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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64934

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorMORAES, Maria Thereza Didier de-
dc.contributor.authorBARBOSA, Thiago da Silva-
dc.date.accessioned2025-08-08T12:55:25Z-
dc.date.available2025-08-08T12:55:25Z-
dc.date.issued2025-05-29-
dc.identifier.citationBARBOSA, Thiago da Silva. Um espelho, uma concha e um sacolé de água : cinema de pernambuco, ensino de história e a experiência do ver-fazer. Dissertação (Mestrado em Ensino de História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64934-
dc.description.abstractResumo: Este trabalho propõe o cinema produzido em Pernambuco como linguagem que, ao alcance do ensino de História, figura como meio para partilha e criação visual voltada à aprendizagem, delineando temas e cenários presentes em algumas produções da nossa cinematografia para o debate, em sala de aula, de questões do tempo presente (Lohn, 2019). Tem como principal objetivo pensar ações e estratégias para ver e fazer cinema nas aulas de História a partir do cinema de Pernambuco como possibilidade pedagógica de abertura ao sensível e construção de conhecimentos históricos pautados pela experiência, entendida esta a partir do que Larrosa (2022) constrói como um não-conceito. Ao sondar a linguagem do cinema como espaço de partilha de experiências estético-visuais que se dá pelo contato com a cidade, busca compreender de que modo as experiências individuais e coletivas podem fundamentar a construção de saberes sensíveis sobre o espaço urbano, refletindo sobre o nosso lugar e as relações que estabelecemos com ele e os outros, reorganizando política e esteticamente o sistema de divisa daquilo o que é dado a sentir no mundo (Rancière, 2005). Investiga de que maneira o cinema, para além de sua função tradicional, pode configurar-se como espaço inventivo de novas imagens e narrativas históricas (White, 2001) a partir de dois movimentos fundamentais para a prática de um cinema que se aproxime de um ato de criação (Deleuze, 1999): o ver e o fazer. Ver/fazer o espaço urbano como lugar que habitamos, mas também como criação e invenção visual daquilo que imaginamos dele, num processo de feitura e refeitura de imagens que nascem como intervenção criativa no mundo a partir de dispositivos de criação, conceito discutido por Migliorin (2016) como estratégias capazes de ativar o real para a criação de novas imagens no mundo. Partindo do pressuposto de que ver e fazer filmes participam do mesmo processo criativo-imagético que produz espectadores e criadores de cinema (Bergala, 2008), e de que o trabalho com o cinema na escola não pode ser concebido sem a experiência do fazer, a metodologia seguida incluiu uma curadoria que buscou no acervo filmográfico da Cinemateca Pernambucana Jota Soares olhares para a cidade – do Recife e seus arredores – em forma de filmes produzidos pela segunda geração pós-retomada do cinema contemporâneo local. As obras fílmicas selecionadas compuseram as sessões de exibição com turmas do 9o ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Oscar Moura, rede pública do município do Jaboatão dos Guararapes, nos anos de 2023 e 2024, como operação do olhar para desnaturalizar o filme como verdade pronta e acabada sobre uma dada realidade, possível de ser pensado criativamente através do exercício ver-rever-transver (Fresquet, 2020). Essas sessões inspiraram a criação de pequenos filmes realizados por meio de dispositivos, exibidos como forma de partilhar visualidades e impressões sensíveis acerca de suas imagens, também como espaço de reflexão a partir de temas transversais/integradores elencados no Referencial Curricular do referido município. O trabalho desenvolvido pode sugerir caminhos a serem trilhados onde aprender e ensinar História através do cinema não se reduz à assimilação tecnicista de conhecimentos a serviço de uma educação pautada em transmitir e adquirir habilidades. Ademais, como proposição pedagógica que reúne as discussões e ações aqui desenvolvidas, registra e compartilha em um caderno/catálogo digital – o Pequenos artifícios para ver o mar – as atividades vivenciadas na escola como estímulos criativos aos educadores e educadoras de História, um convite à multiplicação e re-invenção dos caminhos de cinema aqui propostos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectCinema de Pernambucopt_BR
dc.subjectDispositivospt_BR
dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
dc.titleUm espelho, uma concha e um sacolé de água : cinema de pernambuco, ensino de história e a experiência do ver-fazerpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coGOMES, Gustavo Manoel da Silva-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7972284070359146pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestrado profissionalpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4791849334011701pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (PROFHISTÓRIA)pt_BR
dc.description.abstractxResumen: Este trabajo propone el cine producido en Pernambuco como un lenguaje que, al servicio de la enseñanza de la Historia, se presenta como medio para el intercambio y la creación visual orientada al aprendizaje, delineando temas y escenarios presentes en algunas producciones de nuestra cinematografía para el debate, en el aula, de cuestiones del tiempo presente (Lohn, 2019). Tiene como objetivo principal reflexionar sobre acciones y estrategias para ver y hacer cine en las clases de Historia, partiendo del cine de Pernambuco como posibilidad pedagógica de apertura a lo sensible y construcción de conocimientos históricos guiados por la experiencia, entendida esta a partir de lo que Larrosa (2022) construye como un no-concepto. Al explorar el lenguaje del cine como espacio de intercambio de experiencias estético-visuales que se da por el contacto con la ciudad, se busca comprender de qué modo las experiencias individuales y colectivas pueden fundamentar la construcción de saberes desde la sensibilidad sobre el espacio urbano, reflexionando sobre nuestro lugar y las relaciones que establecemos con él y con los demás, reorganizando política y estéticamente el sistema de división de aquello que es dado a sentir en el mundo (Rancière, 2005). Se investiga de qué manera el cine, más allá de su función tradicional, puede configurarse como espacio inventivo de nuevas imágenes y narrativas históricas (White, 2001), a partir de dos movimientos fundamentales para la práctica de un cine que se acerque a un acto de creación (Deleuze, 1999): el ver y el hacer. Ver/hacer el espacio urbano como lugar que habitamos, pero también como creación e invención visual de aquello que imaginamos de él, en un proceso de producción y re-producción de imágenes que nacen como intervención creativa en el mundo a partir de dispositivos de creación, concepto discutido por Migliorin (2016) como estrategias capaces de activar lo real para la creación de nuevas imágenes en el mundo. Partiendo del supuesto de que ver y hacer películas participan del mismo proceso creativo-imagético que produce espectadores y creadores de cine (Bergala, 2008), y de que el trabajo con el cine en la escuela no puede concebirse sin la experiencia del hacer, la metodología adoptada incluyó una curaduría que buscó en el acervo filmográfico de la Cinemateca Pernambucana Jota Soares miradas hacia la ciudad – de Recife y sus alrededores – en forma de películas producidas por la segunda generación después de la Retomada del cine contemporáneo local. Las obras fílmicas seleccionadas compusieron las sesiones de exhibición con clases del 9o año de la Educación Básica de la Escuela Municipal Oscar Moura, red pública del municipio de Jaboatão dos Guararapes, en los años 2023 y 2024, como operación de la mirada para desnaturalizar el filme como verdad cerrada y definitiva sobre una dada realidad, posible de ser pensada creativamente a través del ejercicio ver-rever-transver (Fresquet, 2020). Dichas sesiones inspiraron la creación de pequeños filmes realizados por medio de dispositivos, exhibidos como forma de compartir visualidades e impresiones sensibles sobre sus imágenes, también como espacio de reflexión a partir de temas transversales/integradores listados en el Referente Curricular del municipio mencionado anteriormente. El trabajo desarrollado puede sugerir caminos a seguir donde aprender y enseñar Historia a través del cine no se reduzca a la asimilación tecnicista de conocimientos al servicio de una educación basada en la transmisión y adquisición de habilidades. Además, como propuesta pedagógica que articula las discusiones y acciones aquí desarrolladas, se registra y comparte en un diario/catálogo digital – el Pequeños trucos para ver ele mar – las actividades vividas en la escuela como estímulos creativos a los educadores y educadoras de Historia, una invitación a la multiplicación y re-invención de los caminos de cine aquí propuestos.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/5701200319717430pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado Profissional – Ensino de História

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