Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65439

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTORRES, Rodrigo Augusto-
dc.contributor.authorBRITO, Maria Clara Gonçalves de Queiroz-
dc.date.accessioned2025-08-26T12:29:50Z-
dc.date.available2025-08-26T12:29:50Z-
dc.date.issued2025-08-06-
dc.identifier.citationBRITO, Maria Clara Gonçalves de Queiroz. Genômica populacional, conectividade e conservação do bonito listrado (Katsuwonus pelamis; Scombridae) no Oceano Atlântico. 2025. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65439-
dc.description.abstractO bonito listrado Katsuwonus pelamis, representa um dos recursos marinhos mais explorados ao redor do mundo, sendo a espécie de atum economicamente mais importante principalmente para as indústrias de enlatados. Durante este processo, ocorre a descaracterização morfológica, facilitando a ocorrência de fraudes. Apesar de a identificação das espécies ainda ser possível através do DNA, o processamento leva à degradação do material genético e a adição de diferentes substâncias dificulta a obtenção de um DNA de qualidade. O bonito listrado apresenta hábito migratório e distribuição cosmopolita, podendo ser encontrada em águas tropicais e subtropicais dos Oceanos Pacífico, Índico e Atlântico. De ciclo de vida rápido e alta fecundidade, sustenta altos tamanhos populacionais efetivos. Para fins de manejo, são considerados dois estoques pesqueiros no Oceano Atlântico coordenados pela ICCAT (Comissão Internacional para Conservação de Atuns do Atlântico): (1) Leste e (2) Oeste. Em termos de produtividade, o estoque Leste movimenta um volume significativamente maior de bonitos listrados (~ 271 mil toneladas em 2022) que o estoque Oeste (~21,4 mil toneladas em 2022). Entretanto, pouco se sabe acerca da conectividade genética entre essas regiões, o que pode comprometer o sucesso das estratégias de manejo atuais, principalmente em regiões com produtividade tão distintas. Desta forma, foi realizada uma revisão de literatura sobre os estudos genéticos do bonito listrado ao redor do mundo, indicando que, exceto pelo Oceano Índico, o bonito listrado apresenta populações altamente conectadas, havendo um gap de informação para o Oceano Atlântico. A estrutura populacional entre os dois estoques da espécie no Oceano Atlântico, definidos pela ICCAT, foi investigada a partir de dados genéticos [mitocondriais (região controle) e nucleares (íntron S7)] e genômicos (ddRADSeq). Quanto à estruturação genética, os resultados foram similares entre os marcadores, indicando altos níveis de conectividade tanto dentro do Atlântico Oeste e Leste quanto entre eles, com valores baixos e não significativos de FST, revelando que a espécie é composta por uma única população panmítica ao longo do Oceano Atlântico. A exceção foram as amostras da zona temperada, representada por Açores. Porém como os valores foram muito sutis, não há evidência para indicar um manejo separado. A biblioteca de 6271 SNPs, apresentou resultados similares aos marcadores de sequência. Por fim, foi testado um protocolo de pré-tratamento com a solução Phosphate Buffered Saline (PBS) para otimizar a qualidade do DNA extraído a partir de amostras de atum enlatados comercializados no Brasil. As amostras de atuns enlatados pré-tratadas apresentaram valores significativamente maiores (p<0,01) tanto de concentrações de DNA (média de 59,28 ng/μL) quanto de pureza (A260/A280; média de 1,81), quando comparadas com aquelas que não passaram pelo pré-tratamento (concentração média de 9,67 ng/μL; A260/A280 média de 1,52). Além disso, foram obtidas PCRs para 8 das 13 amostras, com sequenciamento de 650 pb da região barcode COI para 4 delas. Todas as amostras sem pré-tratamento falharam. Estes resultados revelam uma resposta positiva ao tratamento proposto, sugerindo sucesso em remover substâncias utilizadas no processo de enlatamento.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectAtumpt_BR
dc.subjectBonito listradopt_BR
dc.subjectEstoquespt_BR
dc.subjectFluxo gênicopt_BR
dc.subjectManejo pesqueiropt_BR
dc.titleGenômica populacional, conectividade e conservação do bonito listrado (Katsuwonus pelamis; Scombridae) no Oceano Atlânticopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6267418599802557pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6381742707422511pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Biologia Animalpt_BR
dc.description.abstractxKatsuwonus pelamis, commonly known as skipjack tuna, represents one of the most explored marine resources worldwide, being the most economically significant tuna species, mainly used by the canning industry. The removal of the morphological characters during this process favors the occurrence of fraud and mislabeling. Although the species identification can be done through DNA-based methods, the processing led to DNA degradation, and the addition of different substances and flavors makes the obtention of a DNA with good quality difficult. The skipjack tuna has a migratory habit, presenting a cosmopolite distribution, being found in tropical and subtropical waters of Pacific, Indian and Atlantic oceans. Presents a short life cycle and high fecundity, sustaining large effective populations sizes. Currently, the management strategies include two stocks in the Atlantic Ocean coordinated by the ICCAT (International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas): (1) East and (2) West. These two stocks present different productivities, where the Eastern Atlantic caught larger volumes (~271 thousand tons in 2022) than Western Atlantic (~21.4 thousand tons in 2022). However, the genetic connectivity between and within these regions is poorly understood, which can compromise management success, especially when it comes to regions with distinct productions. Thus, a literature review regarding the genetic studies of the skipjack tuna was conducted, which indicated that, except by the Indian Ocean, the species is composed by high connected populations. However, there is a information gap in the Atlantic Ocean. The genetic structure between the two current ICCAT stocks in Atlantic was investigated through genetic [mitochondrial (control region) and nuclear (first intron S7)] and genomic data. Regarding the structure, the results were similar by all markers, indicating high levels of gene flow within Western and Eastern Atlantic and between them, with low and non-significant FST values, indicating that the skipjack tuna represents a single panmictic population along the Atlantic Ocean. The exception was the temperate zone, represented by Azores samples, but, as these values were subtle, there is no evidence to indicate a separate management. The genomic data of 6271 SNPs presented similar results, reinforcing the panmixia scenario. Finally, a pre-treatment protocol with the Phosphate Buffered Saline was tested to improve the purity of the DNA extracted from canned samples. The pre-treated samples presented significantly higher DNA concentrations (average of 59.28 ng/μL) and purity (A260/A280; average of 1.81), when compared to non-pre-treated samples (average of DNA concentration of 9.67 ng/μL; average of A260/A280 1.52). Furthermore, positive PCRs were obtained for 8 of 13 pre-treated samples, and the sequencing of a fragment with 650 bp of the barcode region COI was obtained for 4 of them. All non-pre-treated samples fail. These results reveal a positive response to the proposed treatment, suggesting efficiency in removing some of the substances used in the canning process.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia Animal

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Maria Clara Gonçalves de Queiroz Brito.pdf
  Item embargado até 2026-08-26
3,59 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons