Jeronymo Villela de Castro Tavares

Abstract

Nascido em 8 de outubro de 1815, bacharelou-se pela Academia Jurídica de Olinda em 1835, mesmo ano em que recebeu o título de Doutor, tentou concurso para professor substituto na Academia, mas, por contar apenas 20 anos, não pôde concorrer. Aprovado em outros concursos, só em 1844 foi nomeado, provavelmente por motivos políticos. Foi também vice-diretor do Colégio de Órfãos de Olinda (1834); promotor público das comarcas de Bonito, Rio Formoso e Garanhuns; e secretário da Presidência da Paraíba (1838). Participou da Revolução Praieira (1848), sendo condenado à prisão. Libertado, exerceu a advocacia no foro do Recife e assumiu o cargo de diretor-geral da Instrução Pública (1859). Manteve atividade jornalística, colaborando em periódicos como: Regeneração, Aurora, Guarda Nacional, A Tempestade, Vapor da Califórnia, Diário Novo e outros. Entre seus escritos, constam: Compêndio de Direito Eclesiástico (1853); A Serpente de Moisés, tradução 1832; Dever do Homem e do Cidadão (1833); e Poesias (1850). Faleceu em 25 de abril de 1869.