Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62458
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | CANUTO, Raquel | - |
dc.contributor.author | CLARK, Sabrina Gomes Ferreira | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-22T18:27:45Z | - |
dc.date.available | 2025-04-22T18:27:45Z | - |
dc.date.issued | 2024-12-19 | - |
dc.identifier.citation | CLARK, Sabrina Gomes Ferreira. Tem de quê?: avaliação do comércio de alimentos em escolas públicas e privadas de capitais brasileiras. 2024. Tese (Doutorado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62458 | - |
dc.description.abstract | CLARK, Sabrina Gomes Ferreira. TEM DE QUÊ?: avaliação do comércio de alimentos em escolas públicas e privadas de capitais brasileiras. 2024. 192f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. Introdução: O ambiente alimentar escolar inclui serviços não comerciais e comerciais, formais e informais, em que há alimentos disponíveis para obtenção e consumo dentro e fora da escola. Objetivo: Avaliar o comércio de alimentos e bebidas no ambiente escolar brasileiro, nos contextos privado e público, com relação aos aspectos sociais, de disponibilidade, das características de processamento de alimentos. Método: Trata-se de um estudo transversal e ecológico em três eixos. No primeiro, descrevemos o ambiente alimentar comunitário no entorno de escolas públicas e privadas de Recife, através do georreferenciamento de estabelecimentos formais no buffer de 400m. No segundo, avaliamos o ambiente alimentar organizacional de escolas privadas de Recife e Porto Alegre por meio de dados secundários dos estabelecimentos formais e auditoria em cantinas escolares e ambulantes no entorno escolar. No terceiro, auditamos e caracterizamos ambulantes no entorno de escolas privadas das capitais brasileiras e do Distrito Federal. Para auditorias em cantinas e ambulantes, aplicou-se um questionário validado para aspectos sobre o funcionamento, os alimentos e a força de trabalho. No primeiro eixo conduzimos Análise de Componentes Principais para a aglomeração dos estabelecimentos e regressão linear múltipla para a associação entre padrões de estabelecimentos, categoria administrativa e vulnerabilidade em saúde. No segundo, aplicamos o teste de Kruskal-Wallis para a distribuição dos estabelecimentos por renda e, no terceiro, para comparações por macrorregião e porte. Resultados: Identificamos dois padrões de agrupamento de varejo de alimentos no entorno de 1007 escolas públicas e privadas em Recife, sendo o padrão de grandes redes comerciais inversamente associado aos setores censitários com maior vulnerabilidade (β -0,32; IC95% 0,45; -0,18) e positivamente associado às escolas privadas (β 0,15; IC95% 0,030; 0,27). Sobre o ambiente organizacional escolar de Recife (n=120) e Porto Alegre (n=60), em áreas de menor renda predominavam ultraprocessados nas cantinas (p = < 0,001) e alimentos saudáveis no entorno formal (p = 0,02) de Recife. 10 Nas áreas de maior renda, as cantinas recifenses eram estabelecimentos mistos (p = 0,01) e no entorno formal prevaleceram ultraprocessados (p = 0,02). Diferentemente de Recife, onde não há regulamentação, em Porto Alegre a renda não foi associada. Para o Brasil (n=699), foi traçado, pela primeira vez, o perfil de informais majoritariamente homens (57,8%), negros (68,8%), com ensino médio completo, que subsistiam da informalidade (91,4%), em carrinhos e barracas, por falta de oportunidade no mercado formal (52,5%). No entorno de escolas privadas, eles comercializavam água, refrigerante, guloseimas e salgadinho, com pelo menos o dobro de opções de ultraprocessados (2,17; IC95% 1,90; 2,45) em relação aos alimentos saudáveis. A razão de alimentos ultraprocessados sobre alimentos e preparações in natura/minimamente processados variou entre o Nordeste (3,32; IC95% 2,88; 3,75), como o pior cenário, e o Sul (0,21; IC95% 0,05; 0,37), como o melhor. Conclusão: A comercialização de alimentos ultraprocessados dominou a cultura alimentar, historicamente difundida pela comida de rua, a partir da praticidade e disponibilidade de lanches. A renda do setor censitário da escola, o posicionamento institucional das escolas e a vigência de medida regulatória local demonstraram efeito sobre o ambiente alimentar escolar. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | embargoedAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Ambiente alimentar | pt_BR |
dc.subject | Alimentos ultraprocessados | pt_BR |
dc.subject | Comida de rua | pt_BR |
dc.title | Tem de quê? : avaliação do comércio de alimentos em escolas públicas e privadas de capitais brasileiras | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | OLIVEIRA, Juliana Souza | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4312092180086691 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3356700556643498 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Nutricao | pt_BR |
dc.description.abstractx | Introduction: The school food environment includes non-commercial and commercial, formal and informal services, where food is available for purchase and consumption inside and outside the school. Objective: To evaluate the sale of food and beverages in the Brazilian school environment, in the private and public contexts, in relation to social aspects, availability, and food processing characteristics. Method: This is a cross-sectional and ecological study with three axes. In the first, we describe the community food environment around public and private schools in Recife, through the georeferencing of formal establishments in the 400m buffer. In the second, we evaluate the organizational food environment of private schools in Recife and Porto Alegre through secondary data from formal establishments and an audit of school cafeterias and street vendors in the school environment. In the third, we audit and characterize street vendors in the vicinity of private schools in Brazilian capitals and the Federal District. For audits of canteens and street vendors, a validated questionnaire was applied to assess aspects of operation, food, and workforce. In the first axis, we conducted Principal Component Analysis for the clustering of establishments and multiple linear regression for the association between establishment patterns, administrative category, and health vulnerability. In the second, we applied the Kruskal-Wallis test for the distribution of establishments by income, and in the third, for comparisons by macroregion and size. Results: We identified two patterns of food retail clustering around 1,007 public and private schools in Recife, with the pattern of large commercial chains being inversely associated with the census tracts with greater vulnerability (β -0.32; 95%CI 0.45; -0.18) and positively associated with private schools (β 0.15; 95%CI 0.030; 0.27). Regarding the organizational environment of schools in Recife (n=120) and Porto Alegre (n=60), ultra-processed foods predominated in the cafeterias in lower-income areas (p = <0.001) and healthy foods predominated in the formal environment (p = 0.02) in Recife. In the higher-income areas, the cafeterias in Recife were mixed establishments (p = 0.01) and in the formal environment ultra- processed foods prevailed (p = 0.02). Unlike Recife, where there is no regulation, income was not associated in Porto Alegre. For Brazil (n=699), the profile of informal workers was outlined for the first time, mostly men (57.8%), black (68.8%), with complete secondary education, who subsisted informally (91.4%), in carts and stalls, due to a lack of opportunities in the formal market (52.5%) was outlined for the first 12 time. In the vicinity of private schools, they sold water, soft drinks, sweets, and snacks, with at least twice as many ultra-processed options (2.17; 95%CI 1.90; 2.45) compared to healthy foods. The ratio of ultra-processed foods to natural/minimally processed foods and preparations varied between the Northeast (3.32; 95%CI 2.88; 3.75), as the worst scenario, and the South (0.21; 95%CI 0.05; 0.37), as the best. Conclusion: The sale of ultra-processed foods dominated the food culture, historically spread by street food, based on the convenience and availability of snacks. The income of the school's census tract, the institutional positioning of the schools, and the validity of local regulatory measures demonstrated an effect on the school food environment. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/6294708400232005 | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Nutrição |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Sabrina Gomes Ferreira Clark.pdf Artículo embargado hasta 2026-04-18 | 3,96 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir Item embargoed |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons