Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64413
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | ADRIÃO, Karla Galvão | - |
dc.contributor.author | SANTOS, Laís Catarine Umbelino dos | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-15T14:37:45Z | - |
dc.date.available | 2025-07-15T14:37:45Z | - |
dc.date.issued | 2024-02-23 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Lais Catarine Umbelino Dos. Trilhas para uma nova trilha: narrativas e práticas de cuidado feministas no fortalecimento da política pública de saúde mental na Região Metropolitana do Recife. 2024. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64413 | - |
dc.description.abstract | As relações entre as lutas feministas e antimanicomiais se expressam na história das políticas públicas no Brasil, entrelaçando-se com os percursos dos movimentos sociais e seus processos de luta e reivindicação por direitos. A história das mulheres cis, trans e travestis e a luta antimanicomial se atravessam desde a construção sócio-histórica da loucura e suas articulações com as relações de gênero até a formação dos movimentos antimanicomiais e a estruturação dos serviços de saúde mental. Esses serviços, em grande parte, têm sido construídos e sustentados por mulheres cis, trans e travestis, seja como trabalhadoras da saúde mental, pesquisadoras ou familiares. Em meio a escancaros de desigualdades sociais, retrocessos e disputas – especialmente no contexto da pandemia da Covid-19 – a Política Pública de Saúde Mental e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem promovido, na prática, rupturas com a lógica manicomial pautada no controle, onde questões de gênero, raça, classe, sexualidade e território são latentes, evidenciando como o colonialismo, sobretudo o capitalismo se sustentam. Assim, esta dissertação objetivou analisar as atuações do Fórum de Mulheres de Pernambuco e da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco desde o contexto da pandemia da COVID-19, com foco nas formas de cuidado desenvolvidas por suas militantes e em como essas práticas contribuem para a articulação política e o fortalecimento das políticas públicas de saúde mental na Região Metropolitana do Recife/PE até o cenário atual estadual que ainda se apresenta através de uma política desmobilizadora no que se refere ao campo das políticas públicas, de maneira a construir redes de fortalecimento entre os movimentos feministas e antimanicomiais, como também entre os movimentos e a Academia. Ancoradas em metodologias etnográficas feministas contracoloniais, o trabalho contou com observações participantes e conversas, apontando para a realização de entrevistas narrativas com uma interlocutora de cada movimento. A entrevista narrativa se deu em dois momentos: 1) Para conhecer os movimentos, suas formas organizativas, suas principais pautas e formas de atuação desde a pandemia da COVID-19 e; 2) com o intuito de compreender se existem e como se dão os processos e práticas de cuidado, os tensionamentos e as ações desenvolvidas entre os movimentos feministas, bem como quais as estratégias traçadas desde o contexto pandêmico para operar em um cenário que impõe restrições e limitações às mobilizações e expressões políticas de esquerda. O material de campo foi trabalhado através da Análise Temática (AT), tendo como pano de fundo os saberes feministas decoloniais e pensamentos contracoloniais, trabalhando com a categoria analítica de campo feminista, desenvolvida por Karla Galvão Adrião (2008), para pensar as esferas (academia, governo, movimento) em que apresentam as diversas formas de articulações e incidências feministas. Assim, através das narrativas das interlocutoras, foi possível perceber, como os movimentos feministas têm se organizado de modo a repensar, desde o contexto pandêmico, suas articulações com o campo da saúde mental, seja no tocante às formas de incidir politicamente ou em estratégias de cuidado em saúde mental no movimento, entendendo enquanto frentes de lutas que se atravessam e que perpassam a história das pessoas que compõem esses espaços, articuladas com questões étnico-raciais, sexodissidentes e de classe, promovendo reflexões no tocante ao lugar dos movimentos feministas no campo da saúde mental, especialmente nas trincheiras da luta antimanicomial em Pernambuco. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FACEPE | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Movimentos feministas | pt_BR |
dc.subject | Cuidado | pt_BR |
dc.subject | Movimentos sociais | pt_BR |
dc.subject | Política pública | pt_BR |
dc.subject | Saúde mental | pt_BR |
dc.title | Trilhas para uma nova trilha : narrativas e práticas de cuidado feministas no fortalecimento da política pública de saúde mental na Região Metropolitana do Recife | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8837719160900939 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7219863925517566 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Psicologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | The relationships between feminist and anti-asylum struggles are expressed in the history of public policies in Brazil, intertwining with the trajectories of social movements and their processes of struggle and demands for rights. The history of cis, trans, and travesti women and the anti-asylum movement intersect from the socio-historical construction of madness and its articulations with gender relations to the formation of anti-asylum movements and the structuring of mental health services. These services have largely been built and sustained by cis, trans, and travesti women, whether as mental health workers, researchers, or family members. Amid glaring social inequalities, setbacks, and political disputes—especially in the context of the COVID-19 pandemic—the Public Mental Health Policy and the Psychosocial Care Network (RAPS) have, in practice, fostered ruptures with the asylum logic based on control, where issues of gender, race, class, sexuality, and territory remain central, highlighting how colonialism—especially capitalism—continues to sustain itself. Thus, this dissertation aimed to analyze the actions of the Fórum de Mulheres de Pernambuco and the Rede de Mulheres Negras de Pernambuco since the COVID-19 pandemic, focusing on the forms of care developed by their activists and how these practices contribute to political articulation and the strengthening of public mental health policies in the Metropolitan Region of Recife/PE. It also examines the current statewide scenario, which continues to be marked by a policy of demobilization concerning public policies, seeking to build networks of solidarity, and strengthening between feminist and anti-asylum movements, as well as between these movements and academia. Anchored in feminist counter-colonial ethnographic methodologies, this research involved participant observations and conversations, leading to the conduction of narrative interviews with one interlocutor from each movement. The narrative interview took place in two stages: (1) to understand the movements, their organizational structures, key agendas, and modes of action since the COVID-19 pandemic; and (2) to explore whether and how care processes and practices occur, the tensions and actions developed among feminist movements, and the strategies devised since the pandemic to operate in a scenario that imposes restrictions and limitations on left-wing political mobilizations and expressions. The field material was analyzed using Thematic Analysis (TA), drawing on decolonial feminist knowledge and counter-colonial perspectives. The research employed the analytical category of the feminist field, developed by Karla Galvão Adrião (2008), to examine the spheres (academia, government, and movements) in which different forms of feminist articulation and advocacy take place. Through the narratives of the interlocutors, it was possible to perceive how feminist movements have reorganized since the pandemic to rethink their articulations with the field of mental health—whether in terms of political advocacy or mental health care strategies within the movements themselves. These struggles intersect with the histories of those who compose these spaces and are articulated with issues of race, gender dissidence, and class, prompting reflections on the role of feminist movements in the field of mental health, particularly in the trenches of the anti-asylum struggle in Pernambuco. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Laís Catarine Umbelino dos Santos.PDF | 1,68 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons