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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62586

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLAURENDON, Candy Estelle Marques-
dc.contributor.authorSILVA, Genilda Karla Nobre da-
dc.date.accessioned2025-04-24T20:58:54Z-
dc.date.available2025-04-24T20:58:54Z-
dc.date.issued2024-08-23-
dc.identifier.citationSILVA, Genilda Karla Nobre da. Concepções de estudantes e professores sobre educação financeira e seus diferentes contextos. 2024. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62586-
dc.description.abstractO presente trabalho tem por objetivo investigar as concepções de estudantes e professores acerca da Educação Financeira (EF) e seus possíveis usos e/ou funções em diferentes contextos. Partindo dos estudos que investigam a relação entre a matemática escolar e a matemática do cotidiano, e considerando a recente obrigatoriedade do ensino escolar da Educação Financeira, questionou-se a relação entre a sua aplicação em ambiente extraescolar e o ensino desta no contexto escolar. Além de pautas sobre consumo e finanças, a Educação Financeira deve incluir discussões acerca de tópicos como dignidade humana, salário-mínimo, trabalho, questões ambientais, endividamento e marketing. Para além de sua visão como consumidor, a Educação Financeira Escolar percebe o estudante enquanto cidadão em aprendizagem, propondo uma reflexão sobre os elementos relacionados ao consumo consciente, tomada de decisão e sustentabilidade. Como parte importante do processo de desenvolvimento do sujeito, a concepção se forma a partir de suas experiências e influencia suas ações diante de diversos contextos, inclusive na forma de ensinar do professor e na aprendizagem por parte do estudante. Para investigar as concepções sobre educação financeira, foram selecionados 30 estudantes e 30 professores dos anos finais do ensino fundamental de escolas públicas estaduais da Região Metropolitana do Recife. O instrumento metodológico adotado foi a entrevista semiestruturada, partindo de uma pergunta-chave: “para que serve a educação financeira?”, além de outras perguntas adicionais, em particular “o que é educação financeira escolar?”, direcionada apenas aos docentes. Após a classificação das respostas em quatro tipos - Tipo 1 - usos extraescolares, Tipo 2 - usos acadêmicos e/ou profissionais, Tipo 3 - formação cidadã e o bem-estar individual, a análise quantitativa revelou que os dois grupos associavam de forma mais frequente a Educação Financeira aos usos extraescolares. Uma análise qualitativa mais detalhada apresentou os contextos aos quais os participantes associavam esta temática, quais sejam acadêmico, profissional, de transação comercial, doméstico e público. Mais frequentemente, os estudantes a relacionam ao dinheiro, ao passo que os professores a entendem, também, como possibilidade de transformação de vida. No que tange à pergunta “o que é Educação Financeira Escolar?”, a maioria dos professores entrevistados respondeu que ela deve abordar questões cotidianas dentro da sala de aula, não reconhecendo as diferenças entre esta e a Educação Financeira. Concluiu-se que, no escopo limitado de participantes, os professores e estudantes atribuem um caráter mais utilitarista à Educação Financeira, associando ao seu contexto extraescolar, ainda que os docentes saibam reconhecer este campo como necessário para favorecer uma vida financeira mais estável para seus estudantes. Destaca-se, por fim, a importância de integrar estes conhecimentos de forma transversal na formação dos professores.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectConcepçãopt_BR
dc.subjectEducação financeirapt_BR
dc.subjectUsos e funçõespt_BR
dc.subjectEscolarpt_BR
dc.subjectExtraescolarpt_BR
dc.titleConcepções de estudantes e professores sobre educação financeira e seus diferentes contextospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coLAUTERT, Sintria Labres-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7054065410080769pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6050113733387823pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologia Cognitivapt_BR
dc.description.abstractxO presente trabalho tem por objetivo investigar as concepções de estudantes e professores acerca da Educação Financeira (EF) e seus possíveis usos e/ou funções em diferentes contextos. Partindo dos estudos que investigam a relação entre a matemática escolar e a matemática do cotidiano, e considerando a recente obrigatoriedade do ensino escolar da Educação Financeira, questionou-se a relação entre a sua aplicação em ambiente extraescolar e o ensino desta no contexto escolar. Além de pautas sobre consumo e finanças, a Educação Financeira deve incluir discussões acerca de tópicos como dignidade humana, salário-mínimo, trabalho, questões ambientais, endividamento e marketing. Para além de sua visão como consumidor, a Educação Financeira Escolar percebe o estudante enquanto cidadão em aprendizagem, propondo uma reflexão sobre os elementos relacionados ao consumo consciente, tomada de decisão e sustentabilidade. Como parte importante do processo de desenvolvimento do sujeito, a concepção se forma a partir de suas experiências e influencia suas ações diante de diversos contextos, inclusive na forma de ensinar do professor e na aprendizagem por parte do estudante. Para investigar as concepções sobre educação financeira, foram selecionados 30 estudantes e 30 professores dos anos finais do ensino fundamental de escolas públicas estaduais da Região Metropolitana do Recife. O instrumento metodológico adotado foi a entrevista semiestruturada, partindo de uma pergunta-chave: “para que serve a educação financeira?”, além de outras perguntas adicionais, em particular “o que é educação financeira escolar?”, direcionada apenas aos docentes. Após a classificação das respostas em quatro tipos - Tipo 1 - usos extraescolares, Tipo 2 - usos acadêmicos e/ou profissionais, Tipo 3 - formação cidadã e o bem-estar individual, a análise quantitativa revelou que os dois grupos associavam de forma mais frequente a Educação Financeira aos usos extraescolares. Uma análise qualitativa mais detalhada apresentou os contextos aos quais os participantes associavam esta temática, quais sejam acadêmico, profissional, de transação comercial, doméstico e público. Mais frequentemente, os estudantes a relacionam ao dinheiro, ao passo que os professores a entendem, também, como possibilidade de transformação de vida. No que tange à pergunta “o que é Educação Financeira Escolar?”, a maioria dos professores entrevistados respondeu que ela deve abordar questões cotidianas dentro da sala de aula, não reconhecendo as diferenças entre esta e a Educação Financeira. Concluiu-se que, no escopo limitado de participantes, os professores e estudantes atribuem um caráter mais utilitarista à Educação Financeira, associando ao seu contexto extraescolar, ainda que os docentes saibam reconhecer este campo como necessário para favorecer uma vida financeira mais estável para seus estudantes. Destaca-se, por fim, a importância de integrar estes conhecimentos de forma transversal na formação dos professores.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/1825422952986771pt_BR
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