Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64340
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | SOUZA, Denise Clementino de | - |
dc.contributor.author | SILVA, Ingrid Nascimento da | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-11T12:24:33Z | - |
dc.date.available | 2025-07-11T12:24:33Z | - |
dc.date.issued | 2025-04-10 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Ingrid Nascimento da. Relações de trabalho informal: marcas da colonialidade no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco. 2025. Dissertação (Mestrado em Gestão, Inovação e Consumo) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64340 | - |
dc.description.abstract | As relações de trabalho no Brasil, desde o período colonial, são atravessadas e marcadas por impasses constantes. No âmbito laboral, a colonialidade torna-se um fator atuante disseminado em várias práticas sociais. A informalidade, numa perspectiva colonial, surge como refúgio e estratégia de sobrevivência para muitos que ainda vivem num cenário de marginalização. Assim, o presente estudo busca analisar como as trajetórias de vida dos(as) trabalhadores(as), as relações de laborais informais nas facções e os movimentos de resistência no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco evidenciam a continuidade da colonialidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, tendo como sujeitos de investigação os(as) trabalhadores(as) informais que atuam no Polo. Para a coleta de informações, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, com a utilização de um roteiro, e observação não sistemática. A análise se consolidou através da técnica de análise de conteúdo. Quanto aos resultados notou-se profundas marcas coloniais imersas nas relações de trabalho no Polo de Confecções, elas inserem-se na inserção ao trabalho dos(as) trabalhadores(as); nos vínculos informais a partir da uma relação flexível e fluida, típicas do neoliberalismo, que reverbera em inseguranças; nas remunerações incompatíveis com o trabalho realizado; nas longas jornadas de trabalho a fim de atender às pressões capitalistas; e na ausência de segurança e saúde no âmbito laboral. Identificou-se que, embora essas características sejam comuns em análises sobre trabalho informal, a presente pesquisa destaca como a colonialidade, como estrutura histórica de hierarquização e exploração, persiste na organização das relações laborais. Em todas as fases, observou-se o fator do capitalismo sendo a engrenagem que movimenta e intensifica a lógica econômica informal do Polo, desencadeando, consequentemente, condições precárias de trabalho. Contudo, existem movimentos sociais no próprio Polo que desenvolvem ações de luta e resistência que em algumas práticas contrapõem a lógica colonial. Por fim, esta dissertação gerou contribuições para os setores sociais, econômicos e políticos, permitindo também gerar reflexões sobre a situação atual a fim de obter um futuro mais otimista aos(às) trabalhadores(às) da região. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | embargoedAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Colonialidade | pt_BR |
dc.subject | Decolonialidade | pt_BR |
dc.subject | Trabalho informal | pt_BR |
dc.subject | Confecção | pt_BR |
dc.subject | Agreste Pernambucano | pt_BR |
dc.title | Relações de trabalho informal : marcas da colonialidade no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6719350848473041 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3730642495177703 | pt_BR |
dc.publisher.program | PPrograma de Pós-Graduação em Gestão, Inovação e Consumo | pt_BR |
dc.description.abstractx | Las relaciones laborales en Brasil, desde el período colonial, han estado marcadas por constantes impasses. En el ámbito laboral, la colonialidad se convierte en un factor activo que se difunde en diversas prácticas sociales. La informalidad, desde una perspectiva decolonial, surge como refugio y estrategia de supervivencia para muchos que aún viven en un escenario de marginación. Así, el presente estudio busca analizar cómo las trayectorias de vida de los trabajadores, las relaciones laborales informales en facciones y los movimientos de resistencia en el Polo Textil Agreste de Pernambuco demuestran la continuidad de la colonialidad. Se trata de una investigación cualitativa y exploratoria que tiene como sujetos de investigación a trabajadores informales que trabajan en el Hub. Para recolectar la información se utilizaron entrevistas semiestructuradas, utilizando un guión, y observación no sistemática. El análisis se consolidó mediante la técnica de análisis de contenido. En cuanto a los resultados, se notaron profundas marcas coloniales inmersas en las relaciones de trabajo en el Polo de la Confección, ellas se insertan en la inserción de los trabajadores al trabajo; en vínculos informales basados en una relación flexible y fluida, propia del neoliberalismo, que resuena en inseguridades; en remuneración incompatible con el trabajo realizado; en largas jornadas de trabajo para hacer frente a las presiones capitalistas; y la ausencia de seguridad y salud en el trabajo. Se identificó que, si bien estas características son comunes en los análisis del trabajo informal, la presente investigación destaca cómo la colonialidad, como estructura histórica de jerarquía y explotación, persiste en la organización de las relaciones laborales. En todas las fases, el factor capitalismo fue observado como el engranaje que mueve e intensifica la lógica económica informal del Hub, desencadenando consecuentemente condiciones de trabajo precarias. Sin embargo, en el propio Eje existen movimientos sociales que desarrollan acciones de lucha y resistencia que en algunas prácticas contrarrestan la lógica colonial. Finalmente, esta tesis generó aportes al sector social, económico y político, permitiendo además reflexiones sobre la situación actual para obtener un futuro más optimista para los trabajadores de la región. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado – Gestão, Inovação e Consumo |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Ingrid Nascimento da Silva.PDF Item embargado até 2026-07-11 | 29,29 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir Item embargado |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons