Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7406

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPaulette Yves Rufino Dabat, Christine pt_BR
dc.contributor.authorConcepta Padovan, Mariapt_BR
dc.date.accessioned2014-06-12T18:32:03Z-
dc.date.available2014-06-12T18:32:03Z-
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.citationConcepta Padovan, Maria; Paulette Yves Rufino Dabat, Christine. As máscaras da razão : memórias da loucura no Recife durante o período do Estado Novo (1937-1945).. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7406-
dc.description.abstractO período do Estado Novo (1937-1945) caracterizou-se por um momento de organização social, baseado na moralidade e religiosidade expressadas através da família. Neste contexto, a psiquiatria encontrou espaço para seu desenvolvimento, atuando juntamente ao governo, de forma que a ordem fosse preservada a partir não mais de um simples processo de exclusão, mas da prevenção e reintegração da loucura. Este processo foi trabalhado de acordo com a teoria genealógica de Michel Foucault, que vê a loucura como algo que não possuí natureza ou essência própria, mas um sentido que lhe é conferido por determinados grupos sociais em cada período. Neste sentido, procurou-se estudar as formas pelas quais os diversos grupos sócio-culturais representantes da população do Recife viram-se alvos da perseguição policial e médica. A partir do estudos de artigos da época, elaborados pela própria psiquiatria (tanto com fins científicos como instrutivos), além dos próprios prontuários psiquiátricos (que podem fornecer informações preciosas até mesmo a partir de sua estrutura de dados), a loucura foi sendo traçada como a desobediência dos padrões estabelecidos, no que se referia a aspectos físicos (aparência), pensamentos e comportamentos. Foi possível perceber como os papéis sociais dos membros da família foram sendo traçados a partir da questão da infância; como a atuação de mulheres rebeldes mediante uma ideologia de vida que lhes era imposta foram tomadas como as principais causas de seus internamentos, além das formas que a sociedade utilizou para lidar com elas (o próprio internamento e os tratamentos corretivos que lhes eram aplicados); e como os moradores dos mangues foram sendo associados às mais diversas formas de psicopatias, que variavam do fato de viverem na marginalidade à crença em cultos de origem africana e o uso do álcool. É dentro desta perspectiva de estudo, que estes aspectos considerados inadequados e intoleráveis acabaram por se mostrar como a real vivencia da loucura (e não apenas seus aspectos orgânicos), durante o Estado Novopt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLoucurapt_BR
dc.subjectSociedadept_BR
dc.subjectEstado Novopt_BR
dc.titleAs máscaras da razão : memórias da loucura no Recife durante o período do Estado Novo (1937-1945).pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
arquivo3365_1.pdf1,93 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons