Inclusão de pessoas autistas na educação básica: panorama dos TCCs produzidos nas licenciaturas do Centro Acadêmico do Agreste.

Abstract

O presente trabalho teve como intenção, para o processo de investigação, analisar nos cursos de licenciatura em Física, Química e Matemática, os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) que tenham realizado pesquisas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Diante desse desejo, surgiu o seguinte questionamento: quais as contribuições realizadas nos TCCs dos cursos de Licenciatura em Física, Química e Matemática do CAA para o ensino de pessoas autistas? Percebemos então, a pertinência de tomar como objetivo geral: Analisar, a partir de um levantamento no repositório do Centro Acadêmico do Agreste, os trabalhos que apresentem contribuições para o ensino de ciências e matemática aos alunos com Transtorno do Espectro Autista e nesse caminhar, foi definida a abordagem qualitativa de pesquisa, com identificação e análise dos TCCs a partir do repositório do Centro Acadêmico do Agreste, mais especificamente, de três dos cursos que compõem o Núcleo de Formação Docente. A escolha de apenas três cursos deve-se ao fato da proximidade científica entre as áreas. Para tanto, ao longo do trabalho, são apresentadas leis que garantem a inclusão e o direito de um ambiente escolar inclusivo, tal como, a problemática do ensino de Ciências e Matemática para os estudantes com TEA. No Repositório Digital da UFPE/CAA, na seção do Núcleo de Formação Docente (NFD), focamos nos TCCs que abordassem a temática do autismo. A pesquisa mostrou que ainda temos uma pequena quantidade de trabalhos realizados pelos discentes na área da educação inclusiva e ainda menor, no que diz respeito ao ensino ciências e matemática que tratem sobre TEA. Desse modo, a escassez de trabalhos na área da temática central de nossa investigação, indica que precisam ser desenvolvidas, ainda, mais pesquisas, seja teórica ou de campo, para que novas formas de trabalhar o ensino inclusivo de ciências e matemática, sejam produzidas, ampliando as possibilidades de se ter uma educação inclusiva, com reconhecimento do direito a produção do conhecimento pelos estudantes atípicos.