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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64176

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dc.contributor.advisorRAMALHO, Cristiano Wellington Noberto-
dc.contributor.authorCRUZ, Nívia Tamires de Souza-
dc.date.accessioned2025-07-08T13:07:54Z-
dc.date.available2025-07-08T13:07:54Z-
dc.date.issued2024-10-31-
dc.identifier.citationCRUZ, Nivia Tamires de Souza. Mulheres pescadoras e racismo ambiental: o impacto do racismo ambiental na vida das mulheres pescadoras do litoral sul de Pernambuco - Serrambi. 2024. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64176-
dc.description.abstractAs mulheres pescadoras encontram no mar, nos rios e estuários verdadeiros espaços de reprodução simbólica e material de seus modos de vida, em harmonia com esses ambientes. São modos de vida resistentes ao capitalismo predatório e que, na dinâmica da maré e da lua, formam um ecossistema necessário à sobrevivência de todos que precisam de um ambiente ecologicamente equilibrado. Considerando que essas mulheres e a pesca artesanal que praticam são parte dos ambientes nos quais estão inseridas, todo tipo de agressão dirigido ao mar (derramamento de petróleo, destinação de dejetos, supressão da flora), podem ser considerados agressão contra a natureza bem como a vidas dessas mulheres e suas famílias e seus trabalhos. Tais relações socioambientais constituem a vida, o trabalho e as escrevivências das pescadoras artesanais da comunidade de Serrambi, Litoral Sul pernambucano. A escrevivência - conceito forjado por Conceição Evaristo (2020) é a metodologia que melhor acolhe as narrativas dessas mulheres negras trabalhadoras da pesca, as quais contam como são afetadas, historicamente pelo veraneio e turismo e, mais recentemente pelo petróleo (2019) e pela covid (2020). Frente a estes impactos, as ínfimas ações e/ou inoperância dos poderes governamentais podem ser consideradas injustiças ambientais bem como racismo ambiental, como foi denunciado pelo movimento das mulheres pescadoras? É pertinente a utilização da Interseccionalidade para discutir a vida da pescadora artesanal de Serrambi pois esta ferramenta de análise concebe gênero, raça e classe condicionantes estruturais que posicionam, reorientam e/ou moldam às subjetividades na sociedade capitalista e opressora.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectPesca artesanalpt_BR
dc.subjectMulher pescadorapt_BR
dc.subjectRacismo ambientalpt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.titleMulheres pescadoras e racismo ambiental : o impacto do racismo ambiental na vida das mulheres pescadoras do litoral sul de Pernambuco - Serrambipt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8525078596663077pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1887328149361171pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Sociologiapt_BR
dc.description.abstractxFisherwomen find true spaces for the symbolic and material reproduction of their ways of life in the sea, rivers, and estuaries, in harmony with these environments. These are ways of life that are resistant to predatory capitalism and that, in the dynamics of the tide and the moon, form an ecosystem necessary for the survival of everyone who needs an ecologically balanced environment. Considering that these women and the artisanal fishing they practice are part of the environments in which they are inserted, all types of aggression directed at the sea (oil spills, disposal of waste , flora suppression) can be considered aggression against nature as well as the lives of these women, their families and their work. Such socio-environmental relationships constitute the life, work, and "escrevivências" (lived experiences) of the artisanal fisherwomen from the community of Serrambi, on the southern coast of Pernambuco. "Escrevivência" – a concept forged by Conceição Evaristo (2020) – is the methodology that best accommodates the narratives of these black women fishing workers, who tell how they are effect, historically affected by tourism and, more recently, by the oil spill (2019) and COVID-19 (2020). Given these impacts, can the insignificant actions and/or ineffectiveness of governmental authorities be considered environmental injustices as well as environmental racism, as denounced by the fisher women's movement? The use of intersectionality to discuss the life of the artisanal fisherwoman of Serrambi is pertinent because this analysis tool conceives gender, race, and class as structural conditioners that position, reorient, and/or shape subjectivities in capitalist and oppressive society.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Sociologia

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