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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63634
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Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | FEITOSA, João Lucas Leão | - |
dc.contributor.author | TORRES, Francyanne Maria Martins de Souza Godoy | - |
dc.date.accessioned | 2025-06-06T15:15:59Z | - |
dc.date.available | 2025-06-06T15:15:59Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-30 | - |
dc.identifier.citation | TORRES, Francyanne Maria Martins de Souza Godoy. Efeitos do tamanho e composição de cardumes e de áreas marinhas protegidas na herbivoria por peixes recifais do Atlântico Sudoeste. 2025. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63634 | - |
dc.description.abstract | Os peixes herbívoros desempenham um papel crucial nos recifes de corais, moldando a comunidade bentônica e regulando a competição entre algas e corais por meio da herbivoria. Com base em fatores como disponibilidade de recursos alimentares, tamanho corporal e presença de cardumes, seus comportamentos e padrões de forrageamento podem variar. No Brasil, a baixa diversidade e o alto grau de endemismo dos recifes tornam essas funções ainda mais relevantes, especialmente diante da redução das populações de herbívoros devido à pressão pesqueira. Uma solução para a recuperação dessas populações é a criação de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs). Este estudo investigou dois aspectos principais: (1) como a formação de cardumes de diferentes tamanhos afeta o comportamento de forrageamento dos herbívoros, e (2) como diferentes estratégias de manejo de pesca em AMPs influenciam a herbivoria. A espécie Sparisoma axillare foi usada como modelo para analisar 303 vídeos de comportamento alimentar, avaliando se taxas de alimentação, mordidas e tempo de forrageamento variam conforme o tamanho do cardume. O estudo revelou que o tamanho do grupo influencia a intensidade da herbivoria e a escolha de habitats. Peixes em grupos maiores tendem a forragear em áreas mais expostas à predação. Estes achados oferecem uma nova perspectiva sobre a dinâmica alimentar dos peixes-papagaio e seus papéis ecossistêmicos. Em relação ao segundo ponto, o estudo comparou duas categorias de proteção em AMPs: no-take (sem pesca, como no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos) e desprotegidas (com pesca, como na Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia). Analisou-se como as taxas de alimentação e habitats utilizados para forrageamento por espécies-modelo de cada guilda (Scarus trispinosus, Sparisoma axillare, Acanthurus bahianus e Stegastes fuscus) mudam em diferentes tipos de AMPs. Observou-se que áreas protegidas apresentam maior disponibilidade e variabilidade de recursos, enquanto áreas desprotegidas têm maior dominância de corais moles, que não são usados para alimentação. As densidades de peixes herbívoros são geralmente maiores em áreas protegidas da pesca. Indivíduos de herbívoros podadores (Acanthurus bahianus) e raspadores (Sparisoma axillare) apresentam maiores taxas de mordida e tempo de forrageamento em áreas desprotegidas, mas a pressão exercida pela herbivoria é semelhante entre as áreas, variando apenas nos habitats utilizados. Os herbívoros territorialistas (Stegastes fuscus) dedicam mais tempo ao forrageamento dentro das AMPs, onde sua abundância é seis vezes maior, aumentando a pressão de herbivoria. Os herbívoros escavadores (S. trispinosus, acima de 40 cm) apresentam densidades muito baixas fora das áreas protegidas, desempenhando seu papel funcional apenas em áreas de proteção. Esses padrões evidenciam a importância da conservação e do manejo adequado das AMPs para preservar os papéis funcionais dos peixes e a saúde dos recifes de corais. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Comportamento alimentar | pt_BR |
dc.subject | Unidades de conservação | pt_BR |
dc.subject | Forrageamento | pt_BR |
dc.subject | Áreas protegidas | pt_BR |
dc.subject | Ecologia | pt_BR |
dc.subject | Pressão de herbivoria | pt_BR |
dc.title | Efeitos do tamanho e composição de cardumes e de áreas marinhas protegidas na herbivoria por peixes recifais do Atlântico Sudoeste | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | HACKRADT, Carlos Werner | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8933705795302180 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/984454907460490 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal | pt_BR |
dc.description.abstractx | Herbivorous fish play a crucial role in coral reefs by shaping the benthic community and regulating competition between algae and corals through herbivory. Their behaviors and foraging patterns can vary based on factors such as food resource availability, body size, and the presence of schools. In Brazil, the low diversity and high endemism of reefs make these functions even more relevant, especially in the face of declining herbivore populations due to fishing pressure. A solution to the recovery of these populations is the creation of Marine Protected Areas (MPAs). This study investigated two main aspects: (1) how the formation of schools of different sizes affects the foraging behavior of herbivores, and (2) how different fishing management strategies in MPAs influence herbivory. The species Sparisoma axillare was used as a model to analyze 303 videos of feeding behavior, evaluating whether feeding rates, bite rates, and foraging time vary according to school size. The study revealed that group size influences the intensity of herbivory and habitat choice. Fish in larger groups tend to forage in areas more exposed to predation. These findings offer a new perspective on the feeding dynamics of parrotfish and their ecosystem roles. Regarding the second point, the study compared two protection categories in MPAs: no-take (no fishing, as in the Abrolhos Marine National Park) and unprotected (fishing allowed, as in the Ponta da Baleia Environmental Protection Area). It analyzed how feeding rates and habitats used for foraging by model species from each guild (Scarus trispinosus, Sparisoma axillare, Acanthurus bahianus, and Stegastes fuscus) change across different types of MPAs. It was observed that protected areas have greater resource availability and variability, while unprotected areas have higher dominance of soft corals, which are not used for herbivory. Herbivore fish densities are generally higher in fishing- protected areas. Individuals of grazers (Acanthurus bahianus) and scrapers (Sparisoma axillare) show higher bite rates and foraging time in unprotected areas, but the pressure from their herbivory is similar between areas, varying only in the habitats used. Territorial herbivores (Stegastes fuscus) spend more time foraging within MPAs, where their abundance is six times greater, increasing herbivory pressure. Excavating herbivores (S. trispinosus, above 40 cm) have very low densities outside protected areas, fulfilling their functional role only in protected locations. These patterns highlight the importance of conservation and proper MPA management to preserve the functional roles of fish and the health of coral reefs. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/3575528688498303 | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Biologia Animal |
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