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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFRANÇA, Elvis Joacir de-
dc.contributor.authorLIRA, Marcelo Belmiro Gomes de-
dc.date.accessioned2025-06-13T16:21:18Z-
dc.date.available2025-06-13T16:21:18Z-
dc.date.issued2025-02-13-
dc.identifier.citationLIRA, Marcelo Belmiro Gomes de. Biomonitoração de oligoelementos em sangue e cabelo de profissionais de saúde que atuaram na covid-19. 2025. Tese (Doutorado em Tecnologias Energéticas e Nucleares) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63800-
dc.description.abstractProgramas de biomonitoração para oligoelementos essenciais e tóxicos são fundamentais para avaliar a saúde humana e sua relação com comorbidades como infecções causadas por vírus, exemplo à COVID–19. Sendo um dos principais desafio enfrentado pelos profissionais de saúde no combate à COVID-19 o risco de contaminação, o qual ocasionou afastamentos laborais, agravamento do estado de saúde e óbitos. Ademais, esse cenário gerou significativos impactos sobre a saúde mental, manifestados por transtornos de ansiedade generalizada, distúrbios do sono e pelo medo constante de contrair a doença ou transmiti-la a colegas de trabalho e familiares. Os oligoelementos são importantes para o funcionamento adequado do sistema imunológico ajudando a reduzir o stress oxidativo e a inflamação que são comuns na infecção por COVID-19. No caso da deficiência desses nutrientes e a presença de elementos químicos tóxicos, podem comprometer a resposta imune do organismo tornando-o mais suscetível a infecções por COVID-19. Neste contexto, este estudo empregou uma metodologia de coleta e preparação de amostras de sangue que inativasse agentes infecciosos imediatamente após a coleta. Objetivou-se a determinação das concentrações de 13 oligoelementos (Ag, Al, As, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Pb, V e Zn) por meio de técnicas analíticas, avaliando sua relação com gravidade da infecção por COVID–19. Além disso foi realizada a determinação dos 13 elementos químicos em amostras de cabelo de profissionais de saúde do Hospital Otávio de Freitas na Região Metropolitana do Recife – RMR, Estado de Pernambuco, Brasil. As amostras de sangue e cabelo foram submetidas a tratamento químico com a utilização de ácido nítrico assistida por ultrassom. Materiais de referências certificados para cabelo foram submetidos aos mesmos processos para o controle da qualidade dos procedimentos analíticos. Realizou–se a determinação de elementos químicos essenciais e tóxicos no sangue total, pela Espectrometria de Absorção Atômica com Chama (FAAS) e Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite (GFAAS). A Espectrometria de Emissão Óptica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP–OES) foi utilizada para determinação elementar em amostras de cabelo. Para as concentrações no sangue, foram encontradas diferenças significativas em nível de 95% de confiança entre os três grupos em estudo: o grupo controle (profissionais sem infecção), PASC (profissionais com infecção por COVID–19 com sintomas subclínicos) e graves (pacientes sob internação). Profissionais com COVID–19 apresentam níveis circulantes no sangue mais baixos dos oligoelementos (Al, As, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Pb e V) do que os níveis presentes nos grupos de controles (saudáveis). Com relação ao status da COVID–19 e aos 13 oligoelementos neste trabalho foi constatado dinâmicas diferentes para cada grupo em estudo, apontando que as alterações fisiológicas provocadas pela infecção tiveram relação com as concentrações circundante dos elementos químicos. Para outras variáveis como a variável raça/cor, foram observadas diferenças significativas (α = 0,05) entre pretos, brancos e pardos para as concentrações dos elementos químicos (Al, As, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn). Com relação a variável idade, os oligoelementos (Ag, As, Cd, Co e Mn) apresentaram uma relação direta com aumento da idade e o aumento das concentrações circundantes no sangue. Para a variável geográfica (cidades), profissionais provenientes das cidades de Recife e Paulista apresentam as maiores concentrações dos 13 oligoelementos em amostras de sangue. Para as classes de alimentos consumidos, como exemplo aves, carne vermelha, ovos, crustáceos, leite e derivados, assim como carboidratos, não foram encontradas associações com as concentrações mais elevadas de oligoelementos tóxicos como As, Cd e Pb. O tipo sanguíneo O apresentou as maiores faixas de concentração para todos os elementos presentes neste estudo. O fator Rh não apresentou diferença significativa em nível de 95% de confiança para as concentrações dos elementos químicos. Os resultados apontaram que os elementos químicos (Ag, As, Co, Pb e V) podem ser usados como biomarcadores para casos com sintomas subclínicos, enquanto (Al, As, Cd, Cu, Fe, Mn, Mo, Ag e Zn) para casos graves. Com relação aos oligoelementos presentes nas amostras de cabelo não foi encontrado uma relação significante com o histórico dos profissionais e a infecção por COVID-19.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectOligoelementospt_BR
dc.subjectSangue totalpt_BR
dc.subjectCabelo humanopt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSaúde humanapt_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.titleBiomonitoração de oligoelementos em sangue e cabelo de profissionais de saúde que atuaram na covid-19pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coNEVES, Giselda Bezerra Correia-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6839413515136731pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1716496767364751pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclearpt_BR
dc.description.abstractxBiomonitoring programs for essential and toxic trace elements are essential for assessing human health and its relationship with comorbidities such as infections caused by viruses, such as COVID-19. One of the main challenges faced by health professionals in the fight against COVID-19 is the risk of contamination, which has led to work absences, worsening health conditions, and deaths. Furthermore, this scenario has generated significant impacts on mental health, manifested by generalized anxiety disorders, sleep disorders, and the constant fear of contracting the disease or transmitting it to coworkers and family members. Trace elements are important for the proper functioning of the immune system, helping to reduce oxidative stress and inflammation that are common in COVID-19 infection. In the case of a deficiency of these nutrients and the presence of toxic chemical elements, they can compromise the body's immune response, making it more susceptible to COVID-19 infections. In this context, this study employed a methodology for collecting and preparing blood samples that inactivated infectious agents immediately after collection. The aim of this study was to determine the concentrations of 13 trace elements (Ag, Al, As, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Pb, V, and Zn) using analytical techniques to assess their relationship with the severity of COVID-19 infection. In addition, the 13 chemical elements were determined in hair samples from healthcare professionals at the Otávio de Freitas Hospital in the Metropolitan Region of Recife, Pernambuco State, Brazil. The blood and hair samples were subjected to chemical treatment using ultrasound-assisted nitric acid. Certified hair reference materials were subjected to the same processes to control the quality of the analytical procedures. The determination of essential and toxic chemical elements in whole blood was performed by Flame Atomic Absorption Spectrometry (FAAS) and Graphite Furnace Atomic Absorption Spectrometry (GFAAS). Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry (ICP-OES) was used for elemental determination in hair samples. For blood concentrations, significant differences were found at the 95% confidence level between the three study groups: the control group (professionals without infection), PASC (professionals with COVID-19 infection with subclinical symptoms) and severe (patients under hospitalization). Professionals with COVID-19 have lower circulating blood levels of trace elements (Al, As, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Pb and V) than the levels present in the control groups (healthy). Regarding the COVID-19 status and the 13 trace elements in this work, different dynamics were observed for each study group, indicating that the physiological changes caused by the infection were related to the surrounding concentrations of the chemical elements. For other variables, such as race/color, significant differences (α = 0.05) were observed between blacks, whites and browns for the concentrations of chemical elements (Al, As, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb and Zn). Regarding the age variable, trace elements (Ag, As, Cd, Co and Mn) showed a direct relationship with increasing age and the increase in surrounding concentrations in the blood. For the geographic variable (cities), professionals from the cities of Recife and Paulista presented the highest concentrations of the 13 trace elements in blood samples. For the classes of foods consumed, such as poultry, red meat, eggs, crustaceans, milk and dairy products, as well as carbohydrates, no associations were found with higher concentrations of toxic trace elements such as As, Cd and Pb. Blood type O presented the highest concentration ranges for all elements present in this study. The Rh factor did not present a significant difference at the 95% confidence level for the concentrations of chemical elements. The results showed that chemical elements (Ag, As, Co, Pb and V) can be used as biomarkers for cases with subclinical symptoms, while (Al, As, Cd, Cu, Fe, Mn, Mo, Ag and Zn) for severe cases. Regarding the trace elements present in the hair samples, no significant relationship was found with the professionals' history and COVID-19 infection.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/5083434223248365pt_BR
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