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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63868

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Título: Espinha bífida sacral na antropologia forense: prevalência, implicações para a identificação humana e proposta de nova classificação em duas coleções osteológicas contemporâneas do nordeste brasileiro
Autor(es): MOTA, Anthony Thompson Almeida da
Palavras-chave: Espinha bífida; Sacro; Antropologia forense; Defeitos do tubo neural
Data do documento: 3-Abr-2025
Citação: MOTA, Anthony. Espinha bífida sacral na antropologia forense: prevalência, implicações para a identificação humana e proposta de nova classificação em duas coleções osteológicas contemporâneas do nordeste brasileiro. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Enfermagem – Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Abstract: A identificação humana é essencial na sociedade contemporânea, e a Antropologia Forense oferece diversas abordagens para esse processo. As osteopatologias surgem como instrumentos valiosos na identificação de restos mortais, dada a variabilidade das lesões entre indivíduos. Diante de diversas patologias decorrentes dos Defeitos no Fechamento do Tubo Neural (DFTB), que podem provocar alterações ósseas e manifestar sinais e sintomas clínicos nos indivíduos acometidos. Este estudo destaca a Espinha Bífida Sacral (EBS), uma anomalia congênita caracterizada pela falha na fusão dos arcos vertebrais. A EBS pode atuar como marcador osteológico complementar na determinação do perfil biológico, sendo bastante relevante na identificação forense. O objetivo foi avaliar a prevalência da EBS em uma coleção osteológica contemporânea e classificar o grau de abertura e fechamento dos arcos vertebrais. Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, descritiva e quantitativa. A coleta de dados foi realizada no Laboratório de Identificação Humana e Osteologia Forense (LIHOF) e no Laboratório de Antropologia e Osteologia Forense (LAOF), ambos da Universidade Federal de Pernambuco. A classificação da EBS seguiu os seguintes critérios: Grau 0 (lâminas bem formadas), Grau I (imperfeição em uma vértebra sacral), Grau II (imperfeição em duas vértebras sacrais) e Grau III (imperfeição em três vértebras sacrais). Ossadas com sacro incompleto ou com desgaste que comprometesse a análise foram excluídas, assim como casos envolvendo apenas S4 e S5, devido ao risco de interpretações. Foram analisados 221 sacros, sendo 138 masculinos e 83 femininos. A EBS foi identificada em 33 casos (25 masculinos e 8 femininos). As regiões mais acometidas foram S1 e S1-S4 nos homens e S1 e S3 nas mulheres. O teste qui-quadrado indicou associação significativa entre sexo e EBS (p = 0,041; Phi = 13,7%). Esses achados ressaltam a EBS como marcador osteológico complementar na Antropologia Forense e sugerem a necessidade de estudos adicionais para explorar sua relação com o perfil biológico.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63868
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Enfermagem

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