Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66565

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRAMOS, Ana Catarina Peregrino Torres-
dc.contributor.authorMUNIZ, Eduardo de Freitas-
dc.date.accessioned2025-10-16T13:55:50Z-
dc.date.available2025-10-16T13:55:50Z-
dc.date.issued2025-04-24-
dc.identifier.citationMUNIZ, Eduardo de Freitas. Nigbati o ba i? Si igbo ti aw? N ohun ijinl?, ?? Na ?Na ti o pada si ile (quando você for para a Floresta dos Mistérios, guarde o caminho de volta para casa): nas encruzilhadas dos encontros escrevivendo as múltiplas narrativas negras que constroem o Cais do Valongo, Rio de Janeiro/RJ. 2025. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66565-
dc.description.abstractEssa dissertação tem como objetivo vocalizar as narrativas que, cotidianamente, constroem a história do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, no município do Rio de Janeiro/RJ. Localizado na região portuária da cidade do Rio de Janeiro, o Cais do Valongo foi construído em 1811 para ser o local de desembarque de africanos escravizados no Brasil e, após diversos anos soterrado e esquecido, o espaço volta a ter notoriedade depois de ser redescoberto durante obras de revitalização da região portuária em 2011, recebendo o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por sua relevância história para memória da escravidão e impacto das diásporas africanas nas Américas e no Brasil. Sendo assim, buscou-se por meio de um debate teórico baseado na formulação de pensadores negros e latino-americanos em contrarrespostas à colonialidade, em consonância às arqueologias latino-americana e afrodiaspórica construir uma possibilidade de reflexão contra hegemônica. Para além disso, os aportes da Arqueologia Pública, Comunitária e Colaborativa aliadas às abordagens metodológicas da autoetnografia e da escrevivência arqueológica possibilitaram construir uma pesquisa multivocal, que vocaliza o “eu” e o “nós” em detrimento do “outro”. Para tanto, a pesquisa apoiou-se em conversas realizadas com organizações sociais e a de pessoas negras que circulam pelo espaço, a fim de compreender como essas narrativas constroem o Cais. Assim, acredita-se que, apesar do Cais do Valongo ser um espaço que remete a dor do povo negro, o espaço vem sendo ressignificado, tornando-se símbolo de resistência, resiliência e memória das populações afrobrasileiras.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectCais do Valongopt_BR
dc.subjectArqueologia latino-americana e Afrodiaspóricapt_BR
dc.subjectArqueologia Públicapt_BR
dc.subjectAutoetnografiapt_BR
dc.subjectEscrevivência Arqueológicapt_BR
dc.titleNigbati o ba i? Si igbo ti aw? N ohun ijinl?, ?? Na ?Na ti o pada si ile (quando você for para a Floresta dos Mistérios, guarde o caminho de volta para casa): nas encruzilhadas dos encontros escrevivendo as múltiplas narrativas negras que constroem o Cais do Valongo, Rio de Janeiro/RJpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coAMARAL, Alencar Miranda-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7646877842818880pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7410159099217638pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Arqueologiapt_BR
dc.description.abstractxThis dissertation aims to vocalize the narratives that, on a daily basis, construct the history of the Cais do Valongo Archaeological Site, in the city of Rio de Janeiro/RJ. Located in the port region of the city of Rio de Janeiro, Cais do Valongo was built in 1811 to be the disembarkation site for enslaved Africans in Brazil and, after several years buried and forgotten, the space regained notoriety after being rediscovered during revitalization works of the port region in 2011, receiving the title of World Heritage Site by the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) for its historical relevance to the memory of slavery and the impact of the African diasporas in the Americas and Brazil. Therefore, we sought to conduct a theoretical debate based on the formulation of black and Latin American thinkers in counter responses to coloniality, in line with Latin American and Afro-diasporic archaeologies, to construct a possibility of counter-hegemonic reflection. In addition, the sports of Public, Community and Collaborative Archaeology combined with the methodological approaches of autoethnography and archaeological escrevivência [writing-living] made it possible to construct a multivocal research, which vocalizes the “I” and the “we” to the detriment of the “other”. To this end, the research was supported by conversations held with social organizations and black people who circulate in the space, in order to understand how these narratives construct the Cais. Thus, we believe that, although Cais do Valongo is a space that refers to the pain of black people, the space has been reinterpreted, becoming a symbol of resistance, resilience and memory of Afro-Brazilian populations.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/7410159099217638pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Arqueologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Eduardo De Freitas Muniz.pdf24,06 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons