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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64154

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGOMES, Gustavo Manoel da Silva-
dc.contributor.authorMOURA, Tatiana Rodrigues de-
dc.date.accessioned2025-07-07T19:43:28Z-
dc.date.available2025-07-07T19:43:28Z-
dc.date.issued2024-11-21-
dc.identifier.citationMOURA, Tatiana Rodrigues de. "Faz um lambedor para essa menina!" decolonizando o ensino de história a partir dos saberes tradicionais sobre as plantas. 2024. Dissertação (Mestrado Ensino de História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64154-
dc.description.abstractEste trabalho tem o objetivo de apresentar uma metodologia de Ensino de História inspirada nos saberes e usos tradicionais das Plantas a fim de desenvolver um trabalho que atenda aos Componentes Curriculares de História de Pernambuco, às Habilidades da BNCC e aos debates de uma proposta pedagógica Decolonial. Nesse sentido, busca efetivar princípios das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que determinam a obrigatoriedade da inclusão da História e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas no âmbito do currículo escolar. Partimos da crítica de que as perspectivas da colonialidade são reestabelecidas através das estruturas sociais e defendemos que é de fundamental importância que professores de História se mantenham atentos a esses debates para que possam desconstruir os padrões estruturais do racismo. Para efetivar esse compromisso, acreditamos, é possível valer-se da proposta da Pedagogia Decolonial. Tradicionalmente os usos tradicionais das plantas formam um conteúdo muito relacionado às áreas das ciências naturais, particularmente, da biologia vegetal e da botânica. Embora, podemos compreender que as plantas estão em nossa construção histórica como sujeitos por meio de diversas motivações e processos, seja através dos conhecimentos que aprendemos com nossos antepassados, através de ritos religiosos, das benzedeiras, dos bons hábitos alimentares, da ornamentação, do autocuidado com as ervas, nas produções de chás, lambedores, garrafadas e até mesmo através da indústria farmacêutica. Dessa maneira, sugerimos que esses conteúdos sejam tomados como saberes historicamente construídos e artefatos de memórias coletivas de diferentes comunidades. Essa leitura histórica nos possibilita a construção de um trabalho interdisciplinar no qual professores e estudantes desenvolvam uma educação decolonial, ou seja, disposta a combater os efeitos da colonialidade do poder, do saber e do ser. A intenção é pensar e exercitar um Ensino de História que não esteja mais baseado nos valores que certifiquem a colonialidade estabelecida pelas relações raciais desiguais e hierárquicas, mas que, contrariamente, procure decolonizar o nosso pensamento. Portanto, discutir os conhecimentos tradicionais sobre as plantas no Ensino de História, possibilita aos jovens acessarem outras formas de conhecer sobre nosso passado e presente, com outro olhar, com outro sentir, com outro saber, desconstruindo o colonialismo e o epistemicídio e reconstruindo memórias que estão sendo apagadas com as relações capitalistas e as produções subjetivas experienciadas numa cosmologia ocidental e capitalista. E para desenvolver uma educação decolonial pensamos em apresentar uma sequência didática como produto, construindo para os professores um passo a passo em como utilizar as Plantas Tradicionais no Ensino de História, como elas podem construir um ensino decolonial, ao ponto de que possamos contribuir para uma percepção integrada e holística da Educação e da História.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectEnsino de históriapt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subjectSaberes tradicionais sobre as plantaspt_BR
dc.title"Faz um lambedor para essa menina!" decolonizando o ensino de história a partir dos saberes tradicionais sobre as plantaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5511870618431215pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5701200319717430pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (PROFHISTÓRIA)pt_BR
dc.description.abstractxEste trabajo tiene como objetivo presentar una metodología de Enseñanza de la Historia inspirada en los conocimientos y usos tradicionales de las Plantas para desarrollar un trabajo que responda a los Componentes Curriculares de la Historia de Pernambuco, las Habilidades del BNCC y los debates de una propuesta pedagógica Decolonial. En este sentido, busca implementar los principios de las leyes 10.639/2003 y 11.645/2008 que determinan la inclusión obligatoria de la Historia y la cultura de los pueblos afrodescendientes e indígenas dentro del ámbito del currículo escolar. Partimos de la crítica de que las perspectivas de colonialidad se restablecen a través de estructuras sociales y sostenemos que es de fundamental importancia que los profesores de Historia permanezcan atentos a estos debates para que puedan deconstruir los patrones estructurales del racismo. Para hacer efectivo este compromiso, creemos que es posible hacer uso de la propuesta de la Pedagogía Decolonial. Tradicionalmente, los usos tradicionales de las plantas forman contenidos estrechamente relacionados con las áreas de las ciencias naturales, particularmente la biología vegetal y la botánica. Si bien, podemos entender que las plantas están en nuestra construcción histórica como sujetos a través de diferentes motivaciones y procesos, ya sea a través de los conocimientos que aprendimos de nuestros antepasados, a través de ritos religiosos, curanderos, buenos hábitos alimentarios, ornamentación, autocuidado con hierbas, en la producción de tés, lickers, botellas e incluso a través de la industria farmacéutica. De esta manera, sugerimos que estos contenidos sean tomados como conocimientos históricamente construidos y artefactos de memorias colectivas de diferentes comunidades. Esta lectura histórica permite construir un trabajo interdisciplinario en el que docentes y estudiantes desarrollen una educación decolonial, es decir dispuesta a combatir los efectos de la colonialidad del poder, el saber y el ser. La intención es pensar y practicar una Enseñanza de la Historia que ya no se base en valores que certifiquen la colonialidad que establecen las relaciones raciales desiguales y jerárquicas, sino que, por el contrario, busque descolonizar nuestro pensamiento. Por lo tanto, discutir conocimientos tradicionales sobre plantas en la Enseñanza de la Historia permite a los jóvenes acceder a otras formas de saber sobre nuestro pasado y presente, con otra mirada, con otro sentimiento, con otro saber, deconstruyendo el colonialismo y el epistemicidio y reconstruyendo memorias que se están borrando con el capitalismo. relaciones y producciones subjetivas vividas en una cosmología occidental y capitalista. Y para desarrollar una educación decolonial, pensamos en presentar como producto una secuencia didáctica, construyendo para los docentes una guía paso a paso sobre cómo utilizar las Plantas Tradicionales en la Enseñanza de la Historia, cómo pueden construir una enseñanza decolonial, al punto de que podemos contribuir a una percepción integrada y holística de la Educación y la Historia.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado Profissional – Ensino de História

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