Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64284

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSILVA, Marcia Vanusa da-
dc.contributor.authorALVES, João Victor de Oliveira-
dc.date.accessioned2025-07-10T13:08:00Z-
dc.date.available2025-07-10T13:08:00Z-
dc.date.issued2024-06-10-
dc.identifier.citationALVES, João Victor de Oliveira. Caracterização química, avaliação toxicológica, antinociceptiva e anti-inflamatória do óleo fixo das amêndoas de Syagrus coronata (Mart.) Becc. 2024. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64284-
dc.description.abstractO licuri (Syagrus coronata, Arecaceae) é uma palmeira nativa da Caatinga, cujo óleo fixo (ScFO) é utilizado por comunidades nordestinas com finalidades terapêuticas e alimentícias. Este estudo investigou os constituintes químicos, segurança toxicológica, efeitos antinociceptivo, antipirético e anti-inflamatórios do ScFO em modelos de inflamação aguda e crônica de artrite reumatoide. A caracterização química foi realizada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, identificando os ácidos láurico (43,64%), caprílico (11,7%) e cáprico (7,2%) como principais componentes. A toxicidade oral aguda foi avaliada em camundongos fêmeas com dose única de 2000 mg/kg, sem ocorrência de mortes ou alterações comportamentais em 14 dias. O teste de toxicidade subaguda foi conduzido em ambos os sexos com doses de 250, 500 e 1000 mg/kg por 28 dias. Não houve mortalidade ou sinais clínicos evidentes, mas observou-se alteração no consumo alimentar, hídrico e no ganho de peso em todas as doses. Análises hematológicas e bioquímicas revelaram alterações significativas com 500 e 1000 mg/kg. Os níveis de glicose diminuíram significativamente em todos os grupos tratados. Histopatologicamente, não foram identificadas alterações estruturais significativas nos órgãos estudados. Contudo, a dose de 1000 mg/kg alterou os níveis hepáticos, renais e esplênicos de MDA, SOD e CAT, indicando estresse oxidativo. Em testes antinociceptivos, o ScFO reduziu contorções abdominais em 27,07%, 28,23% e 51,78%, nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg, respectivamente. No teste da formalina, observou-se ação periférica e central, sugerindo participação dos sistemas opioidérgico e muscarínico. O teste de imersão da cauda confirmou a ação analgésica precoce. O efeito antipirético foi evidenciado com redução da febre em todas as doses após 60 minutos. O ScFO também inibiu a formação de edemas na orelha e pata, além de reduzir a migração de leucócitos e neutrófilos e os níveis de IL-1β e TNF-α em modelos de peritonite. No modelo crônico de artrite induzido por adjuvante de Freund, a dose de 100 mg/kg apresentou eficácia comparável à indometacina (4 mg/kg), sem diferença estatística significativa entre os grupos (p > 0,05). Ambos os tratamentos reduziram os níveis de TNF-α e IL-1β. Radiografias revelaram severo comprometimento articular no grupo controle, enquanto os tratados com ScFO (100 mg/kg) e indometacina exibiram menores alterações. Na análise histológica, o controle apresentou infiltrado linfocitário intenso, enquanto os grupos tratados mostraram infiltrado discreto, sendo linfoplasmocitário no grupo ScFO. Os camundongos tratados também demonstraram melhora nos comportamentos exploratórios, sugerindo benefício funcional. Conclui-se que o ScFO é seguro em dose única de 2000 mg/kg, porém o uso prolongado acima de 250 mg/kg pode gerar alterações bioquímicas e estresse oxidativo. Por outro lado, o ScFO apresentou relevantes propriedades analgésicas, antipiréticas e anti- inflamatórias, sendo eficaz na redução de dor, febre, edema e citocinas inflamatórias, além de melhorar parâmetros comportamentais em modelos agudos e crônicos de inflamação. Esses resultados indicam o potencial terapêutico do ScFO para o tratamento de condições inflamatórias, com destaque para a artrite reumatóide, embora seja necessário cautela quanto à dose e duração do uso.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectAdjuvante completo de Freundpt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subjectInflamação crônicapt_BR
dc.subjectLicuript_BR
dc.titleCaracterização química, avaliação toxicológica, antinociceptiva e anti-inflamatória do óleo fixo das amêndoas de Syagrus coronata (Mart.) Becc.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coCOSTA, Wêndeo Kennedy-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0882174483226946pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6309779105293104pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Ciencias Biologicaspt_BR
dc.description.abstractxLicuri (Syagrus coronata, Arecaceae) is a native palm found in the Caatinga phytogeographic domain. The fixed oil of licuri (ScFO) is traditionally used by communities in the Northeastern region of Brazil for both therapeutic and nutritional purposes. This study evaluated the chemical constituents, toxicological safety, antinociceptive, antipyretic, and anti-inflammatory effects of ScFO in acute and chronic models of rheumatoid arthritis. Chemical characterization was performed by gas chromatography coupled with mass spectrometry, revealing lauric (43.64%), caprylic (11.7%), and capric (7.2%) acids as the major components. Acute oral toxicity was assessed in female mice using a single dose of 2000 mg/kg, with no mortality or behavioral changes observed during a 14-day follow-up. Subacute toxicity was evaluated in male and female mice treated with repeated doses of 250, 500, and 1000 mg/kg for 28 days. No clinical signs or mortality were detected, but ScFO treatment altered food and water intake as well as body weight gain in all tested doses. Hematological and biochemical analyses revealed significant differences at 500 and 1000 mg/kg. Blood glucose levels significantly decreased in all treated groups compared to controls. Histopathological analysis showed no significant structural alterations in the organs examined. However, the 1000 mg/kg dose induced notable changes in MDA, SOD, and CAT levels in the liver, kidneys, and spleen, indicating oxidative stress. In antinociceptive assays, ScFO reduced abdominal writhing by 27.07%, 28.23%, and 51.78% at doses of 25, 50, and 100 mg/kg, respectively. In the formalin test, ScFO showed both central and peripheral activity, possibly mediated via opioid and muscarinic pathways. The tail immersion test confirmed early onset analgesic activity. ScFO also demonstrated antipyretic effects by significantly reducing fever in all tested doses within 60 minutes. Anti- inflammatory activity was confirmed in acute models by the inhibition of edema formation in the ear and paw, and by the reduction of leukocyte and neutrophil migration and pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α in the peritonitis model. In the chronic inflammation model of complete Freund’s adjuvant (CFA)-induced arthritis, the 100 mg/kg dose of ScFO was as effective as indomethacin (4 mg/kg), with no statistically significant difference (p > 0.05). Both treatments significantly reduced TNF-α and IL-1β levels. Radiographic analysis revealed severe swelling and joint deformities in the control group, whereas animals treated with ScFO or indomethacin showed mild tissue changes. Histological examination showed intense lymphocytic infiltration in the control group, while indomethacin-treated animals had mild diffuse infiltration. ScFO-treated groups exhibited mild lymphoplasmacytic infiltration with focal polymorphonuclear cells at the 100 mg/kg dose. Behavioral assessments indicated improved exploratory activity in treated groups compared to the control. In conclusion, ScFO is safe at a single oral dose of 2000 mg/kg. However, prolonged use above 250 mg/kg induced biochemical changes and oxidative stress. ScFO exhibited significant antinociceptive, antipyretic, and anti- inflammatory properties in both acute and chronic models, reducing inflammatory edema, pro-inflammatory cytokines, and improving behavioral parameters. These findings suggest the therapeutic potential of ScFO for inflammatory conditions, including rheumatoid arthritis, though dose and duration must be carefully considered.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/4906687059192370pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE João Victor de Oliveira Alves.pdf
  Item embargado até 2026-07-03
10 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons