morte. Nessa perspectiva, determina-se que o objetivo dessa pesquisa é analisar a evolução temporal e a distribuição das causas de mortalidade pouco úteis em crianças residentes no estado de Pernambuco entre 2006 e 2022. Assim, realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e ecológico sobre as causas pouco úteis de mortalidade em menores de 1 ano em Pernambuco (2006–2022), utilizando dados do SIM (TabNet/DATASUS), cuja causa básica de óbito se enquadra nos Códigos Garbage (CG), conforme classificação do Estudo da Carga Global de Doenças (Global Burden of Disease – GBD, 2015). Desse modo, a proporção de CG foi calculada em relação ao total de óbitos; a tendência temporal foi analisada por joinpoint regression, e a distribuição espacial, mapeada por quartis em dois períodos (2006–2014 e 2015–2022). Dos óbitos em menores de 1 ano, 3,09% foram classificados como CG. A tendência geral mostrou declínio não significativo, com padrões distintos: aumento das causas terminais (Tipo 3) e redução das causas mal definidas (Tipo 5) até 2017, seguido de tendência de alta. A análise espacial revelou que municípios do Agreste e Sertão tiveram proporções mais altas que os da Região Metropolitana do Recife e Litoral, refletindo desigualdades no acesso à saúde e na capacitação para preenchimento adequado da declaração de óbito. Apesar da redução das causas mal definidas, o aumento das causas terminais e as disparidades regionais evidenciam desafios na qualidade dos registros. Portanto, os resultados reforçam a necessidade de capacitação profissional, vigilância epidemiológica territorializada e políticas públicas direcionadas às áreas mais vulneráveis. Melhorar a precisão dos dados é essencial para planejar intervenções eficazes na redução da mortalidade infantil em Pernambuco.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62345
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Saúde Coletiva

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