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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63799

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAMARAL, Ademir de Jesus-
dc.contributor.authorLUCENA, Luciano Rodolfo Ferreira de-
dc.date.accessioned2025-06-13T16:17:00Z-
dc.date.available2025-06-13T16:17:00Z-
dc.date.issued2025-02-14-
dc.identifier.citationLUCENA, Luciano Rodolfo Ferreira de. Inovações em Biodosimetria: extensão do tempo de cultura e micronúcleos na avaliação da radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata. 2025. Tese (Doutorado em Tecnologias Energéticas e Nucleares) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63799-
dc.description.abstractA dosimetria citogenética tem sido utilizada como complementar ou alternativa à dosimetria física na avaliação da dose individual absorvida em cenários que vão do monitoramento ocupacional aos incidentes radioativos. Nessas avaliações, os bioindicadores de referência são os cromossomos dicêntricos e os micronúcleos (MN) contabilizados a partir de linfócitos em amostras de sangue periférico. O uso destes biomarcadores na avaliação da radiossensibilidade individual, por outro lado, é um campo de investigação recente com potencial de permitir ajustes personalizados nos protocolos de radioterapia e a redução de efeitos colaterais, mas que ainda precisa de adaptações metodológicas e mais estudos para ser validado. Neste contexto, esta pesquisa investigou: (i) a influência do tempo de cultivo de linfócitos no Índice Mitótico, na frequência de células em primeira divisão e na estimativa de dose após irradiação de amostras de sangue com diferentes doses; e (ii) o uso do ensaio de MN na predição da radiossensibilidade individual em pacientes com câncer de próstata encaminhados à radioterapia. Na primeira investigação, amostras de sangue de voluntários saudáveis foram irradiadas com doses de 3, 5 ou 6 Gy de 60Co (1,48 kGy/h) e cultivadas in vitro por 48, 56, 68 e 72 horas. Após fixação e coloração com FPG, as células foram analisadas em microscópio óptico. Observou-se aumento de até 12 vezes no índice mitótico e de até 10 vezes na frequência de células em primeira divisão com a extensão do tempo de cultivo, especialmente em doses elevadas (5 e 6 Gy) e cultivo por 72 horas. A estimativa de dose foi consistente com a dose irradiada, variando até +0,3 Gy. Essa adaptação metodológica mostrou-se vantajosa para a biodosimetria, particularmente em cenários de altas doses e análise de radiossensibilidade. Para o estudo de radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata, amostras de sangue foram previamente irradiadas com 2,5 ou 4 Gy em acelerador linear de 6 MV (0,12 kGy/h) e cultivadas por 72 horas. Após fixação e coloração com Giemsa, as células foram analisadas em microscópio óptico. Constatou-se correlação entre as frequências de micronúcleos em linfócitos irradiados com 2,5 e 4 Gy e os sintomas gastrointestinais identificados na metade do tratamento. Para sintomas geniturinários, a correlação foi observada com a dose de 2,5 Gy na metade e no final do tratamento. Esses resultados indicam o potencial do ensaio de micronúcleos como preditor de radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata encaminhados para a radioterapia.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectRadiossensibilidade individualpt_BR
dc.subjectCitogenéticapt_BR
dc.subjectBiodosimetriapt_BR
dc.subjectLinfócitospt_BR
dc.subjectToxicidade radioinduzidapt_BR
dc.subjectMétodos preditivospt_BR
dc.titleInovações em Biodosimetria: extensão do tempo de cultura e micronúcleos na avaliação da radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstatapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coNETTO, André Maciel-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0839866523873491pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6883487078033005pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclearpt_BR
dc.description.abstractxCytogenetic dosimetry has been used as a complementary or alternative approach to physical dosimetry for assessing the individual absorbed dose in scenarios ranging from occupational monitoring to radiological incidents. In these evaluations, the reference bioindicators are chromosomal aberrations (CA) and micronuclei (MN), quantified from lymphocytes in peripheral blood samples. The use of these biomarkers to assess individual radiosensitivity, on the other hand, is a relatively recent field of investigation with the potential to enable personalized adjustments in radiotherapy protocols and reduce side effects. However, methodological adaptations and further studies are still required to validate this approach. In this context, this research investigated: (i) the influence of lymphocyte culture time on the mitotic index, the frequency of first-division cells, and the dose estimation after irradiation of blood samples with different doses; and (ii) the use of the MN assay for predicting individual radiosensitivity in prostate cancer patients undergoing radiotherapy. In the first investigation, blood samples from healthy volunteers were irradiated with doses of 3, 5, or 6 Gy of 60Co (1.48 kGy/h) and cultured in vitro for 48, 56, 68, and 72 hours. After fixation and staining with FPG, cells were analyzed using an optical microscope. An increase of up to 12-fold in the mitotic index and up to 10-fold in the frequency of first- division cells was observed with extended culture time, particularly at higher doses (5 and 6 Gy) and after 72 hours of culture. The dose estimation was consistent with the irradiated dose, varying by up to +0.3 Gy. This methodological adaptation proved advantageous for biodosimetry, especially in high-dose scenarios and radiosensitivity analysis. For the radiosensitivity study in prostate cancer patients, blood samples were pre-irradiated with 2.5 or 4 Gy in a 6MV linear accelerator (0.12 kGy/h) and cultured for 72 hours. After fixation and Giemsa staining, cells were analyzed using an optical microscope. A correlation was observed between micronucleus frequencies in lymphocytes irradiated with 2.5 and 4 Gy and gastrointestinal symptoms assessed at the midpoint of the treatment. For genitourinary symptoms, a correlation was observed with the 2.5 Gy dose at both the midpoint and the end of treatment. These results indicate the potential of the micronucleus assay as a laboratory predictor of radiosensitivity in prostate cancer patients undergoing radiotherapy.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4135778649213503pt_BR
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